Ciclo das Quintas é a atração desta quarta-feira no Sons do Meio-Dia

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Realizado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), o projeto Sons do Meio-Dia apresenta nesta quarta-feira (18), às 12h, o show “Ciclo dos Quintas”, na Praça João Mendes (Jardim do Sapo). O show é gratuito e é uma das atrações do projeto CirculAção.

A apresentação, comandada pelo trompetista Anderson Delavéquia, levará para a praça um repertório marcado pelos clássicos instrumentais de diversos estilos musicais, como Blues, Jazz, Samba, Bossa Nova, Choro, MPB e Funk.

O projeto Sons do Meio-dia pretende oferecer a quem passa pelo centro da cidade um momento de descontração com uma apresentação musical diferente a cada semana.

“Ciclo das Quintas” é uma das atrações selecionadas na segunda edição do CirculAção, projeto que tem o objetivo de promover e descentralizar a cultura a todos os cantos da cidade.

Folia nos bairros e distritos de São José dos Campos terá nove dias

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“Alegria por toda a Cidade”, assim será o Carnaval 2015 de São José dos Campos, que contará este ano com nove dias de animação. A folia será realizada nos bairros e nos distritos, com bandas e bonecões ao som de marchinhas, samba e axé, além de escolas de samba e blocos típicos.

A programação gratuita foi organizada pela Assessoria de Eventos Oficias (AEO), da Prefeitura de São José dos Campos, em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR). A festa começa dia 9 de fevereiro (segunda-feira) e segue até dia 17. As oficinas terão início na segunda-feira (2/2).

O carnaval de São José dos Campos tem apoio das secretarias de Promoção da Cidadania, Desenvolvimento Social, Transportes, Defesa do Cidadão e Saúde, além da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Defesa Civil.

Programação completa do Carnaval

 

Segunda-feira (9 de fevereiro)

20h

Grupo Meninos do Gamt

Centro da Juventude – Parque Industrial

 

Terça-feira (10 de fevereiro)

15h

Banda Pau a Pique

Casa do Idoso Sul

 

Quarta-feira (11 de fevereiro)

15h

Banda Pau a Pique

Casa do Idoso Norte

 

20h

Apresentação da Ala Show do G.R.E.S. Dragões da Real/SJC

Centro da Juventude – Parque Industrial

 

Quinta-feira (12 de fevereiro)

18h

Banda Pau a Pique

Casa do Idoso Centro

 

18h

Bloco Pirô Piraquara – FCCR

Praça Afonso Pena

 

Sexta-feira (13 de fevereiro)

15h

Banda Pau a Pique

Casa do Idoso Leste

 

20h

Noite das Marchinhas – Núcleo Musical Velhus Novatus

Barracão do Bloco Uai Folia

Rua São Jorge – Santana – FCCR

 

Sábado (14 de fevereiro)

9h

Pirô Piraquara — FCCR

Mercadão Municipal (travessa Chico Luiz)

 

15h Matinê

Banda de Santana- FCCR

Praça de Santana

 

17h

Grupo Meninos do Gamt

Praça Clementina de Jesus (atrás da Escola Estadual Moabe Cury)

Conjunto EMHA/Jardim Colonial

 

20h

Grupo Paranga

Praça Cônego Antônio Manzi – São Francisco Xavier

 

Grupo Boneco de Pano

Praça da Igreja Matriz – Santana

 

Domingo (15 de fevereiro)

10h

Arte na Feira – Apresentação de Marchinhas – Núcleo Musical Velhus Novatus

Feira livre de Santana– FCCR

 

16h

Grupo Meninos do Gamt

Concentração no Cine Santana

 

16h – Velhus Novatus — FCCR

Concentração Vila da Rhodia

Rua São Jorge – Santana

 

16h

Grupo Gigantes do Vale

Praça Benedita Néri – Eugênio de Melo

 

17h

Matinê com som mecânico

SAMA – Motorama

 

20h

Grupo Boneco de Pano

Praça Cônego Antônio Manzi – São Francisco Xavier

 

Banda Camarine

Praça Benedita Néri – Eugênio de Melo

 

Banda Alto Astral

Praça da Igreja Matriz – Santana

 

Broco da Brabuleta

Concentração e saída-  Rua Itapetinga com Avenida Andrômeda- Satélite

 

Segunda-feira (16 de fevereiro)

15h

Tarde de Marchinhas — FCCR

Rua São Jorge (Barracão do Bloco Uai Folia)

 

17h

Meninos do Gamt

Praça 1º de Maio – Parque Novo Horizonte

 

20h

Grupo Boneco de Pano

Praça 1º de Maio – Parque Novo Horizonte

 

Banda Alto Astral

Praça Cônego Antônio Manzi – São Francisco Xavier

 

Banda Expresso Brasil

Praça Benedita Néri – Eugênio de Melo

 

Grupo Paranga

Praça da Igreja Matriz – Santana

 

Terça-feira (17 de fevereiro)

17h

Grupo Gigantes do Vale

SAMA – Motorama

 

20h

Banda Alto Astral

Praça Benedita Néri – Eugênio de Melo

 

Oficinas – FCCR

De 2 a 6 e 9 a 11 de fevereiro

15h às 22h

Pirô Piraquara

 

De 4 a 6 e 9 a 11 de fevereiro

14h às 17h

Casa de Cultura Júlio Neme

 

De 4 a 6 e 9 a 11 de fevereiro

14h às 17h

Casa de Cultura Flávio Craveiro

 

De 4 a 6 e 9 a 11 de fevereiro

14h às 17h

Casa de Cultura Rancho do Tropeiro Ernesto Villela

 

De 4 a 6 e 9 a 11 de fevereiro

14h às 17h

Casa de Cultura Eugênia da Silva

 

Dias 5, 6, 9 e 10 de fevereiro

14h às 16h

Casa do Idoso – Norte

 

Dias 4, 5, 6 e 9 de fevereiro

14h às 16h

Casa do Idoso – Sul

 

Dias 6, 9, 10 e 11 de fevereiro

14h às 16h

Casa do Idoso – Leste

 

Dias 6, 9, 10 e 11 de fevereiro

14h às 16h

Casa do Idoso –  Central

 

Oficinas de Bonecões – FCCR

7 e 8 de fevereiro

15h às 19h

Parque da Cidade – (Próximo ao Museu do Folclore)

 

7 de fevereiro

9h às 13h

COI – Espaço Mário Covas

 

11 de fevereiro

18h às 22h

Feira Noturna – (Em Frente ao Parque da Cidade)

Trupe Olho da Rua mostra sua arte em atividades na Praça Afonso Pena

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Os amantes do teatro de rua terão a oportunidade de aprender mais sobre esta arte na oficina que a Trupe Olho da Rua fará neste sábado (14), a partir das 10h, na Praça Afonso Pena, no Centro.

 

As inscrições para os interessados em participar estão abertas e devem ser feitas até esta sexta-feira (13), das 8h às 17h, na sede da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (Avenida Olivo Gomes 100 – Santana).

 

Para a oficina, os integrantes da Trupe vão abordar aspectos da peça “Arrumadinho” e os participantes deverão levar um terno e uma gravata.

 

Às 12h, a Trupe Olho da Rua vai apresentar a peça “Arrumadinho”, que conta a história de seis gerentes de vendas e suas respectivas visões de mundo e de mercado. Por meio de um jogo intenso com o público, provocam, criticam e questionam o homem moderno e sua relação patética com o trabalho. O espetáculo é uma revista épica – urbana, uma brincadeira de pular corda ou uma ode as indústrias farmacêuticas.

 

Além da oficina e da peça, a Trupe Olho da Rua montará uma exposição com 46 banners, contando por meio de retratos a trajetória do grupo de teatro. A mostra ficará na Praça Afonso Pena até 13h.

 

A Trupe Olho da Rua foi fundada em 2002, em Santos (SP). Buscando o público diretamente nas ruas, o grupo se influenciou na figura do palhaço para fazer espetáculos com instrumentos melódicos e de percussão. Entre os espetáculos do grupo estão “Pra lá de Bagdá”, “Brincadeiras de Arruar” e “Bufonarias”.

 

Todas as atividades são gratuitas. O projeto é uma parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo e tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo por meio do Programa de Ação Cultural (ProAc).

Circuito Joseense de Corrida de rua

Neste domingo será realizada a Corrida de rua do Circuito Joseense 2014.
Local: Avenida 23 de Dezembro (em frente do Poliesportivo do Cerejeiras)

Informações: http://www.minhasinscricoes.com.br/novohorizontecerejeira/2014/

Idade mínima para participação nas corridas, conforme regulamento da Confederação Brasileira de Atletismo: 14 anos (5K) e 16 anos (10K)

Não serão feitas inscrições no dia do evento.

Durante a retirada do kit, o atleta deverá entregar um quilo de alimento não perecível ao Fundo Social de Solidariedade, que distribuirá a arrecadação a entidades cadastradas.

Para a retirada do kit, é necessário apresentar o documento de identidade e entregar o comprovante da inscrição, todos originais (não serão aceitas cópias, em hipótese alguma).

 

Dia da prova: 4/5/2014 (domingo) Horário da largada: 8h30
Novo Horizonte

Cidade tem aumento de moradores de rua em 300%

Eles estão pedindo dinheiro aos motoristas nos semáforos, na porta dos estabelecimentos comerciais, dormindo nas praças do centro e nos bairros da cidade. O aumento de cerca de 300% no número de moradores em situação de rua em São José dos Campos está causando uma sensação de insegurança nos moradores. Segundo dados da secretária de Desenvolvimento Social, Rosangela Sossolote Rosim, no mês passado, foram abordadas 400 pessoas nas ruas. Até o ano passado, o número divulgado pela prefeitura era de cerca de 120 pessoas nas ruas. “Nós encontramos essas pessoas não só no centro da cidade, como nos bairros das regiões norte, sul e leste”, disse a secretária. A prefeitura relaciona o aumento a uma maior eficácia nas abordagens, mas para a população fica a sensação de que mais pessoas ocupam as ruas de São José.

O cabeleireiro Assuério Alves, proprietário de um salão de beleza no Jardim Renata, diz que tem percebido mais pedintes na praça do bairro e que eles não aceitam ajuda da prefeitura para sair das ruas.“Eles ficam bebendo, mexem com as pessoas e discutem entre eles. A gente fica com medo, pois não sabe o que pode acontecer. Quando a ronda social da prefeitura aparece, eles não aceitam ir.” No Jardim Paulista, os moradores de rua se instalaram no canteiro central da avenida Santos Dumont. Eles abordam os motoristas que estacionam na avenida para tomar conta dos carros. “Muitas vezes eles intimidam as pessoas para que elas deem dinheiro para tomar conta do carro”, disse um comerciante. Apesar dessa situação, o comerciante José Francisco Souza disse que os pedintes não incomodam as lojas. O taxista Trajano Carlos Moura, que trabalha perto do local, disse que alguns deles “fingem ser mendigos” e esperam os aposentados sair do banco, para ir pedir dinheiro. “Os aposentados têm que tomar cuidado para não serem roubados”, disse o taxista.

A moradora de rua Daniele, 34 anos, disse que São José dos Campos “é uma mãe”. Ela veio de Itanhandu, Minas Gerais, para viver nas ruas da cidade com o companheiro. Sua “casa” é uma praça atrás da rodoviária nova. “As pessoas de São José são boas, elas dão comida pra gente e não falta nada aqui”, afirmou Daniele. Já Mauro Roberto disse que sua família mora no Jardim Flamboyant, mas ele prefere ficar nas ruas. O diretor da Secretaria de Desenvolvimento Social, Marcos Valdir Silva, disse que das 400 abordagens feitas nas ruas de São José, 148 são migrantes e trecheiros, pessoas de passagem pela cidade, que geralmente estão indo para Aparecida, Caraguatatuba ou Paraty, no Rio de Janeiro. Segundo o diretor, 26 pessoas moram nas ruas da cidade. “São pessoas que não aceitam nenhum tipo de ajuda da prefeitura”, afirmou. Cerca de 80% das pessoas que estão nas ruas da cidade têm entre 18 e 59 anos e na maioria são mulheres. “Geralmente saem de casa para consumir álcool e drogas na ruas da cidade”, afirmou Silva. A Polícia Militar informou que se alguém for ameaçado pelos mendigos por tentativa de furto ou extorsão, deve ligar para o telefone 190.

Equipe da cidade retirada moradores das ruas

O frio é o pior inimigo dos moradores de rua. Ele invade silenciosa e sorrateiramente, como uma lagartixa, a noite daqueles cujo lar é apenas uma “cama de pedra”. Não raro, os desabrigados buscam no álcool e nas drogas refúgio contra o frio. Mas poucos sabem que os entorpecentes, ao invés de ajudar, tornam-se atalhos para a morte. Com a imunidade baixa, entorpecidos pelas drogas e sem proteção às baixas temperaturas, o organismo deles fica à mercê das intempéries, o que pode levá-los a morrer de frio.

Esse é um dos desafios que a Prefeitura de São José dos Campos vai enfrentar nas próximas semanas. As equipes de abordagem social tentam tirar os sem-teto das ruas, especialmente nos dias mais frios, e levá-los para o abrigo municipal. A principal arma é o convencimento. “A resistência é muito grande. É o nosso principal desafio”, diz Marcos Valdir Silva, diretor de Proteção Social Especial da Secretaria de Desenvolvimento Social.

São José tem hoje 424 pessoas em situação de rua, sendo 90% do sexo masculino. A maioria é dependente de álcool, cocaína ou crack. Do total da população, 84 dormem nas ruas. São os mais vulneráveis aos problemas causados pelo frio. As drogas tiraram Daniel dos Santos, 35 anos, de dentro de casa. Ele trocou a mulher e uma filha de 7 anos pela cocaína e pelo crack. “Agora, elas não me aceitam de volta”, diz.

Ele mora nas ruas, em São José, desde 2009. Passa o tempo recolhendo materiais recicláveis para comprar crack. A droga, segundo ele, lhe dá “paz”, embora seja passageira. Quando tem dinheiro, fuma até 20 cigarros por dia. Santos ocupa um dos apartamentos das torres inacabadas da falida construtora Argon, na orla do Banhado, no centro da cidade. Ali, escreve uma espécie de diário em um caderno decrépito e foge da violência e do frio. “Perdi a esperança”, afirma.

Na praça Francisco Escobar, no Monte Castelo, na região central de São José, o paulistano Sérgio Alves de Almeida, 36 anos, cinco deles nas ruas da cidade, construiu uma barraca com papelão para afugentar o frio. Maconha, crack e álcool também fazem parte do “cardápio”. “Eles ajudam a aquecer”, diz o desabrigado. Nas “camas de pedra”, nenhum pesadelo é pior do que a própria realidade.

Voluntários do “Sopão – Amigos da Rua” saem todas as terças-feiras, entre 19h e 22h, para servir pratos de sopa aos moradores de rua de São José. São cerca de 100 refeições. O grupo começou em 1995. Para o piloto e fundador, Joel Faermann, 48 anos, a sopa é para aqueles que estão às margens da sociedade. “Eles estão em um suicídio lento”, diz ele.

O Vale

Rua do Centro da cidade vai além de lojas, e sim Sofisticação

Apenas corredor de passagem? À primeira vista até parece ser, mas, um olhar mais atento revela que a rua Madre Paula de São José, na Vila Ema, no coração da zona nobre de São José dos Campos, se transformou em polo sofisticado de lojas especializadas em decoração, design e móveis planejados.

A Madre Paula, na realidade, já se transformou em grife e vivencia hoje um boom de empreendimentos comerciais chiques da cidade. A rua está em um ponto estratégico e forma com as avenidas São João e Rio Branco o quadrilátero sofisticado de móveis e decoração. A Madre Paula abriga em seus 550 metros de extensão variadas lojas de móveis, de decoração, e de design de interiores. O corredor se tornou referência na cidade para quem quer montar ou simplesmente mudar a cara da sua casa.

Lilian Lagden, gerente da Mercado Brasil, que trabalha com objetos, decoração e móveis, resume bem o espírito da rua. “Quem percorre a rua toda consegue mobiliar, decorar, encontrar ornamentos para dar toques especiais em sua casa e ainda pode desfrutar da gastronomia e fazer compras em supermercado em um único dia”, disse a gerente da loja, que abriu as portas há cerca de um ano.

Até se hospedar nas proximidades da rua já é possível. Em janeiro deste ano foi aberto o Ema Palace, na vizinha rua Jorge Barbosa Moreira. A menos de 100 metros da Madre Paula, o hotel tem administração familiar e possui 46 apartamentos.

Os lojistas apontam que um dos pontos altos da Madre Paula é a visibilidade que ela oferece. “A rua é passagem para quem mora no Aquarius e no Urbanova, bairros que têm um público sofisticado”, contou Elizangela Silveira, gerente da Requinte Decorações, que trabalha com metais, como maçanetas e torneiras de grife.

Estabelecido na rua há 14 anos, João Batista Antero, proprietário da Reference Decor, lembra do tempo em que a rua era mão dupla. “Quando cheguei, a rua praticamente não tinha nada”, contou. A rua abriga ainda outros estabelecimentos que são referência como a Villa Cores, que trabalha com papel de parede, e a Armários Design, móveis planejados de alto padrão.

O Vale

Treinamentos de Policiais é reforçado na cidade

O CPI 1 (Comando de Policiamento do Interior) do Vale do Paraíba reforçou o treinamento dos policiais que irão integrar a nova unidade de elite da região. Ontem 120 homens da Força Tática participaram de um curso com instrutores do Batalhão da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar) da Capital.

A ação visa preparar os PMs que irão integrar o contingente que irá atuar nas 39 cidades no Vale do Paraíba e Litoral Norte. A ideia é que a unidade, que ainda não tem um nome definido, siga os moldes da Rota da capital, com equipes formadas por quatro policiais em cada viatura.

No treinamento, os policiais foram atualizados sobre as técnicas no procedimento de abordagem a indivíduos e veículos suspeitos. “A abordagem é um dos momento mais delicados na atuação de um policial, pois qualquer erro pode resultar em um desfecho crítico”, explicou o tenente Marcos Galindo, instrutor da Rota.

A novidade para os policiais da região foi quanto ao emprego do quarto homem nas viaturas. Hoje a Força Tática da região atua com 3 policiais. “Esse reforço na equipe muda todo o esquema de trabalho, o que exige um treinamento específico’, disse Galindo.

Em julho, os policiais já haviam participado de um curso com oficiais do 3º Batalhão de Choque, que ensinaram sobre o controle de distúrbios civis, em aglomerações públicas. Ainda estão previstos novos treinamentos com outras equipes de elite, como o TOR, da Policia Militar Rodoviária.

O destacamento de elite da PM na região, foi uma promessa feita pelo governador Geraldo Alckmin, durante visita a Taubaté no último dia 27 de junho. A medida é uma resposta aos altos índices de violência registrados na região, considerada a mais violenta do interior do Estado. De janeiro a junho já foram registrados 233 assassinatos.

“O Vale está no eixo Rio-São Paulo e por isso temos que redobrar os esforços para proteger a região e fortalecer a segurança pública”, disse o governador durante discurso.

O Vale

PMs tem projeto sociais para manter jovens longes do Crime

A paz construída desde cedo é mais duradoura. Jovens que recebem orientação sobre os perigos da vida às margens da lei têm menos chance de entrar no mundo do crime. A constatação vem da experiência da Polícia Militar com projetos sociais implantados na Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Cerca de 30 mil crianças e adolescentes na região fazem parte de ações desenvolvidas pelos policiais todos os anos, em áreas como música, esportes e prevenção contra as drogas. A mais conhecida dessas ações é o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), que forma em torno de 20 mil jovens por ano, entre 10 e 14 anos, para identificar e resistir aos apelos dos entorpecentes.

Inspirado no programa americano Dare (Drug Abuse Resistance Education), criado em Los Angeles em 1983, o Proerd consiste em aulas de 45 minutos uma vez por semana, durante 17 semanas, para identificar as drogas, conhecer os malefícios e desenvolver estratégias de resistência.

“Na hora de dizer não às drogas, faz muita diferença conhecer e saber do que se trata”, disse o tenente Pedro Henrique Nascimento. Desenvolvido desde 1994, o programa alcança 117 escolas estaduais e será ampliado para todas as 5.217 unidades do Vale até o final de 2013. Escolas municipais e particulares também podem solicitar à Polícia Militar a inclusão no Proerd.

Ao som forte de um bumbo, Sávio Caires, 14 anos, emendou o soneto de sua vida. Depois que passou a participar do projeto “Música nas Escolas” desenvolvido pela PM ele melhorou o comportamento e recuperou notas. No ano passado, 731 adolescentes como ele, de 10 escolas estaduais de São José, aprenderam noções de música em três modalidades: flauta doce, canto coral e fanfarra.

Para o sargento Marcos Cardoso Prudente, mestre da banda de música do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior), por meio das aulas os policiais conseguem transmitir bons valores, dicas de prevenção e segurança e, claro, noções de música.

“Com o apoio dos policiais e da música, melhorei o comportamento e a participação nas aulas”, disse Caires, que estuda na escola Olímpio Catão, na região central de São José.

Na sede do CPI-1, os policiais recebem semanalmente cerca de 40 adolescentes para aulas de instrumentos musicais, como bateria, violão e teclado. Trata-se do projeto “Clave de Sol”, que beneficia alunos, moradores da comunidade e estudantes do projeto Decolar, da Secretaria de Educação de São José.

O Vale

Albergue de moradores de Rua é transferido para Zona Norte

Sob pressão dos moradores do Monte Castelo, a Prefeitura de São José dos Campos decidiu transferir para o Alto da Ponte o albergue que recebe os moradores de rua.

O novo espaço que vai abrigar o CEC (Centro de Emergência e Calamidade) foi alugado em março por R$ 11 mil mensais na avenida Rui Barbosa, mas ainda permanece fechado. Já o prédio atual, que funciona há mais de 20 anos no Monte Castelo, será fechado até dezembro pela prefeitura.

João Francisco Sawaya de Lima, secretário de Desenvolvimento Social de São José, afirmou que a medida tem o objetivo de melhorar e ampliar o trabalhado oferecido a esses moradores.

“Hoje, o centro de calamidade tem capacidade para receber 120 pessoas. O novo espaço terá capacidade de 200 pessoas e ainda vai oferecer oficinas para os moradores realizarem durante o dia”, afirmou. Segundo ele, além de moradores de rua, o novo prédio vai receber também moradores desalojados por enchentes ou que moram em áreas de risco.

A transferência da unidade de abrigo aos moradores de rua faz parte de uma nova política de assistência social desenvolvida pela prefeitura.

O novo plano contempla uma a rede de atendimento aos moradores de rua que conta com o a Casa de Passagem, na rua Eugênio Bonádio, no centro, uma Casa Terapêutica, no Jardim Oriente, na zona sul. Também será aberto na próxima segunda-feira um prédio de atendimento aos migrantes.

A decisão de transferir o abrigo para a zona norte foi criticada pelos moradores que temem um aumento do número de pedintes e ocorrências policiais na região. “Esse tipo de atendimento deveria ser oferecido em uma região mais distante que não ofereça risco aos moradores e comerciantes”, afirmou o comerciante Sebastião Nogueira Soares, 57 anos.

O Vale