Prefeitura intensifica monitoração do Meio Ambiente

A Prefeitura de São José dos Campos inicia a partir desta quinta-feira (25) um plantão semanal no distrito de São Francisco Xavier, com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, intensificando as ações de controle ambiental. Um fiscal e um técnico da Secretaria de Meio Ambiente vão atuar no monitoramento das áreas de preservação do distrito, atendendo denúncias e tirando dúvidas da comunidade sobre usos permitidos dentro da Área de Proteção Ambiental (APA), conforme legislação ambiental.

Esses profissionais também ajudarão a desenvolver, juntamente com a Subprefeitura, um plano de gestão de resíduos, voltado à destinação de resíduos domiciliares, recicláveis, da construção civil e de podas de árvore.

Em breve o distrito ganhará uma unidade do PEV – Ponto de Entrega Voluntária para melhorar o atendimento à população. O PEV receberá pequenas quantidades de entulho (até 1 metro cúbico), e outros resíduos volumosos como móveis e equipamentos domésticos (sofás, geladeiras, etc), lixo eletrônico, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, pneus, restos de poda, tinta e óleo de cozinha.

Com a presença em São Francisco Xavier, a Secretaria espera ganhar agilidade na fiscalização das denúncias ambientais e aumentar a interface com a comunidade local, desenvolvendo um trabalho preventivo para garantir a qualidade ambiental do distrito. Os técnicos vão ocupar a sala do Centro de Referência Ambiental (CRA), na Subprefeitura. A partir do dia 8 de maio, o atendimento será realizado todas as quartas-feiras. O telefone de contato é 3926-1264.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 26/04/2013

Cidade é mapeada por Sistema de Defesa Civil

A Defesa Civil de São José dos Campos trabalha no monitoramento e controle para evitar inundações e deslizamentos na cidade no período de chuvas fortes. O sistema, que funciona 24 horas por dia, permite a determinação planos de ação em 50 áreas consideradas de risco.

As equipes trabalham em uma sala dentro do Centro de Operações Integradas (COI). A imagem, em tempo real, é de um radar meteorológico, que traz informações sobre os índices de chuva em todas as regiões de São José dos Campos.

O sistema é uma parceria da prefeitura com uma empresa privada que disponibiliza esses dados à Defesa Civil. “Esse sistema nos dá uma tranquilidade maior no momento da chuva para a gente saber em quais pontos da cidade nós vamos ter uma ação imediata, caso necessário”, explicou o coordenador da Defesa Civil, José Benedito da Silva.

Um dos bairros mapeados é Chácaras Oliveiras, na zona norte. Toda a região é considerada de altíssimo risco e uma chuva forte pode provocar um grande desmoronamento. A conclusão é da própria Defesa Civil.

São vários indícios de perigo, como, por exemplo, a forma da construção das casas. Umas em cima das outras. O encanamento exposto e os cortes nos barrancos são sinais de alerta. “O risco fica para todas as moradias. Tanto as que estão na parte baixa da encosta como as que estão na crista do morro. O ideal é que essas áreas não sejam ocupadas, principalmente pelo risco do escorregamento, que é hoje a ocorrência praticamente fatal”, afirmou Dito.

Seis famílias já foram retiradas do bairro e outras 15 ainda moram na área. A prefeitura informou que as outras famílias que ainda estão no Chácaras Oliveiras já foram notificadas e que serão incluídas em programas habitacionais do município. Mas não há um prazo para elas deixarem a área.

G1(Vnews)

Publicado em: 24/10/2012

Prefeitura amplia semáforos inteligêntes na cidade

Novos semáforos inteligentes estão sendo instalados em São José dos Campos em áreas de grande concentração de veículos. Os equipamentos percebem a aproximação dos carros e determinam a troca de sinal automaticamente, de acordo com o fluxo de veículos. A medida auxilia na redução do tempo de espera dos motoristas nestas vias, contribuindo para a fluidez do trânsito.

A cidade já conta com um sistema de semáforos inteligentes na região central, nos cruzamentos da Avenida Nelson D´Àvila com as ruas Miguel Couto e Turquia, nas avenidas Deputado Benedito Matarazzo e Marechal Deodato, também na confluência das ruas Paraibuna com a Turquia, Abolição e com a Praça Mar Eduardo Gomes.

Na região oeste, a implantação dos equipamentos está sendo concluída nesta semana nos cruzamentos das avenidas São João com Rio Branco, com Miguel Naked e Barão de Jaceguá. E nas vias Eduardo Cury com Manoel Saldanha e Maria Nardo. A instalação dos semáforos nesses locais faz parte das adequações viárias definidas pelas análises do Pólo Gerador de Tráfego (PGT) junto à obra de ampliação das instalações do shopping Colinas.

Além da região oeste, por meio do convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) o sistema inteligente de gerenciamento de semáforos será implantado na avenida João Batista de Souza (zona sul) nos cruzamentos a partir da rua Quixadá até a Caravelas, e na avenida Juscelino Kubitschek nos cruzamentos entre a rua Samuel Wainer até o viaduto Vista Verde.  A medida vai ajudar na redução do tempo de espera dos motoristas e ainda contribuir para a economia de combustível e queda na emissão de poluentes

Os equipamentos também recolhem informações diárias sobre o movimento dos veículos. Com os dados coletados pelos sensores, o sistema define horários de trânsito mais intenso e os de menor tráfego, para assim estabelecer o funcionamento dos semáforos.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 23/10/2012

Lei contra som alto, utilizará PMs de folga para fiscalizar

A Prefeitura de São José dos Campos vai utilizar os policiais militares de folga para fiscalizar a nova lei de perturbação do sossego. A Câmara aprovou ontem, por unanimidade, o projeto de lei que autoriza os marronzinhos a multar veículos com som alto, estejam eles parados ou em trânsito.

São José conta com 80 agentes de trânsito, que vão trabalhar em parceria com os marronzinhos, formando equipes uma para cada decibelímetro, aparelho que mede o som, que a prefeitura deverá comprar. Hoje, são apenas três equipamentos.

A lei deve ser sancionada nos próximos dias pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB). De acordo com a medida, o motorista que for flagrado com som acima de 80 decibéis vai levar cinco pontos na Carteira de Habilitação, além de multa de R$ 127,69.

A intenção da prefeitura é usar os policiais de folga por meio da lei da Atividade Delegada (o também chamado ‘bico’ oficial da PM), que ainda depende de convênio com o Estado para começar a funcionar. A norma permite que os policiais prestem serviço à prefeitura na fiscalização de estabelecimentos e na segurança de bens públicos.

“A vantagem de usar os policiais na folga é para garantir que o foco da operação seja o combate ao barulho”, afirmou o vereador Fernando Petiti (PSDB), líder do governo na Câmara. Segundo o vereador Valdir Alvarenga (PSB) o uso dos policiais durante a folga é positivo, desde que eles não façam o papel de fiscais.

“O policial é importante, principalmente para dar segurança aos marronzinhos”, disse Valdir. O combate ao barulho excessivo dos carros deve ocorrer nos finais de semana em locais como avenida Anchieta, no Jardim Esplanada, e em ruas da periferia do Campo dos Alemães (zona sul) e Novo Horizonte (zona leste).

São esses locais que concentram o maior volume de reclamações dos moradores por serem pontos de encontro de jovens que ligam o som do carro para promover bailes funks em praças e vias públicas. As festas chegam a reunir centenas de pessoas.

O vereador oposicionista Wagner Balieiro (PT) afirmou que o desafio agora está na capacidade da prefeitura de fiscalizar a regra. “Vai ser uma grande vergonha ter uma lei dessas e não fazer fiscalização eficiente.” A prefeitura lançou em fevereiro de 2007 a Operação Sossego. A ação tinha objetivo de combater perturbação do sossego público por parte de estabelecimentos comerciais como bares e boates.

Entretanto, a Secretaria de Defesa do Cidadão, responsável pelo cumprimento da Operação Sossego, não informou ontem o balanço da operação neste período, assim como a quantidade de estabelecimentos fiscalizados e quantas interdições, multas ou notificações foram emitidas.

O Vale

Sistema sofisticado fará previsões de chuvas com antecedência

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José dos Campos, lança nesta segunda-feira campanha de monitoramento de chuvas no Vale do Paraíba. O monitoramento de precipitações na região, denominado de SOS Vale do Paraíba, terá a duração de dois meses e envolvera pelo menos 50 técnicos e especialistas do instituto.

A abertura da campanha acontecerá no auditório do Parque Tecnológico da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), amanhã, às 14 horas. Os experimentos terão quase dois meses de duração, com encerramento previsto para o dia 22 de dezembro.

O centro operacional do projeto também ficará no Parque Tecnológico da Univap, onde estará funcionando um sofisticado sistema de monitoramento de tempo severo, o SOS Vale do Paraíba, que fornecerá monitoramento e previsões de alta qualidade, capaz de prever chuvas com duas horas de antecedência.

Um radar de última geração foi instalado no Parque Tecnológico para monitoramento e coleta de dados de chuvas. A rede inclui ainda a instalação de outros equipamentos em Ubatuba, Caraguatatuba, Paraibuna, Jambeiro, São José dos Campos, Cachoeira Paulista e São Luís do Paraitinga.

De acordo com os especialistas do Inpe, o sistema geográfico de informações integrado ao radar e a outros equipamentos do projeto irão simular os impactos das chuvas por bairros e ruas, conforme a precipitação acumulada no período da campanha de monitoramento.

Unidades da Defesa Civil de toda a região e o Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), poderão acompanhar e utilizar os produtos do SOS Vale do Paraíba.

O coordenador do projeto, o pesquisador Luiz Augusto Machado, explica que a pesquisa de campo irá cobrir dois eventos meteorológicos típicos na região nesta época.

O primeiro deles, a tempestade severa, acompanhada de fortes rajadas de ventos, chuvas intensas, granizo, que costuma provocar grandes estragos, principalmente nos centros urbanos, com destelhamento de casas e alagamentos.

O segundo tipo de chuva é aquela contínua, que permanece por dias seguidos, provocada pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). As ZCAS trazem grandes acumulados em alguns dias, devido à permanência de bandas de nebulosidade que se posicionam entre o noroeste e o sudeste do País, faixa que engloba o Vale do Paraíba e litoral paulista.

As chuvas de ZCAS costumam provocar inundações e deslizamentos de terra, como as de São Luís do Paraitinga, em Angra dos Reis (RJ) em 2010 e em Teresópolis (RJ) no início deste ano. A pesquisa será auxiliada por supercomputador Tupã.

SAIBA MAIS

Campanha
Inpe lança  campanha de monitoramento de chuvas e tempo severo no Vale do Paraíba e Litoral Norte

Eventos
O sistema de monitoramento irá prever tempestades com até duas horas de antecedência para alertar a Defesa Civil da região

Duração
A campanha terá duração até o dia 22 de dezembro e o centro será na Univap

O Vale

Monitoramento da Amazônia

Com um sistema de detecção de desmatamento defasado, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José, não consegue monitorar rapidamente grande parte do desflorestamento da Amazônia.

Isso porque o Deter, programa que faz um levantamento rápido de desmates, usa o sensor Modis, com resolução de 250 metros, que só permite detectar desmates maiores que 250 metros quadrados), porém com precisão maior só acima de 50 hectares.

Em razão disso, os desmatadores mudaram de estratégia e começaram a fazer desmates mais espalhados, menores que 50 hectares e que não são detectados pelo satélite. Hoje esses pequenos desmates representam 80% do total de desflorestamento da região amazônica. Segundo ele, esse sistema não funciona para divulgar números confiáveis de desmatamento.

Satélite. O satélite indiano Resourcesat-2 é a maior esperança do governo brasileiro para melhorar o monitoramento rápido de desmate. “Este satélite indiano tem uma capacidade imensa. Pode liberar informações de cinco em cinco dias, com uma resolução de 56 metros”, informou Valeriano.

Gratuito, esse satélite deixaria o Deter obsoleto. Porém, o Inpe ainda não tem total acesso às imagens deste sistema.

Satélites. O Brasil deve ter em três anos dois satélites próprios que forneceriam as imagens para o monitoramento da Amazônia. O satélite Amazônia-1, equipado com uma câmera de 40 metros de resolução e com lançamento previsto para 2012 e o satélite sino-brasileiro CBERS-3 darão ao Inpe a capacidade de obter imagens de toda a Amazônia, em alta resolução, a cada três dias.

SAIBA MAIS

Amazônia
A Amazônia possui mais de 5 milhões de metros quadrados e cobre nove países.

Desmatamento
Em relação ao ano passado, o desmatamento caiu 44% na Amazônia brasileira.

Inpe
O Inpe possui um centro regional na região amazônica e faz o monitoramento usando diversos satélites.