Embraer fecha contrato de U$ 130 Milhões

A Embraer Defesa e Segurança, de São José dos Campos, e a Força Aérea Brasileira assinaram um contrato para fornecimento de suporte logístico e serviços para a frota de 24 aeronaves da família ERJ-145 (ERJ-145, ERJ-135, Legacy 600, RS e AEW&C) operada pela FAB.

O valor do contrato pode chegar a US$ 130 milhões R$ 262 milhões), sendo US$ 98 milhões firmes, relativos ao apoio logístico rotineiro, e US$ 32 milhões opcionais, referentes a serviços adicionais, segundo informações divulgadas pela companhia.

Denominado ESSG (Embraer Solução de Suporte para Governo), o programa inclui suporte de material, gestão de reparos, controle técnico de manutenção, suporte de engenharia e apoio técnico em campo, além de serviços de manutenção programada e não-programada.

Segundo a Embraer Defesa e Segurança, o programa ESSG é uma solução integrada que aumenta a disponibilidade e a prontidão da frota para realização de missões, com preço fixo e requisitos de desempenho definidos, eliminando riscos ao cliente. Por meio de uma gestão centralizada, permite o planejamento de longo prazo, integração da rede global de parceiros e fornecedores, e clara definição de prazos para a entrega de peças.

O resultado esperado com o novo programa é a redução dos custos operacionais e de suporte das aeronaves da Força Aérea Brasileira. “Atender à FAB com um novo modelo de serviços que lhe permitirá cumprir suas missões com excelência nos dá imensa satisfação”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, vice-presidente de Operações da Embraer Defesa.

“Este contrato representa uma grande conquista para o desenvolvimento da indústria de defesa nacional, uma vez que é de notório conhecimento a excelência na qualidade dos serviços prestados pela Embraer”, declarou em nota major-brigadeiro Paulo João Cury, diretor da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da Força Aérea. As aeronaves são usadas pela FAB em missões em fronteiras, monitoramento, entre outras funções.

O Vale

Contrato no valor de U$ 900 Milhões é fechado com a Embraer

A Embraer, de São José, fechou ontem um contrato para vender seis jatos comerciais modelo E190 para a empresa aérea Conviasa, do governo da Venezuela. O contrato é de US$ 271,2 milhões e pode chegar a US$ 904 milhões se a estatal confirmar a opção de compra de outras 14 aeronaves. As primeiras entregas estão programadas para ocorrer até o final de 2012.

O contrato foi assinado durante solenidade em Brasília, da qual participaram os presidentes dos dois países, Dilma Rousseff e Hugo Chávez. O venezuelano veio ao Brasil para participar da cúpula extraordinária do Mercosul, que formalizou a adesão da Venezuela como membro pleno do bloco.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o negócio já havia sido assunto de reuniões entre Dilma e Chávez, no começo do ano, por causa da entrada da Venezuela no Mercosul. Porém, o contrato só foi concretizado porque estava condicionado a um crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O avanço das negociações permitiu que o contrato fosse assinado durante a visita de Chávez a Brasília.

Terceira maior fabricante mundial de aviões e maior produtor de aeronaves para voos regionais, a Embraer reforça a sua posição de líder na América Latina e Caribe, onde detém 75% do mercado de aviação comercial no segmento de aeronaves com até 120 assentos.

“É uma satisfação receber este pedido da Conviasa, décimo primeiro cliente da família de E-Jets na região da América Latina e do Caribe, um mercado que crescerá, em média, 7% ao ano, nos próximos vinte anos”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial.

“Temos certeza que o E190 terá um papel importante no aumento da qualidade e da eficiência do transporte aéreo na Venezuela.” Os jatos da Conviasa serão configurados com 104 assentos em classe única. Atualmente, a empresa estatal atende a 14 destinos nacionais e 9 internacionais.

“Consideramos que o jato E190 vai ser fundamental no processo de renovação da frota da Conviasa”, disse César Martínez Ruiz, presidente da empresa. “Estes aviões nos permitirão aumentar a conectividade tanto nas rotas domésticas quanto internacionais.”

A venda foi concretizada dois dias após o anúncio de queda de 25,2% no lucro líquido da Embraer no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado –de R$ 153,8 milhões para R$ 114,8 milhões.

O Vale

Embraer fecha contrato de U$18 milhões na cidade

A Embraer, de São José dos Campos, anunciou ontem a venda de 10 aeronaves Super Tucano para forças aéreas de países africanos. A operação comercial, que inclui pacote de suporte logístico, treinamento e peças de reposição, ultrapassa US$ 180 milhões (cerca de R$ 328 milhões).

São seis caças de ataque leve para Angola, três para Burkina Faso e pelo menos um para a Mauritânia. A Força Aérea de Burkina Faso, primeira a utilizar o Super Tucano na África, já recebeu as três aeronaves, que atuam em operações de vigilância de fronteira.

Já o departamento de defesa de Angola irá receber os primeiros três do total de seis caças ainda este ano. “O Super Tucano tem alto grau de eficiência com baixos custos de operação. Sua capacidade de atuar em missões de vigilância e de contra-insurgência o torna ideal para operações no continente africano”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, em comunicado da empresa.

Segundo o executivo, alguns clientes deverão exercer suas opções de compra em breve. “(…) O avião tem despertado o interesse de diversos países da África.” Com as encomendas, o número de forças aéreas que selecionaram o Super Tucano na América Latina, África e Sudeste Asiático chega a nove, sendo que o avião já está em operando em seis delas.

As encomendas foram divulgadas durante a Fidae (feira internacional do ar e espaço), volta ao mercado aeronáutico, espacial e de defesa, realizada em Santiago, no Chile, desde a última terça-feira. Outras empresas da região, como a Avibras, também participam do evento que ocorre até domingo.

Já no setor comercial, a Embraer anunciou a venda de um E-190 para a BA CityFlyer, subsidiária da companhia inglesa British Airways, que opera voos regionais do aeroporto de London City para destinos em toda a Europa. A entrega está prevista para o terceiro trimestre de 2012. Com a nova aeronave, sobe para 14 o número de E-Jets operados pela British Airways.

O E-190 da BA CityFlyer será configurado com 98 assentos em classe única, com distância de 84 centímetros entre as poltronas. “O E-190 é um avião incrivelmente eficiente em termos de consumo de combustível. Ele atende nossos objetivos ambientais e também proporciona mais espaço para que possamos oferecer uma generosa franquia de bagagem de 23 kg para cada cliente”, disse em nota o diretor-geral da BA CityFlyer, Peter Simpson.

O Vale

Embraer anúncia ampliação de Frota em Feira em Cingapura

A Embraer anunciou ontem, no primeiro dia da feira aeronáutica de Cingapura, a venda de 13 aeronaves. Os contratos superam os US$ 600 milhões. A maior encomenda foi feita pela companhia brasileira Azul, que pediu mais 10 jatos E-195, no valor total de US$ 478 milhões (cerca de R$ 821 milhões).

Em outubro, a companhia já havia adquirido outros 11 E-195. Atualmente, a empresa opera 38 jatos Embraer, dos modelos E-190 e E-195. As aeronaves adquiridas ontem serão configuradas com 118 assentos e entregues a partir de 2015.

“Explorando rotas de média e baixa densidades que até então estavam desatendidas, a Azul criou e consolidou um novo modelo de negócio na aviação brasileira, trazendo serviços de altíssima qualidade para pessoas que, em muitos casos, estão voando pela primeira vez”, disse o presidente de aviação comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, em nota da empresa.

Outra operação registrada na feira de aviação foi a compra de três jatos executivos Lineage 1000 pela empresa chinesa de leasing Minsheng. O valor de mercado do avião é de US$ 51 milhões (R$ 86 milhões). O Lineage é o maior jato do portfólio executivo da Embraer. Montado sobre a estrutura do E-190, o avião conta com cinco áreas de cabine e abriga até 19 passageiros. Em 2011, a Embraer entregou 3 Lineage ao mercado asiático.

Outro anúncio feito durante a feita foi o início da operação de E-Jets pela companhia aérea bielo-russa Belavia, que arrendou duas aeronaves E-175 da empresa de leasing norte-americana Air Lease Corporation o jato é avaliado em US$ 40,8 milhões.

A aquisição dos E-175 faz parte de um programa de renovação da frota da empresa. O primeiro E-175 tem entrega prevista para setembro. A feira de Cingapura vai até domingo. Entre as aeronaves expostas no evento está o Legacy 650 do ator chinês Jackie Chan, ‘embaixador’ da empresa para o mercado asiático.

A fabricante brasileira também expôs o líder de vendas na aviação regional E-190, e os jatos executivos Lineage 1000 e Phenom 100 e 300.

O Vale

U$ 536 milhões é o número de exportação de novembro

As exportações de São José dos Campos chegaram a US$ 536 milhões em novembro, mantendo-se estáveis em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira (16) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O total exportado no mês passado foi US$ 6,66 milhões a mais do que o alcançado em outubro.

No acumulado do ano, as exportações do município somam US$ 4,86 bilhões, 11,3% a mais do que no mesmo período em 2010 (US$ 4,36 bilhões). De janeiro a novembro, o saldo da balança comercial acumula superávit de US$ 278,9 milhões.

Com esse resultado, a cidade se mantém na segunda posição no ranking dos maiores exportadores de produtos industrializados, atrás apenas de São Paulo e à frente de São Bernardo do Campo. Outras cidades que tiveram maior volume não têm na pauta de exportações itens de alto valor agregado e participam do mercado internacional somente com a venda de matérias-primas, principalmente minérios, ou têm portos onde são embarcadas as mercadorias para o exterior.

A lista dos principais produtos exportados pelas empresas de São José é liderada por aviões, veículos, equipamentos de transmissão de telefonia celular, peças para aeronaves, autopeças e produtos médicos. O principal bloco de países importadores é formado por Argentina, Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido e México.

Prefeitura Municipal