Ciretran da cidade tem reclamações de moradores

Moradores de São José dos Campos reclamam da demora no atendimento da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em funcionamento na região central da cidade. Algumas pessoas ficam horas na fila aguardando o atendimento. A demora é tanta que alguns chegam a desistir de resolver o problema com a carteira de habilitação.

A Ciretran abre as portas às 9h, mas uma hora antes a fila já é longa. Tudo para tentar ser atendido rapidamente, mas nem sempre adianta. É a terceira vez que o gerente comercial Carlos Alberto Branco tenta pegar a carteira de habilitação que deveria ter ficado pronta há 15 dias. Demorou tanto que o documento chegou a vencer. Mesmo assim, ele foi embora sem ter o problema resolvido. “É uma falta de respeito com o contribuinte”, disse.

A digitadora Tânia Fonseca nem tem carteira de habilitação e ainda está fazendo as provas, mas a dificuldade é chegar até o local do exame. Depois que o posto abre, as senhas começam a ser entregues e aí o problema é outro: tentar achar um lugar para se sentar e aguardar. Quem frequenta a Ciretran diz que o tempo de espera é longo. A espera fica ainda mais desconfortável, porque a sala não tem ventilação, poucos bancos e nenhum assento preferencial.

Outro Lado
O Estado informou que as Ciretrans vão passar por uma reformulação para melhorar o atendimento. A unidade de São José dos Campos deve mudar de endereço.

G1 (Vnews)

Publicado em: 06/11/2012

Prédio da Ciretran deixa usúarios insatisfeitos

Mais de um ano e meio após o governo do Estado anunciar a reestruturação do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), a fim de melhorar os serviços, em São José dos Campos, a população ainda enfrenta filas e demora no atendimento e sofre com a falta de estrutura do prédio, que fica na avenida São José, no centro. Usuários da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) na cidade reclamam também da burocracia e da falta de informação.

O soldador Marcos Ferreira, 37 anos, foi à unidade regional para fazer o licenciamento de sua moto, mas descobriu que o CRV (Certificado de Registro de Veículo) estava bloqueado.  “Perdi minha tarde de trabalho aqui. Quando cheguei à Ciretran, me falaram que eu só podia dar entrada no desbloqueio quando eu tivesse cópia de vários documentos e pagasse uma taxa no banco. Há um desencontro de informações”, afirmou.

Ferreira disse que precisou esperar 40 minutos para ser atendido. E essa não foi a primeira vez que teve problemas. No primeiro semestre, contou que precisou esperar três meses para renovar sua carteira de habilitação.

O mecânico Rodrigo Paulino, 30 anos, também reclamou do atendimento. Ele foi sexta-feira à Ciretran tentar recuperar seu carro que foi apreendido há mais de uma semana. Ele também demorou 40 minutos para ser atendido.

Já o servidor público José Carlos Monteiro, 37 anos, reclamou das instalações da Ciretran em São José. “Não tem um acesso para cadeirante ou para pessoas com problemas de locomoção. Outro dia precisei praticamente carregar a minha mulher”, afirmou.

O único acesso ao atendimento é uma escada de 16 degraus. Os outros problemas apontados pelo servidor são a falta de um painel eletrônico informando de quem é a vez e a falta de água e banheiro. “Tudo que envolve o munícipe tem que tratar com respeito.”

Um despachante de São José que preferiu não se identificar afirmou que o número reduzido de funcionários e a burocracia do órgão atrasam o trabalho de emissão de documentos. “Infelizmente é comum ver cliente insatisfeito com a Ciretran” disse. Segundo o Detran, a Ciretran de São José tem 40 funcionários e atende 19 mil pessoas por mês. Na sexta-feira, quando O VALE esteve no local, dos 17 guichês de atendimento ao público, só 8 tinham funcionários.

O Vale

Publicado em: 30/10/2012

Ano de 2011 fecha com 550 vagas na indústria

O mês de novembro foi ruim para a indústria da região. Juntas, as regionais de São José e Taubaté perderam 550 postos de trabalho. Apenas Jacareí registrou saldo positivo, com a geração de 20 vagas no setor. O resultado foi bem diferente na comparação com novembro de 2010, quando todas as regionais do Vale registraram geração de emprego, segundo dados do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).

A regional de Taubaté, que compreende 28 cidades, teve o pior desempenho, com o fechamento de 450 vagas, resultado puxado pelas demissões nos setores de equipamentos de informática e produtos eletrônicos. Segundo o gerente do Ciesp de Taubaté, José de Arimathéa Campos, o resultado era esperado. “Era uma expectativa que já tínhamos com demissões no setor eletrônico e algumas no automotivo.”

Esse foi o segundo pior novembro da regional desde 2005 e o quinto mês consecutivo do ano com saldo negativo na geração de emprego. A crise no exterior é apontada como culpada pelos cortes em determinados segmentos.  Em São José, a queda de empregos foi puxada pelo desempenho dos setores de metalurgia e móveis. Foi o segundo mês seguido de redução de vagas na regional de São José, que tem oito municípios.

Já em Jacareí, a expansão de empresas continua fazendo com que a regional registre aumento em suas vagas de trabalho na indústria. No ano, foram geradas 1.100 postos.

São José
Novembro 2011: – 100 vagas
Acumulado no ano: 1.950 postos gerados

Taubaté
Novembro 2011: – 450 vagas
Acumulado no ano: 600 pontos gerados

Jacareí
Novembro 2011: + 20 vagas
Acumulado no ano: 1.100 postos gerados
Fonte: Dados do Ciesp

O Vale