6 mil vagas de estágios são abertas na região

A unidade do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) de São José dos Campos atingiu a marca histórica de 6.000 estagiários em atividades nas empresas e órgãos públicos do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Com este patamar, a unidade de São José ocupa o quarto lugar atrás de importantes capitais brasileiras como São Paulo, Brasília e Salvador e destaca o trabalho da instituição desenvolvido em todo o Vale.

“Esse número mostra a força do estágio nas empresas e destaca a região com ótimas oportunidades para o mercado de trabalho. É a quarta unidade no país a conseguir esse feito”, disse a supervisora do CIEE de São José, Priscila Dalmas. A unidade prevê ainda a abertura de mais de 500 vagas de estágios até o final de julho nas 39 cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

A projeção é resultado do período de reposição de estagiários que tiveram seus contratos vencidos no final do primeiro semestre. “O período também coincide com a formatura de estudantes e com a efetivação de estagiários nas empresas.” De todas as 50 unidades do CIEE no país, São José se destaca também por ter mais de 600 aprendizes atuando nas indústrias. O programa permite que empresas de médio e grande porte contratem jovens, com idade entre 14 e 24 anos, para a capacitação profissional, cumprindo cotas que variam de 5% a 15% do número de funcionários efetivos.

“Sou estagiário há quatro meses e nunca tinha passado por uma experiência tão positiva. Estou aprendendo na prática, o que vejo no curso de contabilidade”, disse o estudante Pedro Santos de Souza, 23 anos. O sonho da estudante Raíssa Silva Augusto, 15 anos, moradora do Parque Industrial, zona sul de São José, é poder estagiar. “Estou à procura de uma oportunidade, pois sempre achei que estágio é importante, pois além de ampliar o conhecimento, nos prepara para o mercado de trabalho.”

Contribuir com a formação de mão de obra qualificada para a economia é importante para os empresários, segundo a coordenadora executiva da Assecre (Associação dos Empresários do Chácaras Reunidas), Angela Grou. “Ter estagiários traz benefícios às empresas ao ‘moldar’ o futuro funcionário de acordo com a rotina e produção das empresas”, disse.

Cidade bate o recorde em financiamento habitacionais

A Caixa Econômica Federal atingiu no último dia 14 de dezembro R$ 1,5 bilhão em financiamento habitacional e bateu recorde histórico na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. O valor de R$ 1,3 bilhão do ano passado foi superado no dia 29 de novembro. A expectativa do banco é fechar 2012 com R$ 1,550 bilhão em crédito imobiliário.

Os números foram divulgados ontem durante o 1º Ciclo Financeiro sobre Mercado Imobiliário, realizado pela Asseivap (Associação das Empresas Imobiliárias do Vale do Paraíba) em parceria com a Rede Brasil de Imóveis e Regional Secovi (Sindicato da Habitação), em São José dos Campos.

“Nunca havíamos chegado a esse número. Isso significa que o mercado está mais aquecido. As pessoas estão comprando imóvel, fazendo uma dívida de longo prazo, ou seja, acreditando no futuro. Porque ninguém contrata uma dívida de 25 anos se não está com uma perspectiva de futuro positiva”, disse Júlio César Volpp Sierra, superintendente regional da Caixa Econômica Federal.

Em média, são fechados 64 contratos de financiamento habitacional por dia na região. Na visão do superintendente, o número é significativo. “A condição sócio-econômica do país melhorou”, afirmou ele. A expectativa para 2013 não foi divulgada porque o orçamento sairá apenas no dia 2 de janeiro de 2013.

A Caixa quer assinar ainda em dezembro o primeiro empreendimento do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, para famílias com renda até R$ 1.600 faixa de 0 a 3 salários mínimos. Os imóveis não podem ultrapassar R$ 90 mil.

Segundo Sierra, 3.000 unidades já estão sendo avaliadas pela Caixa. Os empreendimentos são nas regiões leste, sul e norte da cidade. “Acreditamos que a assinatura saia ainda neste ano, temos esperança. Na pior das hipóteses, no início do ano que vem”, afirmou.

As famílias que vão concorrer aos imóveis são cadastradas pela prefeitura. Antes, o valor do imóvel não podia exceder R$ 65 mil. Mas, no início do ano, o governo do Estado assinou uma parceria com o governo federal e juntou os programas ‘Minha Casa, Minha Vida’ com a ‘Casa Paulista’. Assim, o valor do financiamento aumentou R$ 25 mil.

“Foi um grande esforço de todos para viabilizar a construção dessa faixa aqui em São José”, disse ele. O prefeito eleito, Carlinhos Almeida, prometeu em campanha a construção de 8.000 unidades habitacionais em um prazo de quatro anos.

São José representa 40% dos financiamentos habitacionais realizados na região. Em 2012, a Caixa inaugurou quatro novas agências na cidade. Segundo Sierra, em Taubaté, o mercado imobiliário cresceu significativamente, mas em um ritmo menor.  O 1º Ciclo de Palestras recebe hoje, às 9h, o analista Eli Almeida da Silva, do Banco do Brasil, na sede do Secovi, na avenida São João, 674, jardim Esplanada.

O Vale

Publicado em: 19/12/2012

Região registra recorde de calor nos ultimos 10 anos

A região bateu recorde de calor ontem, com a maior temperatura média dos últimos 10 anos 37°C, segundo estimativa do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A média é baseada nos registros feitos pelo instituto em todas as cidades do Vale.

Também de acordo com o Inmet, São José e Taubaté tiveram as maiores temperaturas do ano. São José teve máxima de 36ºC e Taubaté, de 38,3ºC. A onda de calor em plena primavera que tomou conta da região desde a última semana está associada à chegada de um ciclone extratropical no Sul do país, que fez os ventos soprarem de norte a oeste no Estado de São Paulo, elevando as temperaturas.

“É normal o calor nesta época do ano. Atualmente, um bloqueio atmosférico tem impedido o avanço de frentes frias”, afirmou Marcelo Schneider, meteorologista do Inmet.  O forte calor fez com que muitas pessoas mudassem as suas rotinas.

A principal preocupação da secretária administrativa Márcia Pazeto, 23 anos, é o seu filho de 1 ano e 9 meses. “Deixo ele de fraldinha o tempo todo. Nos dias mais quentes, vejo que ele fica com dificuldade para dormir. Tenho dado três banhos nele e o faço beber água ou suco várias vezes ao dia”, disse ela. De acordo com o médico cardiologista Fábio Baptista, Márcia está certa. A hidratação deve ser a principal preocupação das pessoas.

“Apesar de parecer clichê, beber bastante líquido é a recomendação mais importante nessa época de calor. Ainda segundo o médico, é um equívoco esperar sentir sede para beber água. “Quando sentimos sede é porque já estamos em uma situação de desidratação. Então é preciso beber bastante água e incentivar as crianças e os idosos também”, afirmou o cardiologista.

Quem tem animais de estimação também não pode descuidar da saúde deles. A adestradora Paula Eras, 30 anos, possui em seu sítio cachorros, galinhas, além de um cavalo, um pavão, um porco e uma calopsita, e não descuida deles no calor.

“Mantenho-os sempre na sombra e com água fresca perto. No caso dos cachorros, os levo para tosar a parte do peito para que eles possam deitar no chão geladinho, e evito passear com os bichinhos à tarde, quando a temperatura está mais alta”, disse. O quadro de altas temperaturas com pancadas de chuva à tarde deve durar até o término do verão.

“Nesta semana, a partir de quinta-feira (amanhã), o calor deve diminuir em cerca de 4ºC”, afirmou Marcelo Schneider, do Inmet.  Para quem for viajar, no dia do feriado de Finados, deve chover. Já no final de semana, a probabilidade de chuva diminui para apenas 5%.

Hoje, segundo o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), de Cachoeira Paulista, as temperaturas continuam altas e podem chegar a 35°C no Vale Histórico, 34°C em São José, 33°C no Litoral Norte e 28°C na Serra da Mantiqueira. A umidade relativa do ar deve oscilar entre 36% no litoral e 52% na serra.

O Vale

Publicado em: 31/10/2012

Estação do inverno tem recordes com o calor

A região sudeste não registra temperaturas tão altas no inverno desde 1999. A média foi de 33,3ºC, medida no início do mês pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). No inverno de 1999, a média ficou em 33,5ºC. Setembro também registrou o recorde em dias consecutivos de estiagem, contabilizando 61 dias sem chuva, medidos até ontem.

A região conta ainda com a umidade relativa do ar baixa, com índice chegando a 20% em algumas cidades do Vale, o que caracteriza estado de atenção, segundo o Ceptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos). De acordo com a meteorologista Ludmila Pochmann, o calor e o clima seco sentido nestes dias é normal. “No Sudeste, as chuvas são escassas. É comum ainda os baixos valores de umidade relativa do ar”, afirmou.

Com as altas temperaturas, as pessoas têm aproveitado para passear, principalmente no Litoral Norte. Segundo José Carlos de Souza, secretário executivo do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), do Litoral Norte, houve um aumento no número de pessoas na região.

“Podemos contabilizar cerca de 15% mais movimento em relação aos finais de semana menos quentes”, disse. “O calor desta época do ano não está sendo usado como apelo para que os turistas visitem a região. Com esse tempo seco, as pessoas têm vindo espontaneamente para cá”, afirmou Souza.

Os clubes de São José também têm registrado bastante movimento. “Nossa piscina, que estava fechada no mês passado, reabriu este mês. Já neste fim de semana o movimento foi maior do que no último feriado prolongado”, disse Paula Fonseca Matos, coordenadora do centro esportivo do Sesi (Serviço Social da Indústria), localizado no Bosque dos Eucaliptos, na zona sul da cidade.

Segundo Paula, antes mesmo da reabertura da piscina, a procura já era grande. “As pessoas ligavam perguntando quando que iríamos abri-la”, disse Paula. “Nessa época de calor, as quadras de tênis e os campos também ficam cheios, principalmente no final da tarde e pela manhã”, afirmou.

Para minimizar os efeitos do clima seco no organismo, que pode trazer doenças respiratórias, são necessários alguns cuidados. De acordo com comunicado da Secretaria da Saúde de São José, é recomendado manter as janelas abertas nos ônibus, em casa e no local de trabalho.

Deve-se ainda evitar aglomerações em lugares muito fechados, que pode facilitar a transmissão de doenças. Beber líquidos para hidratar, principalmente água, evitar atividades físicas ao ar livre entre às 10h e às 16h, horário em que são sentidas as temperaturas mais altas, também ajuda a amenizar o calor. Também é importante passar protetor solar ao sair.

A secretaria recomenda ainda, que sejam usadas toalhas umedecidas no ambiente. Para os pais que preferirem colocar uma bacia d’água, é preciso deixa-la longe das crianças para evitar afogamento. A noite, que normalmente, ocorre queda de temperatura, deve-se usar agasalho.

O Vale

Recorde, Avenida da cidade tem mais de 19 multas por dia

Pela primeira vez no topo do ranking de multas de trânsito em São José, a Avenida Olivo Gomes, no bairro Santana, zona norte, tem uma média de 19 autuações diárias aplicadas aos motoristas.  No total, foram 3.849 multas nos seis primeiros meses de 2012. Para a prefeitura, os motoristas abusam da velocidade na via ao deixarem o centro em direção à zona norte. Outra explicação para o aumento das atuações seria a transferência do radar fixo na avenida para o ponto conhecido como “curva do S”.

Em segundo lugar no mapa das multas aparece o entroncamento entre as avenidas Nelson D’Ávila e João Guilhermino (região central), com 13 multas diárias.  Em seguida, aparecem com 11 autuações diárias o encontro das avenidas Juscelino Kubitschek e Felício Savastano (leste) e a Avenida Florestan Fernandes (Anel Viário).

No primeiro semestre do ano passado, a Olivo Gomes não aparecia nem entre as cinco vias com mais multas na cidade. A lista incluía na ocasião, pela ordem, a JK, Andrômeda (zona sul), Florestan Fernandes, Nélson D’Ávila e Cidade Jardim (zona sul).

“Tiramos o radar de perto do semáforo da Olivo Gomes e colocamos no fim da via, perto da curva do ‘S’. Por isto, tivemos um pico de multas por excesso de velocidade naquele trecho. Esperamos que até o final do ano diminuam as multas”, disse Paulo Guimarães, diretor da Secretaria de Transportes.

O abuso dos motoristas é motivo de reclamação dos pedestres que andam na Olivo Gomes. “Os carros não respeitam a faixa. Hoje ontem mesmo um marronzinho chamou a atenção de um motorista, que ainda reclamou”, afirmou a dona de casa Ellen Rose de Paula, 38 anos.

Ontem, O VALE constatou alguns veículos parando em cima da faixa destinada aos pedestres na Olivo Gomes.
Segundo o diretor da Secretaria de Transportes, o escoamento do tráfego da região central para os bairros é apontado como uma das causas para o abuso dos motoristas.  “As pessoas vêm da região central com ruas estreitas e pegam uma avenida larga. Aí, aproveitam para acelerar”, disse Guimarãe

O excesso de velocidade foi responsável por 55% das 86.253 infrações cometidas no primeiro semestre deste ano nas vias de São José. No mesmo período do ano passado, o percentual foi de 47%. A prefeitura prometeu disponibilizar ainda neste mês o balanço de acidentes e mortes no trânsito no primeiro semestre deste ano.

O Vale

Imagem: G1

Aeroporto bate recorde recebendo pessoas a mais

O Aeroporto de São José recebeu 236.084 passageiros em 2011, quase o triplo do ano anterior, quando 84.176 embarcaram ou desembarcaram no município. O crescimento de 180% foi o maior entre todos os terminais administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) no país. O movimento também superou a sua capacidade, de 90 mil passageiros por ano.

Apesar do crescimento, o futuro do terminal segue sem definição. A atual estrutura é alvo de críticas de lideranças da região, que defendem a ampliação para a atração de novos negócios para o Vale do Paraíba. “A Infraero sabe desse crescimento, mas finge que não sabe. A prioridade dela são outros aeroportos, e o de São José vem depois do último da lista”, disse o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José, Felipe Cury.

As companhias aéreas que operam na cidade também manifestaram a necessidade da ampliação do terminal a fim de aumentar os voos. Pela falta de investimentos no terminal, a Azul reduziu no início do mês de quatro para dois os voos em São José.

Em novembro de 2011, a prefeitura apresentou à SAC (Secretaria de Aviação Civil), órgão vinculado à Presidência da República, proposta de municipalizar o aeroporto. A intenção seria acelerar o projeto de ampliação do terminal. A mudança aconteceria depois de 2013, quando termina a atual concessão à Infraero.

Dois meses após a entrega do documento, a prefeitura segue sem resposta. “Ligamos semanalmente à Secretaria de Aviação Civil, mas continuamos sem obter uma resposta, sequer uma sinalização”, disse José de Mello Corrêa, secretário de Desenvolvimento Econômico de São José.

A resposta da SAC virá juntamente com o Plano Geral de Outorgas, que traçará o potencial de crescimento de todos os aeródromos do país o documento deve ser divulgado até o fim de fevereiro. “Essa operação do aeroporto acima de sua capacidade é lamentável. A própria Infraero, que dizia que não havia demanda em São José, vê que é lamentável”, disse Mello.

A Infraero afirma investir no aeroporto de São José e estuda uma medida paliativa para aumentar a capacidade atual do terminal.

A Infraero disse ter investido em 2011 cerca de R$ 7,5 milhões na recuperação da pista e mais R$ 15 milhões na manutenção da estrutura do aeroporto de São José. A empresa estuda a instalação de um MOP (Módulo Operacional de Passageiro), uma espécie de container com custo estimado em R$ 16 milhões, para aumentar a capacidade do local de maneira emergencial.

A atual estrutura do terminal de São José incomoda os usuários do local. “Às vezes, alguns conhecidos que passam pelo aeroporto até brincam o chamando de mini-rodoviária. A falta de estrutura do aeroporto incomoda muito. Faltam atendentes, vagas de estacionamento, sendo que há demanda, os voos saem sempre lotados”, disse o analista de sistemas Rafael Bessa, 26 anos.

O Vale

Aeroporto da cidade bate recorde de passageiros

O Aeroporto de São José dos Campos bateu recorde histórico no número de passageiros transportados no ano. O movimento no acumulado de 2011, somente até setembro, já é o dobro do registrado em todo o ano passado foram 169.707 passageiros este ano, contra 83.048 nos 12 meses de 2010.

A Azul e a Trip, companhias aéreas que operam hoje no terminal, afirmam que têm interesse em ampliar rotas e horários, no entanto, novos projetos estão descartados enquanto não houver melhoria na atual estrutura. A polêmica sobre a ampliação do aeroporto se arrasta há anos.

Atualmente, dois projetos estão em estudo. O primeiro, iniciado em 2007, é uma parceria entre a prefeitura, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).

Dono da área do terminal, o DCTA informou, por meio da Divisão de Infraestrutura e Patrimônio, que aguarda projeto que teria ficado sob responsabilidade da prefeitura para avaliar a possibilidade da construção de um novo terminal, com entrada do outro lado da pista, pela rodovia dos Tamoios.

Pela proposta inicial, o novo terminal seria construído do lado oposto ao atual. Desta forma, seria possível dividir o atual fluxo de voos comerciais com os testes realizados pela Aeronáutica e pela Embraer, bem como facilitar o acesso ao aeroporto, hoje restrito à avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona leste da cidade. Por meio de nota, a prefeitura disse desconhecer tal compromisso.

“A prefeitura não realiza qualquer estudo sobre o Terminal Aeroportuário de São José dos Campos, nem assumiu esse tipo de compromisso, uma vez que o aeroporto pertence ao Comando da Aeronáutica e é operado pela Infraero, mediante contrato com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)”, diz a nota.

Alternativa. O segundo projeto é da Infraero, que aplicaria investimentos de R$ 16 milhões na implantação de um MOP (Módulo Operacional de Passageiros), uma espécie de contêiner com estrutura pré-montada para abrigar maior número de passageiros o atual terminal tem 864 metros quadrados.

Segundo a Infraero, a capacidade anual do terminal é de 90 mil passageiros, 79 mil a menos do que já foi transportado até setembro.

Por meio de nota, a empresa diz que há possibilidade de aumentar número de voos com a atual estrutura. “Fora desses horários de movimento mais intenso, o aeroporto dispõe de longos períodos diários de baixo movimento, que podem absorver um crescimento da demanda. Não obstante isso, estão sendo realizados estudos para futura ampliação, que poderá ocorrer por meio da construção de um módulo operacional, com projeto ainda a ser definido”, diz trecho da nota.

Ainda este mês, São José deve sediar reunião para discutir melhorias no terminal para o próximo ano. O encontro deve unir a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Infraero, lideranças políticas, Infraero, Embraer e outras entidades ligadas ao aeroporto. O deputado federal Carlinhos Almeida (PT), que é de São José e participou do primeiro encontro sobre o tema, realizado em Brasília, disse que há necessidade de ampliação do terminal.

O Vale