Confira os locais da cidade com Radares Móveis

Fiscalização eletrônica programada para os dias 29/07 a 04/08

Programação da fiscalização por radar estático (móvel) divulgada pela  Secretaria de Transportes de São José dos Campos

Segunda-feira (29/07)

  • Av. George Eastman    Cj. 31 de Março
  • Av. João Batista Soares Queiróz Jr.    Jd. das Indústrias
  • Av. Lívio Veneziani    Chácara São José
  • Av. Campos Elíseos    Jd. Alvorada

Terça-feira (30/07)

  • Av. Benedito Luiz de Medeiros    Jd. das Indústrias
  • Av. Salinas    Bosque dos Eucalíptos
  • R. Carlos Nunes de Paula    Jd. Colonial
  • Av. Heitor Villa Lobos    V. Ema

Quarta-feira (31/07)

  • Av Alto do Rio Doce    Altos de Santana
  • Av. Antonio Ferreira Vinhas    Res. Galo Branco
  • R. Bernardo Grabóis    Jd. das Indústrias
  • R. Tupã    Jd. Paulista

Quinta-feira (01/08)

  • Av.    Benedito Luiz de Medeiros    Res. Galo Branco
  • Av.    João Rodolfo Castelli    Putim
  • R.    Caravelas    Jd. Vale do Sol
  • R.    Guaianazes    Santana

Sexta-feira (02/08)

  • Av.    Astronautas    Jd. Souto
  • Av.    Eliane Maria Barbiere Soares    Jd. Morumbi
  • Av.    Camerino Pereira dos Santos    Jd. Nova Detroit
  • Av.    Milton Santos    Jd. Santa Inês I

Sábado (03/08)

  • R.    Bacabal    Parque Industrial
  • Av.    Eduardo Cury    Jd. Esplanada
  • Av.    Nélson d´Ávila    Centro
  • Av.    São João    Jd. Esplanada

Domingo (04/08)

  • Av.    Possidônio José de Freitas    Urbanova
  • Av.    Rui Barbosa    Santana
  • Av.    Iguape    Jd. Satélite
  • Av.    Nove de Julho    V. Adyana

 

Região Central ganham corredores de ônibus

Quatorze das principais vias da região central de São José serão marcadas com faixas exclusivas e preferenciais de ônibus até o final deste mês. Além disso, dois pontos de ônibus mudarão de lugar já no dia 21. As linhas azuis já marcadas no chão de algumas vias ainda causam estranheza. A Secretaria de Transporte diz que o objetivo do novo desenho viário é diminuir em até 30% o tempo de viagem das 72 linhas de ônibus que trafegam pelo centro da cidade.

Até o momento as avenidas Adhemar de Barros, José Longo e a rua Paraibuna já contam com a sinalização. Até o dia 27, quando o sistema começará a funcionar, as avenidas São José/Madre Tereza e São João e as ruas Luiz Jacinto, Siqueira Campos, Antônio Saes/ Francisco Rafael, Francisco Paes, João Guilhermino, Dolzani Ricardo e Euclides Miragaia, também receberão as linhas azuis.

Segundo o planejamento da prefeitura, o primeiro ponto de ônibus da Adhemar de Barros será desativado, assim como o da rua Major Antônio Domingues. A demanda de ambos será suprimida por um ponto que funcionará na praça da Sabesp. Na rua Coronel Morais, o ponto próximo da igreja Universal, será transferido para a rua Francisco Paes. Assim, os ônibus que irão passar pela rua Francisco Rafael eliminam uma parada.

“Novos pontos serão modificados, mas no início do ano que vem, com a chegada dos Pontos de Embarque, como o último ponto da Madre Tereza – que será eliminado – e último da José Longo, que irá para a frente do antigo fórum”, afirmou Athanasía Janet Michalopoulos, engenheira civil, uma das responsáveis pelo projeto.

São dois tipos de faixas: exclusivas para ônibus (linha azul contínua) e preferencial para ônibus, mas que também podem ter circulação de carros (linha azul seccionada). Algumas vias receberão apenas faixas preferenciais, como a Paraibuna – que terá o estacionamento eliminado -, e a São João. Outras, terão ambas faixas, como a José Longo. “Na Adhemar de Barros, a faixa de ônibus é a terceira pista em vez de a quarta. Adotamos a medida para não prejudicar comércios e escolas do lado direito”, disse Athanasía. O estacionamento em toda a via será eliminado. E, as calçadas do ponto de ônibus próximo ao Santos Dumont e ao bar Gogó da Ema serão ampliadas até a pista exclusiva. Assim, carros que estiverem na quarta pista (direita) deverão virar em uma das vias à direita.

Na avenida São José, uma calçada está sendo construída no meio da pista. O objetivo é quebrar a travessia de pedestre. As duas primeiras faixas serão para carros, após o calçamento, a última via será exclusiva para ônibus. As mudanças nas vias ainda geram dúvidas na população. O vendedor Alexandre Vezzani, 48 anos, acredita que com a alteração, alguns pontos de ônibus irão ficar muito distantes.

“Fico pensando em como será, se por acaso, alguém perder o ponto e tiver de descer no próximo. Ou mesmo quem trabalha entre os dois. À noite, é perigoso caminhar por aqui”, afirmou o usuário que pega ônibus no ponto que será desativado na Adhemar de Barros. A comerciante Rosemeire Ferreira da Silva, 35 anos, nem imagina como será a briga por vagas no entorno das vias que terão os estacionamentos eliminados. “Já é complicado parar hoje, imagina como será sem essas vagas?”, indagou.

Segundo a Secretaria de Transporte, o objetivo de todas as mudanças foi a democratização da via. “Essa é uma discussão ampla e que deve ser feita. Será que aquele que usa carro tem de ter maior privilégio em detrimento do transporte coletivo e do pedestre?”, disse a engenheira Athanasía Michalopoulos, uma das responsáveis pela implantação do projeto. A ideia é que os corredores de ônibus que estão sendo implantados pela primeira vez na região central de São José dos Campos sejam, aos poucos, estendidos aos bairros. As ruas em torno de todas as vias centrais serão zona azul. A estimativa é que 265 mil passageiros sejam beneficiados com a implantação dos corredores de ônibus e o novo sistema de transporte.

Prefeitura da cidade inicia troca de Radares da cidade

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou a troca do sistema de fiscalização eletrônica do trânsito o que deixará algumas das principais avenidas da cidade sem radar fixo por cerca de 15 dias. A substituição ocorre porque acabou o prazo do contrato com a empresa que operava há seis anos o sistema. Um novo contrato deve ser assinado na próxima segunda-feira e, após assinatura, a empresa terá prazo de 30 dias (até 20 de julho) para instalar os novos equipamentos de fiscalização.

Das 54 plataformas que abrigavam os sete radares fixos que operavam na cidade, 20 já foram retiradas em avenidas como Cidade Jardim, Andrômeda, George Eastman e Guadalupe (todas na zona sul) e Nelson D’Ávila (centro).

Paulo Guimarães, diretor da Secretaria de Transportes, afirmou que oito avenidas estão temporariamente sem radar. Segundo ele, os motoristas não devem abusara da velocidade porque nesses locais será reforçado a fiscalização com radares móveis.

“O contrato com a empresa que opera os radares móveis e as lombadas eletrônicas ainda está vigente”, afirmou. São José possui dois radares móveis. O novo contrato foi assinado pelo valor de R$ 2,6 milhões e tem previsão inicial de durar dois anos. Entre as mudanças previstas está o aumento do número de pontos fiscalizados e o uso de tecnologias de leitura de placas.

“Com os novos equipamentos será possível estabelecer o tempo médio de viagem do motorista por meio da leitura da placa e quando esse tempo começar a ficar baixo uma viatura de agente de trânsito será enviada ao local”, disse. A tecnologia permitirá que a prefeitura localize ainda carros roubados ou com licenciamento e IPVA atrasados. Segundo o contrato, as plataformas que abrigam os radares fixos passaram de 54 para 74.

Motoristas de São José estranharam a retirada dos radares. “Estava achando que a prefeitura tinha diminuído o suporte da fiscalização”, afirmou o comerciante Silvio Gomes, 54 anos. Dados da prefeitura apontam que, em média, 433 motoristas são flagrados por dia cometendo alguma irregularidade no trânsito da cidade. Entre as principais infrações está o excesso de velocidade.

O Vale

Zona Sul da cidade em falta com Radar Eletrônico

O sistema de fiscalização por radares fixos de São José responsável pela maioria das multas aplicadas aos motoristas ignora a periferia da cidade. É o que mostra levantamento feito por O VALE na última semana nos principais corredores de ligação entre as diferentes regiões.

Um dos exemplos está na zona oeste as avenidas Shishima Hifume e Lineu de Moura, no Urbanova, possuem três radares em um trecho de três quilômetros ou seja, um radar por quilômetro entre a escola Moppe e o centro comercial.

Após esse trecho, o motorista percorre mais quatro quilômetros na avenida Lineu de Moura (que leva até a Univap) sem ter a velocidade monitorada. “É muito arriscado. À noite, os alunos saem da faculdade a mil por hora e só freiam na frente do radar”, afirmou Janice Aparecida da Costa, 22 anos, que trabalha em uma academia na Lineu de Moura.

Do lado oposto, mas integrante do mesmo desenho viário, estão as avenidas Jorge Zarur (marginal do Vidoca) e Mário Covas, que levam para a zona sul da cidade. Ambas não possuem nenhuma base fixa de fiscalização em seus mais de sete quilômetros de extensão até o trevo do Torrão de Ouro.

Para o especialista em trânsito, Sérgio Ejzenbeg, são essas avenidas que deveriam ser fiscalizadas por permitirem o tráfego em uma velocidade maior o que aumenta a gravidade de possíveis acidentes. Na Jorge Zarur e Mário Covas, é permitido o tráfego em até 80 km/h em alguns trechos. Já nas vias do Urbanova, o limite máximo é de 60 km/h. “A fiscalização por radar deve garantir a segurança justamente onde, se o limite de velocidade permitido for ultrapassado, pode gerar acidentes graves”, disse. Segundo ele, quanto mais intensa a fiscalização, melhor. “Evita que o condutor freie apenas onde existe o radar.”

Na região leste da cidade, também há exemplos semelhantes. A Estrada Municipal Glaudston de Oliveira usada como rota alternativa pelos funcionários da Embraer é uma das que não conta com nenhum ponto de fiscalização fixa.

A avenida João Rodolfo Castelli, principal acesso ao Putim pela Rodovia dos Tamoios (SP-99), conta com apenas uma base de fiscalização, apesar de ser considerada arriscada por especialistas por ser simples e de mão dupla, semelhante à própria Tamoios.

O motorista Márcio Petetti, 42 anos, reprova a fiscalização da cidade. “Moro na Vila Nair e peço um radar lá há mais de dois anos. São José tem radar onde não precisa e falta onde tem abuso”, afirmou. A Prefeitura de São José dos Campos informou que os equipamentos estão no local determinado pelos estudos da Engenharia de Tráfego.

O Vale

Vias são interditadas na cidade, para prova de Ciclismo

Cerca de 1.200 atletas devem participar da Corrida Ciclística de São José dos Campos neste domingo (5). Para a competição, que está dividida em 28 categorias, a Avenida Senador Teotônio Villela (conhecida como Anel Viário) ficará interditada: na pista sentido zona sul a interdição começa às 4h30 para a montagem da estrutura da prova, e a pista sentido norte será fechada às 7h. As vias serão liberadas para o tráfego às 16h.

Os motoristas que se dirigem para a região norte devem acessar o viaduto da Avenida Nelson D´Ávila e seguir pelo centro da cidade. A região central também é a alternativa que deve ser adotada por quem sai da zona norte, a partir da Avenida São José.

Aqueles que vão para a região leste podem seguir pela Rua Turquia até a Avenida Juscelino Kubistchek. E para quem vem da zona leste, o acesso pode ser também via Juscelino Kubistchek e Avenida Benedito Matarazzo, ou ainda desviando pelo centro no começo do Anel Viário, acessando a Avenida Siqueira Campos.

Todas as alternativas de desvios estarão sinalizadas e durante o período da prova, agentes de trânsito estarão no local orientando os motoristas.

Prefeitura Municipal

Saem do papel corredores viarios

A Prefeitura de São José dos Campos planeja lançar neste semestre os editais para a implantação dos corredores viários Via Cambuí e Via Banhado, que vão custar juntas R$ 135 milhões.

As novas vias expressas serão construídas com recursos do empréstimo que o governo tucano irá contrair do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no valor de US$ 85,6 milhões (R$ 135 milhões).

O município irá aportar uma contrapartida de US$ 92 milhões (R$ 144 milhões).
A previsão é que a assinatura do contrato da operação de crédito ocorra em no máximo dois meses.

Esse corredor viário tem custo estimado em US$ 58 milhões (R$ 91 milhões), incluso a construção do Parque Cambuí. A via expressa terá cerca de três quilômetros de extensão, vai cruzar 13 bairros para ligar a região leste/centro à rodovia dos Tamoios.

Ela começa na Vila Guarani, na rotatória da avenida JK, e termina na avenida João Rodolfo Castelli, no Putim, região sudeste. Cury disse que obra devem ser iniciada no segundo semestre de 2012. É uma obra de três anos.

Continuação da Via Norte, a Via Banhado, com custo estimado em US$ 28 milhões (R$ 43,9 milhões), vai margear a orla do Banhado até a Via Oeste.A Secretaria de Transportes analisa a necessidade de licenciamento ambiental.

A construção da Via Cambuí, uma nova opção de ligação viária entre a região leste/centro à região sudeste/sul divide opiniões. A maioria dos moradores ouvidos por O VALE considera importante a construção da via expressa, mas também há quem acredite que ela seria desnecessária.

Para o autônomo Rodolfo da Silva Gabriel, 45 anos, morador da região do Jardim da Granja, a Cambuí irá reduzir o fluxo de veículos na avenida dos Astronautas, além de valorizar os imóveis dos bairros por onde passará.

O traçado da Cambuí será definido no projeto executivo. Segundo o prefeito Eduardo Cury, a Cambuí pode cruzar o vale do córrego Cambuí ou margear as encostas da região.

O Vale