Faculdade Bilac terá expansão na cidade

Na semana do aniversário de São José dos Campos, o Grupo CETEC Educacional, mantenedor da Faculdade Bilac, da ETEP Faculdades, do IBTA e da Faculdade da Vila Matilde, em São Paulo, anuncia um presente para a cidade, a expansão da Faculdade Bilac. O Grupo adquiriu uma área no centro da cidade e irá ampliar o espaço físico da Faculdade Bilac, que completou 80 anos em 2012. Atualmente, a Faculdade Bilac atende a 2 mil alunos, em 11 cursos superiores tradicionais, de curta duração, além de curso técnico. Após a ampliação, que tem conclusão prevista para o final deste ano, a Faculdade Bilac dobrará a sua capacidade de atendimento.

Segundo o presidente do Grupo CETEC, Thiago Pegas, o investimento na ampliação do prédio, que está localizado no centro de São José dos Campos e é um ícone na história da cidade, visa além de estimular a revitalização daquela região, a beneficiar os alunos que se utilizam de transporte público. “Optamos por investir na região central, pois com as melhorias realizadas no sistema de transporte público, a área tem fácil acesso e oferece comodidade aos estudantes”, explica.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, Felipe Cury, a decisão do Grupo CETEC de ampliar a unidade educacional localizada na região central é acertada. “Essa ampliação do Bilac, que é um orgulho pela qualidade do ensino, reflete a pujança de São José, que é marcada pelo desenvolvimento, e uma escola deste nível no coração da cidade amplia a acessibilidade de todos aqueles que investem na sua formação profissional”, disse.

Sobre o CETEC Educacional

Holding criada em 2005, tem o controle da ETEP Faculdades, com unidades em São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, da Faculdade Bilac, em São José dos Campos, além do IBTA e da Faculdade da Vila Matilde, em São Paulo. No total, as quatro instituições do grupo contam com 16 mil alunos atualmente. O foco é do CETEC Educacional é oferecer cursos de qualidade e formar profissionais com competências que façam a diferença para o mercado empregador.

Sobre o mercado educacional de São José dos Campos

Segundo pesquisa do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), o número de matrículas em cursos presenciais das redes privada e pública na região administrativa de São José dos Campos cresceu 13% de 2010 para 2011, maior que a média do Estado que foi de 4,6%. Foram 57.857 matrículas em 2010 para 65.406 em 2011. Na rede privada, de 41.586 matrículas em 2010 passou para 46.456 em 2011, um crescimento de 11,7%. Na rede pública em 2011 foram 18.950 matrículas contra 16.271 em 2010, um acréscimo de 16,5%.

Dos 39 municípios que compõem a região, São José dos Campos ficou com 38% das matrículas, seguido por Taubaté (27%), Lorena (8%), Jacareí (7%), Guaratinguetá (6%), Cruzeiro (5%), Caraguatatuba (3%) e os demais perfazendo um total de 6%. Nos cursos presenciais, o ensino superior privado em São José dos Campos tem 71% das matrículas enquanto o ensino público fica com 29%. Dentre os cinco cursos presenciais mais procurados da rede privada na região administrativa de São José dos Campos, Administração está em primeiro lugar, seguido de Direito, Engenharia de Produção, Pedagogia e Ciências Contábeis.

Nos cursos tecnólogos das IES privadas, a região administrativa de São José dos Campos teve um crescimento de 33,2%. Foram 6.323 matrículas em 2011, contra 4.747 em 2010. Entre os cinco cursos tecnólogos mais procurados no ensino particular de São José dos Campos, em primeiro lugar está Gestão de Pessoal/Recursos Humanos, seguido por Gestão Logística, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Produção Industrial e Marketing e Propaganda. Na rede pública o mais procurado é Gestão Logística, seguido por Gestão de Empresas, Empreendedorismo, Banco de Dados e Tecnologia Metalúrgica.

Extração de areia pode afetar o meio ambiente da cidade

Se juntar os dois lados, com certeza, vai entrar areia na discussão. Ambientalistas e empresários do ramo minerário têm visões opostas sobre o futuro da extração de areia no Vale do Paraíba. A maior parte dos ecologistas descarta a expansão da atividade e critica o passivo ambiental deixado na região, com centenas de cavas e estruturas abandonadas.

Em Jacareí, por exemplo, um antigo porto de areia no bairro Bandeira Branca está abandonado com estruturas metálicas, todas enferrujadas, erosão na encosta e uma imensa lagoa sem tratamento. Os empresários admitem erros do passado, mas defendem os negócios afirmando que a legislação e a fiscalização estão mais rígidas, o que torna mais eficiente a lavra de areia.

No meio do caminho, outros especialistas sugerem um meio termo entre os dois grupos: uma exploração sustentável e controlada pelo poder público, que garanta a areia para o desenvolvimento das cidades ao mesmo tempo que proteja o meio ambiente.

“Várzea é vida”. Com esse bordão, o geólogo e pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Paulo Roberto Martini, resume a sua contrariedade quanto à exploração de areia na região. “Quando se faz a cava, afunda a calha do rio e modifica o nível básico de erosão. Aumentando, recomeça a erosão nas serras, escorregamento, instabilidade das vertentes. É isso que queremos?”, questiona.

Para o ambientalista Vicente Cioffi, a extração ainda pode despejar metais pesados no rio. “Para nós, São José não quer cava e não pode voltar. Já é caso consolidado”, afirma. “O que se exige das empresas antecipadamente não é suficiente. Desaparece a mineradora e desaparece o compromisso”, diz o arquiteto e urbanista Flávio Mourão. Para o secretário de Meio Ambiente de São José, André Miragaia, as cavas abandonadas carecem de plano futuro. Sem recuperação, quem paga a conta são as cidades.

O VALE procurou empresários do setor areeiro da região e apenas dois deles concordaram em conceder entrevista, mesmo assim pedindo para omitir o nome. “As críticas ao setor são muito fortes, mas nem todas têm fundamento”, disse um deles, comentando que as empresas “estão melhor fiscalizadas e seguindo a legislação”.

Outro empresário disse ser favorável à expansão da área de extração de areia para dar conta da demanda, sempre crescente. Produto barato, a produção de areia está cada vez mais distante dos grandes centros. “O Vale tem papel estratégico nessa área”, disse.

O Vale

Publicado em: 19/11/2012

Após nova expansão, Center Vale anuncia nova expansão

O CenterVale Shopping já planeja uma nova expansão no em São José dos Campos. Os detalhes foram divulgados ontem durante a inauguração da nova ala de 7.000 metros quadrados. O projeto, que deve ser anunciado no segundo semestre de 2013, vai interligar o estacionamento térreo com a atual Casas Bahia.
De acordo com o copresidente da Ancar Ivanhoe, Marcelo Carvalho, o novo espaço deve abrigar entre 50 e 60 novas lojas.

“A disponibilidade financeira existe. O mercado pede e o shopping responde. Acredito que em um período de três a cinco anos teremos mais uma inauguração de um empreendimento de sucesso”, disse. Para Carvalho, os investimentos são uma forma de se defender do concorrente. “Vamos antecipar o mercado que hoje é muito dinâmico”, afirmou.

O objetivo é entregar um shopping novo para São José. “A interligação muda toda a circulação e com certeza vai melhorar também o fluxo de pessoas. Com a inauguração de hoje e projetos futuros, sem dúvida, a cidade terá um novo shopping, disse o superintendente do CenterVale, Ricardo Nunes.

A Ancar Ivanhoe deve anunciar em janeiro de 2013 um investimento na área social em São José. “Existe um desejo de estreitar ainda mais o elo com a cidade apoiando projetos sociais”, disse Carvalho. O apoio financeiro será oferecido para uma ONG (Organização Não Governamental).

Cerca de 250 convidados estiveram presentes no coquetel de inauguração do novo espaço do shopping, resultado de um investimento de R$ 100 milhões. Entre eles, o prefeito de São José, Eduardo Cury (PSDB). “Essa expansão mostra que a economia da cidade está boa. Estou satisfeito com a geração de empregos”, disse. Além de achar que o município tem se tornado um centro de comércio e serviços para a RMVale, o vereador Wagner Balieiro (PT) disse que a prefeitura precisa diminuir a burocracia na hora de receber uma empresa.

“A prefeitura precisa tornar as regras de contrapartida mais claras para o empreendedor. Não podemos perder oportunidades”, afirmou. Nunes disse que o dia 31 de outubro ficará marcada na memória de São José. E Carvalho afirmou que o projeto moderno e sofisticado foi um dos mais desafiadores.

“Estamos apostando muito nesse ‘novo’ shopping”, disse o proprietário da Coca-Cola Clothing, Felipe Bruno. “O grande atrativo é a Zara. Superou minhas expectativas, ficou lindo”, disse a jornalista Kelly Sampo, de 29 anos. O bom velhinho chegou ontem ao shopping. O tema da festa deste ano é ‘Expresso de Natal’.

O Vale

Publicado em: 01/11/2012

Obras de Expansão no Centervale é entregue na cidade

A partir de quarta-feira, surge um novo CenterVale em São José. Pelo menos, esse é o desejo dos administradores do shopping. E para conquistar mais clientes e aumentar o faturamento, o shopping investiu R$ 100 milhões.

Serão 60 novas lojas. Dessas, 70% já estarão funcionando no dia da inauguração. Até dezembro, é esperado que esse número passe para 85%. O shopping negocia ainda com cinco lojas. “É muito importante para o shopping trazer operações novas. Essa expansão vai fortalecer nosso mix e focar cada vez mais no público regional”, disse o superintendente do shopping, Ricardo Nunes.

O shopping aposta nas lojas Coca-Cola Clothing, Clube Melissa, Lacoste, Carmem Steffens e academia Smart Fit para conquistar mais clientes. Todas são inéditas nos shoppings de São José dos Campos. Mas o que enche os diretores do shopping de orgulho é a Zara, rede espanhola de acessórios e vestuários feminino, masculino e infantil.

“Foi muito difícil a negociação com a Zara. Ela exige muitas coisas para se instalar em algum lugar. Mas agora as pessoas não vão precisar mais ir para São Paulo comprar na Zara”, disse a gerente de marketing do Center Vale, Juliana Bidoia. “Pesquisas comprovam que é uma loja muito desejada. A vinda da Zara é um ponto estratégico muito grande”, disse Nunes.

A Zara também vai ser a maior das novas lojas. Ela vai ocupar 2.200m². As novas lojas devem gerar cerca de 600 empregos diretos e 1.200 indiretos. E para a época de Natal, as lojas devem contratar mais 300 funcionários temporários. As obras geraram 500 empregos diretos. No balcão de atendimento do shopping, as pessoas interessadas em uma das vagas podem deixar os currículos.

Além das lojas, o shopping tenta atrair clientes com um novo visual. Quatro claraboias e pisos brancos foram colocadas no novo espaço. “Esse é um novo conceito que os shoppings de outros estados já estão adotando”, disse Juliana Bidoia.

O empreendimento também contratou a empresa Radio Ibiza para tematizar o som ambiente do shopping. Ela promete criar uma identidade musical do CenterVale. Caixas de som, espalhadas por todo shopping, tocarão músicas que agradem os clientes.

Segundo a gerente de marketing, a empresa realizará pesquisas para identificar quais estilos musicais são os preferidos. O público do CenterVale é regional e de classes A e B. O shopping também aumentou 300 vagas no estacionamento e implantou o ‘Vaga Certa’, sistema que mostra ao motorista quais locais estão livres para estacionar.

Com a ampliação, é esperado um aumento de 20% no fluxo de pessoas e nas vendas. No dia da inauguração, a estimativa é receber 40 mil pessoas, normalmente 30 mil passam pelo shopping. A próxima meta do shopping é ampliar e reformar a praça de alimentação. O empreendimento pretende disponibilizar mais 500 lugares, chegando a um total de 1.200. Ainda não há data para o início dos trabalhos. Juliana afirmou ainda que há mais espaço destinado a mais ampliação. Ela preferiu não mencionar qual.

O Vale

Publicado em: 29/10/2012

Para obras de expansão Shoppings investem mais de R$400 Milhões

Com investimentos que ultrapassam os R$ 400 milhões, os três principais shoppings de São José dos Campos trabalham para ampliar suas dependências e atrair mais clientes. O Colinas Shopping tem o maior investimento R$ 252 milhões em obras que vão até outubro de 2014. O Center Vale gasta R$ 100 milhões para no dia 31 de outubro inaugurar seu novo espaço. Já o Vale Sul, que terminou as obras em junho, não divulgou o valor gasto.

Após a conclusão das obras no Colinas e no Center Vale e a chegada das lojas restantes ao Vale Sul, os três shoppings devem gerar ao menos 6.600 novos empregos diretos e indiretos. Segundo delegado do Corecon (Conselho Regional de Economia) Jair Capatti Júnior, os investimentos mostram a confiança dos investidores neste setor.

“Os setores de serviços e de comércio estão puxando a economia no Vale. É uma região que está se desenvolvendo e com isso abre espaço para investimentos”, disse o especialista. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que serviço e comércio são os setores mais aquecidos da economia na cidade. De janeiro a julho, foram os que tiveram os saldos mais positivos na geração de empregos formais foram 214 e 180, respectivamente.

Shoppings. As obras do Vale Sul duraram quase dois anos 57 novas lojas foram criadas e a área saltou de 75 mil m² para 118 mil m², o equivalente a 13 campos de futebol. As vagas de estacionamento cresceram de 3.000 para 4.500.É esperado que 1,4 milhão de pessoas passe mensalmente pelo shopping crescimento de 16% em comparação ao período antes das reformas.

Segundo o gerente de marketing do shopping, Robson Mikio, a ampliação foi para acompanhar a tendência de crescimento do setor e para expandir o público. “O shopping precisa se preparar para e atender bem aos clientes e se tornar mais regional”, disse.

O estilo arquitetônico com elevadores panorâmicos, o boliche que será inaugurado no próximo mês e novas lojas como Vivara e Nike Factory são as apostas do shopping para atrair clientes. O Center Vale está em contagem regressiva para a inauguração da nova área. Engenheiros, pedreiros, ferreiros, marceneiros e eletricistas trabalham para entregar 80 novos espaços para lojas

O shopping contará com 6.000 m² a mais de área e 300 novas vagas de estacionamento. É esperado que passe 1,35 milhão de pessoas por mês após a reinauguração. A principal atração da nova área será a grife espanhola Zara, loja de vestuários e acessórios masculinos e femininos.

Com a ampliação, o shopping espera aumentar suas vendas este ano em 15%, em relação a 2011, e arrecadar R$ 500 milhões em vendas. O superintendente do shopping, Ricardo Nunes, disse que a ideia de expandir o shopping começou há dois anos para poder incluir novas redes.

“Nós sentimos a necessidade de aumentar. Não tinha espaço para novas lojas”, disse. O projeto mais ambicioso é o do Colinas. A intenção é triplicar o faturamento e o fluxo de pessoas. Hoje, passam 860 mil pessoas por mês. A 1ª fase de ampliação termina em dezembro deste ano 27 novas lojas serão inauguradas. O shopping quer ter a maior praça de alimentação da região, com 1.000 lugares.

Em 2014, data final das obras, serão 185 lojas a mais e 3.050 vagas de estacionamento. O projeto é transformar o shopping em um complexo multiuso. Além do centro de compras, será inaugurado um hotel em maio de 2013 e uma torre comercial de 24 andares em julho de 2014.

Todos os representantes dos shoppings foram unânimes ao afirmar que há espaço para todos ampliarem ao mesmo tempo. O economista Jair Capatti concorda que o momento é favorável e disse que é possível crescer mais. “Com o pré-sal e o trem-bala, o Vale deve crescer ainda mais.”

O Vale

Entre obras de melhoria da Copa, Tem a primeira etapa do Aeroporto

Para agilizar a ampliação do Aeroporto de São José dos Campos, a SAC (Secretaria de Aviação Civil) estuda incluir as obras de modernização do aeródromo no RDC (Regime Diferenciado de Contratação). A medida foi discutida ontem em reunião entre o ministro-chefe da SAC, Wagner Bittencourt, e o deputado federal Carlinhos Almeida (PT), em Brasília.

O RDC foi implantado por lei federal no ano passado e é voltado para obras de infraestrutura em capitais e cidades dentro do raio de 350 quilômetros das sedes da Copa do Mundo de 2014. Por esse modelo, é possível dinamizar o processo de contratação de empresas responsáveis pelas diferentes etapas da obra.

“O grande diferencial é que você pode contratar com um projeto mais simples e as empresas contratadas ficam encarregadas de fazer todo o processo”, disse Carlinhos. Num primeiro momento, o RDC seria utilizado na instalação do MOP (Módulo Operacional de Passageiros), prometido pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) desde o ano passado para São José.

Antes de definir como será a obra, a Infraero, juntamente com a SAC e o comando da Aeronáutica (proprietária da área do aeroporto), trabalham na alteração do documento de concessão do aeródromo, utilizado por Aeronáutica, Embraer e companhias aéreas.

Uma comissão formada por integrantes da Infraero, da Aeronáutica e da SAC já se reuniram para tratar do assunto. A previsão é que a alteração no documento fique pronta dentro de dois meses. “Essa definição é fundamental, pois os três usos são importantes para a cidade e para o país. Não podemos abrir mão deles. Conversei com o ministro e eles (comissão) estão em um processo avançado”, afirmou o deputado.
Ninguém da SAC comentou o assunto ontem.

O presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial de São José), Felipe Cury, que acompanha o imbróglio envolvendo a ampliação do aeroporto há 20 anos, disse que não tem muitas esperanças sobre uma solução rápida para a ampliação.

“Já vi esse filme várias vezes. Tomara que o final me surpreenda desta vez. Uma hora, essa ampliação tem que sair”, disse Cury. No mês passado, a Infraero anunciou um pacote de investimentos para o Aeroporto de São José dos Campos com o objetivo de deixar o terminal do mesmo porte atual do Aeroporto de Guarulhos até o ano de 2040.

O Vale

Expansão no Vale Sul, gera na cidade mais de 2 mil empregos

O Vale Sul Shopping, de São José dos Campos, inaugurou ontem seu novo espaço de 17 mil metros quadrados divididos em três andares, com capacidade para abrigar 57 lojas. A área fica próxima ao pátio de eventos, perto do cinema, em terreno à margem da avenida Cidade Jardim, onde duas novas entradas estão sendo construídas.

Estimativa do Vale Sul é que cerca de 2.100 empregos sejam gerados no shopping, que possui atualmente 7.000 postos de trabalho em todo o complexo de 112 mil metros quadrados de área construída, o que o credenciaria como o maior shopping da região.

As primeiras lojas, como a Renner, já se instalaram no novo espaço. O restante algumas marcas exclusivas irá inaugurar seus estabelecimentos ao longo deste mês. Entre os principais nomes estão Vivara, Nike, Empório Bijoux, Meia de Seda, Via Tarra Boutique e Empório Piccini.

O shopping não divulgou valores de investimento para a implantação na nova área. Somente o investimento da Renner foi de R$ 6,5 milhões. “Nosso foco é um público família. Queremos que as pessoas se sintam bem no shopping e com a nova área elas terão uma experiência nova”, afirmou gerente de marketing do Vale Sul, Robson Mikio.

O novo espaço conta com elevador panorâmico, escadas rolantes e a entrada construída em estilo neo clássico. Além das duas entradas pela avenida Cidade Jardim, o shopping terá mais 1.500 vagas de estacionamento, considerado um diferencial pela administração do shopping.

“Temos 1,2 milhão de visitantes por mês. Acreditamos que, com o maturação da expansão, aumentaremos essa média para 1,4 milhão”, disse Mikio. Quem aproveitou para conferir o primeiro dia da nova área gostou do que viu. “Achei fantástico. O consumidor tem mais opção. A expansão dos shoppings têm mudado a cidade”, disse a publicitária Valéria

Israel, 42 anos, que foi ao Vale Sul ao lado da amiga Christiane Sardinha, 43 anos, relações públicas. “Surpreendente. Ficou muito bonito”, disse Christiane. A médica Laura Machado, 39 anos, de Pindamonhangaba, ficou surpresa com o tamanho da nova área. “Fui pega de surpresa. Passei por acaso pelo shopping e vi esse novo espaço, muito diferente. Deixou o shopping mais elegante”, disse Laura.

A nova área terá um mix diversificado de lojas. Além de estabelecimentos de vestuário, o local terá loja voltada para queijos e vinhos, docerias e café como Doceira do Vale, Galeteria Estância, Croasonho e California Coffe. Em julho, mais duas atrações completam a expansão: um boliche da marca YEX e uma academia da K@2, com ringue para realização de lutas marciais.

Como parte da campanha de inauguração de sua nova loja, a Renner oferece ofertas exclusivas e descontos até amanhã. Além do Vale Sul, os demais shoppings de São José anunciaram projetos de expansão. Outras cidades receberão novos empreendimentos.

O Vale

Obras na cidade de expansão geram transtornos na cidade

A pressa pela verticalização em São José tem se tornado um transtorno para quem precisa conviver com ela.
Em diferentes locais da cidade há diversos casos de relatos em que pessoas dizem conviver com obras de médio e grande portes, sendo realizadas em horários irregulares.

Este é o caso do operador de cobranças Erik Rodolfo Ferreira, 22 anos. Vizinho do Shopping Centro, ele diz que tem enfrentado problemas para dormir há cerca de 35 dias, devido a uma obra que começou no telhado do local, que fica de frente para seu apartamento.

“As obras acontecem aproximadamente três vezes por semana. Eles sabem que é um prédio residencial ao lado, mas não procuraram a gente em nenhum momento”. O transtorno tem sido refletido diretamente no sono dele. “Acordo às 7h para trabalhar. A obra sempre começa às 23h e acaba cerca de 2h ou 3h”, conta Erik. “Tem dias que os pedreiros colocam música e incomoda mesmo. Fazem muito barulho e falam alto.”

Um problema similar têm acontecido com um prédio vizinho ao shopping CenterVale. A síndica Ivany Almada Santos, 56 anos, explica o transtorno que tem tido. “A reforma começou e com ela os problemas. Queimaram muitos aparelhos pelo prédio. No meu apartamento o computador queimou. A placa do elevador também queimou porque a energia está oscilando muito”, disse ela, que desconfia que a oscilação no fornecimento de energia esteja relacionada com a obra de ampliação do shopping vizinho.

“Já até acostumamos com o barulho porque é dia e noite. À noite, quando começa a obra, a TV começa a fazer um barulho junto com os equipamentos”, afirmou a moradora.O problema de barulho de obras em horários irregulares não é restrito a vizinhos de shoppings e se alastra por toda São José.

A professora Sueli Bras da Palma, de 62 anos, passou por uma problema similar entre os meses de fevereiro e março, na Vila Adyanna. “Geralmente aos sábados e domingos pela manhã havia muito barulho de caminhão retirando entulho e funcionários trabalhando”, relata.

No entanto, no caso dela, o problema cessou após um mês. “Às vezes falam que isso acontece muito em bairros afastados, mas isso acontece independentemente da região”, disse. O Shopping Centro esclareceu por meio de assessoria que ocorre que o shopping teve que fazer uma obra de urgência no telhado, em decorrência das fortes chuvas nos últimos tempos.

O CenterVale informou que após problemas no início das obras não voltou a reformar a área externa à noite. Quanto às quedas de energia, a coordenação de operações não vê relação com a ampliação, já que toda a energia vem de geradores e não da rua.

O Vale

Em consideração a expansão, Centervale visa aumento

Um dos principais centros de compra da região, o CenterVale Shopping, de São José, chega aos 25 anos projetando um crescimento nas vendas de 18% em 2012. O aniversário é amanhã. “Esse crescimento é estimado por conta da chegada das novas marcas e pelo bom momento na economia”, disse o superintendente Ricardo Nunes.

E as perspectivas para o próximo ano são ainda mais otimistas em função da expansão da área locável do empreendimento, que ganhará 6.000 metros quadrados e nada menos que 80 lojas. A construção segue em ritmo acelerado para a entrega dos novos prédios em outubro deste ano, após um investimento de R$ 100 milhões.

Além dos 500 empregos diretos e indiretos gerados durante a obra, o centro de compras prevê mais de 1.000 vagas de trabalho a serem abertas com as novas lojas. Para Nunes, cada vez mais o público prefere fazer suas compras em um local onde encontre toda a estrutura necessária de conforto, segurança e lazer.

“Antes, as pessoas iam aos shoppings apenas para fazer suas compras. Hoje, o espaço se tornou um lugar de convivência, o que chamamos de experimentação. É muito mais do que apenas consumo”, afirmou o superintendente. A estrutura do Vale Sul Shopping em São José também está sendo expandida. A expectativa é concluir a primeira fase das obras até agosto deste ano, com 57 novas lojas, academia e entretenimento.

O novo prédio tem três andares, escadas rolantes e elevadores panorâmicos, além de um novo acesso pela avenida Cidade Jardim. As obras elevarão a área do centro de compras de 95 mil m² para 112 mil m². As vagas estacionamento saltarão de 3.000 para 4.500.

“Estamos preparando a estrutura do shopping para receber cada vez mais público, que hoje já é de 1,5 milhão de pessoas por mês. As obras trazem o que é de mais moderno no negócio para nossos clientes”, disse Robson Mikio, gerente de Marketing do Vale Sul.

Completando 15 anos de vida em 2012, o Shopping Colinas, de São José, anunciou um projeto ambicioso de expansão. A meta é dobrar de tamanho até outubro de 2014, com uma área adicional de 160 mil m² e 306 novas lojas. O investimento é de R$ 252 milhões. Em abril de 2014, a empresa conclui a construção de um edifício comercial sustentável que será erguido dentro da área do centro de compras.

O Vale

Liberação de edificios é a criação de ‘Minicidade’

São José deve ganhar quatro ‘minicidades’, com edifícios acima de 15 andares, em áreas de vazio urbano nos próximos seis anos. Esses vazios considerados ZQAs (Zonas de Qualificação) são áreas de expansão urbana localizadas na periferia das regiões sul, leste e sudeste, e na região nobre do Urbanova, onde é permitida a construção de prédios sem limite de altura.

No núcleo consolidado de São José só são permitidos prédios de 4, 8 e 15 andares. Os projetos em estudo na prefeitura preveem a construção de núcleos com prédios comerciais e residenciais, além de casas e corredores exclusivos de comércio e serviços.

“O mercado já percebeu que no núcleo consolidado o sistema viário é antigo e não permite mais o adensamento. Nós criamos as ZQAs para estimular novas centralidades”, disse o secretário de Planejamento, Oswaldo Vieira de Paula Júnior.

Segundo ele, a estratégia é garantir que essas novas centralidades evitem o deslocamento das pessoas. Um dos projetos em estudo é no Dom Pedro 2º, na zona sul. O projeto prevê absorver parte dos campos de cerrado da região. “Haverá uma grande área verde, com comércio, serviços e prédios sem limitação de gabarito, todos eles separados por elementos de transição”, disse.

Outros dois projetos em estudo estão localizados na região do Novo Horizonte, na zona leste, e no Putim, na região sudeste. Todos eles preveem corredores destinados ao setor de comércio e serviços. Um quarto projeto, mais luxuoso, deve ser construído no Urbanova.

Os vazios urbanos de São José somam cerca de 23,6 milhões de metros quadrados de terras o equivalente a 2.863 campos de futebol e estão situados no entorno de bairros como Urbanova, Santa Inês, Novo Horizonte e Putim.

O Vale