Cidade tem unidade de Conservação Ambiental do Vale

Unidades de Conservação Ambiental da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, entre elas o Parque do Banhado, em São José dos Campos, vão disputar uma verba de R$ 35 milhões da Petrobras. O recurso é referente à complementação do valor da compensação ambiental pela ampliação da Revap (Refinaria Henrique Lage). O valor foi calculado pela CCA (Câmara de Compensação Ambiental) da Secretaria Estadual de Meio Ambiente sobre o custo final de implantação do empreendimento informado pela Petrobras para obtenção da Licença de Operação.

Segundo a estatal, o investimento total nas obras da Revap foi de R$ 9 bilhões. O projeto foi executado entre 2006 e 2011. A CCA informou que a complementação já estava prevista no Termo de Compromisso de Compensação Ambiental, celebrado em maio de 2006. À época, a verba disponibilizada pela estatal foi de R$ 12,8 milhões. Do montante, R$ 10,2 milhões foram destinados a São José para a criação dos parques do Banhado e Augusto Ruschi (antigo Horto Municipal), na região norte.

Por enquanto, a CCA não definiu a distribuição do recurso e informou que a posterior destinação deverá ser feita após análise de planos de trabalho a serem apresentados por gestores de Unidades de Conservação. Na RMVale há Unidades de Conservação em São José e Campos do Jordão, além do Parque da Serra do Mar. A CCA informou que, antes de qualquer análise sobre a possibilidade de São José receber novos recursos, a prefeitura “deve concluir o cumprimento das condicionantes para receber os recursos destinados anteriormente até 31/12/2013”.

Uma delas é a desocupação total da área já de posse da municipalidade na APA do Banhado, que inclui as cerca de 300 famílias da comunidade Nova Esperança (favela do Banhado). O prefeito Carlinhos Almeida (PT) disse que uma exigência dessa “não tem como cumprir a curto prazo”. “Recebemos praticamente a comunidade toda e os produtores do Banhado. Vamos ter que negociar novos prazos”, afirmou o prefeito. Ele frisou, no entanto, que o município vai correr atrás desse recurso.

Ambientalistas da região ainda se dividem em relação à melhor destinação para os recursos da Petrobras. “Na minha opinião, é uma questão de princípio da compensação ambiental que essa verba seja aplicada prioritariamente na região mais afetada pela atividade geradora dos impactos, no caso a Petrobras”, disse o professor e ambientalista Wilson Cabral.

Para Jeferson Rocha, do Instituto Eco-Solidário, a verba extra deve ser partilhada com outras unidades de conservação da região. “Temos que pensar em termos de Região Metropolitana, mas o Poder Público de São José precisa se mexer e ir atrás da verba”, disse.

O Vale

Publicado em: 01/04/2013

Cidade tem projeto que oferece Capacitação Profissional

A partir de abril, o Senac São José dos Campos inicia o projeto Educando para o Trabalho e Geração de Renda – com cursos gratuitos de formação inicial que atenderão os bairros Campos de São José, Mariana I e II, Pousada do Vale, Santa Cecília I e II, Vila Monterei, Jardim Helena Cajuru e Serrote, todos em São José dos Campos.

Em dois anos, o Senac São José dos Campos irá ministrar os cursos e oferecer 372 vagas divididas em 16 títulos diferentes realizados em locais parceiros do projeto, como a associações e escolas. O projeto beneficia pessoas de 18 a 29 anos que buscam melhor colocação no mercado de trabalho ou uma nova fonte de renda.

Confira os cursos oferecidos pelo projeto: Garçons e Garçonetes, Confeitaria, Recepcionista de Hotel, Agente de Turismo, Vendedor, Operador de Telemarketing, Atendimento ao cliente, Auxiliar de escritório, Zeladoria e Segurança de Condomínios, Formação Inicial para Não Contadores, Manicure e Pedicure, Depilação,  Empregada Doméstica, Montagem de Buffet, Customização de Peças do Vestuário, Criação e Técnicas de Montagem de Bijuterias.

Mais informações podem ser acessadas no www.sp.senac.br/redesocial ou com o Senac São José dos Campos através do telefone (12) 2134-9000 ou pelo e-mail [email protected].

Publicado em: 25/03/2013

Obras de Novo Duto da Petrobrás, abrirá vagas de empregos

A Petrobras planeja construir dois dutos entre a UTGCA (Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba) e a Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos.

Segundo a Petrobras, a estimativa é gerar 800 postos de trabalho diretos durante a execução da obra.
O projeto está em fase de licenciamento ambiental no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pode ser consultado em vários locais em São José, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Os dutos Ocvap 1 e 2 (Oleodutos Caraguatatuba – Vale do Paraíba) irão transportar gás liquefeito de petróleo (GLP) e C5+ (subproduto líquido do processamento de gás natural) entre as instalações da companhia localizadas no Litoral Norte e no Vale do Paraíba.

Cada duto terá aproximadamente 70 quilômetros de extensão e seguirá pela faixa do Gastau (gasoduto Caraguatatuba-Taubaté). Após a conclusão da obra, o sistema terá a capacidade para movimentar 3.600 m3/dia de GLP e 1.400 m3/dia de C5+.

Se converter esse volume de metros cúbicos para litros, os dutos terão capacidade para transportar 3,6 milhões de litros de GLP e 1,4 milhões de litros de C5+.

Na avaliação da estatal, além de ser a forma mais segura para transportar grandes volumes de fluidos, a empresa tem o domínio da tecnologia nesse segmento. A empresa aponta que um dos principais aspectos da nova rede de dutos é facilitar o escoamento dos produtos, mas o projeto pode contribuir para melhoria no trânsito entre Caraguá e São José com a redução do número de veículos trafegando nas rodovias. Os volumes a serem transportados pelos dutos correspondem a 84 carretas diárias de GLP e 42 de C5+.

O Vale

Mais de 1.000 vagas serão abertas com as Obras da Petrobras

A Transpetro, braço de logística da Petrobras, anunciou a contratação de até 1.000 trabalhadores para a construção de um novo píer no terminal marítimo Almirante Barroso, em São Sebastião, no Litoral Norte. A empresa se comprometeu a priorizar mão de obra regional para o preenchimento das vagas. As contratações estão previstas para começarem a partir do segundo semestre. Já as obras devem ser iniciadas em 2013.

Atualmente, o projeto da construção do píer passa por avaliações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e da Secretaria de Meio Ambiente de São Sebastião.

A expectativa é que as licenças ambientais e de construção sejam concedidas ainda no primeiro semestre. “Estamos começando a análise, com as primeiras reuniões. A Petrobras está tentando acelerar o processo, mas temos que analisa-lo bem, pois é um projeto bem agressivo”, disse o secretário de Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito do Rego.

Uma reunião foi feita na última quinta-feira para discutir o projeto. Em março, outra audiência com participação de autoridades, especialistas e sociedade civil será realizada. O píer atual está localizado ao lado do porto de São Sebastião, onde atualmente quatro navios da Petrobras atuam em uma área de 2.000 metros de extensão.

O projeto prevê a construção de uma estrutura de mais 1.900 metros, com capacidade para abrigar mais dois navios a 600 metros da praia.

A obra tem o objetivo de melhorar a logística de suprimento de petróleo para as refinarias da Petrobras em Paulínia (Replan), São José dos Campos (Revap), Presidente Bernardes (RPBC) e Capuava (Recap), além de diminuir o tempo de espera dos navios no canal da cidade. O investimento para o píer não foi divulgado pela estatal.

Com expectativa de contratar 70% de mão de obra local, a construtora que vencer a licitação para trabalho deve utilizar o cadastro dos PATs (Postos de Atendimento ao Trabalhador) (veja quadro nesta página). A Companhia Docas, administradora do porto de São Sebastião, reviu o cronograma de ampliação do terminal, que deve triplicar de tamanho até 2035.

Se antes, metade do projeto ficaria pronto até 2014, agora, a previsão de início da primeira parte da ampliação da área é 2015 com finalização em 2019. Com um investimento de R$ 2,5 bilhões, o novo porto deve gerar 2.460 empregos e auxiliar na logística de produção de petróleo proveniente das bacias do pré-sal.

O Vale