Coleta seletiva de São José pode parar na 2ª feira

Funcionários da coleta seletiva da Urbam (Urbanizadora Municipal), de São José dos Campos, ameaçam entrar em greve a partir da próxima segunda-feira por equiparação salarial com coletores do lixo orgânico, contratados da Cavo Serviços e Saneamento.

Segundo Marcelo Ribeiro da Silva, presidente do Seaac (Sindicato dos Empregados Autônomos do Comércio), que representa os funcionários da Urbam, o salário dos coletores de lixo seletivo é R$ 120 menor do que os de lixo comum. “O piso deles é R$ 810 e o dos coletores de orgânico, de R$ 930. Os funcionários da Urbam estão indignados”, disse. O sindicalista afirmou também que os empregados reivindicam pagamento de 40% de insalubridade, índice igual a de outros funcionários da Urbam. “Não há justificativa para eles ganharem menos”.

Atualmente, 84 funcionários da Urbam trabalham na coleta seletiva, que recolhe 50 toneladas por dia. Se for confirmada a paralisação, será a segunda em menos de um mês na cidade. Entre 25 e 30 de setembro, a coleta de lixo comum ficou suspensa por causa de greve dos coletores. Outro lado. A Urbam disse que ficou surpresa com a reivindicação dos coletores, em razão de acordo coletivo que foi assinado na última semana. Os pedidos serão analisados.

Fonte: Xandu Alves – O Vale

Cidade depende de 13 avenidas-chaves em São José

A mobilidade urbana em São José depende de 13 avenidas recordistas nos principais índices de trânsito, como fluxo de veículos, travessia de pedestres e circulação das linhas de ônibus. As vias se destacam entre as 7.449 ruas e avenidas que compõem a malha viária urbana por terem papel fundamental no tráfego de motoristas e pedestres.

Juntas, elas recebem cerca de 234 mil veículos por dia o que representa 70% de toda a frota do município e abrigam 142 pontos de ônibus. Elas ainda são líderes na quantidade de travessias para atender aos pedestres. A concentração da demanda das diferentes modalidades de transporte em poucas avenidas causa lentidão no tráfego e está diretamente ligada ao risco de acidentes, segundo o especialista em trânsito Ronaldo Garcia.

“O registro de acidentes está diretamente ligado à quantidade de interações de trânsito e a incapacidade da via de absorver tanta demanda. Em São José temos muitos casos de vias que têm muitos carros, ônibus e pedestres ao mesmo tempo. É preciso mudar esse cenário”, disse.

O Anel Viário aparece como o complexo mais necessário para a mobilidade urbana. É composto pelas avenidas pelas avenidas Teotônio Vilela (Fundo do Vale) e Florestan Fernandes e tem ligações com a avenida Jorge Zarur (marginal do Vidoca).

Em seguida aparece a principal via de ligação à zona sul, a avenida Cidade Jardim, recordista em cruzamentos, pontos com semáforos e em faixas para a travessia de pedestres. No mesmo patamar está a avenida Tancredo Neves, na zona leste.

Elas também são as avenidas mais extensas da cidade com 6,5 e 5 quilômetros de extensão, respectivamente. Dado preliminar da pesquisa origem-destino apresentado pela prefeitura em 2011 mostra que frota ocupa hoje 60% da malha viária, que está próximo da saturação. O levantamento final será divulgado em abril.

O Vale

Cidade sedia congresso sobre mobilidade urbana

Acidentes, mobilidade, acessibilidade e transporte coletivo. Estes são alguns dos assuntos do 1º Congresso Valeparaibano de Segurança no Trânsito e Prevenção de Acidentes, que será realizado neste sábado (10) e domingo (11), no Parque Tecnológico em São José dos Campos. No sábado as atividades começam às 13h e seguem até as 18h. No domingo as palestras e discussões terão início às 8h, com o encerramento e a entrega de certificados às 18h.

Com o tema “Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida”, o congresso vai tratar dos atuais desafios na busca por um trânsito seguro e acessível, propondo um plano de ação que contemple as políticas necessárias à superação dos problemas enfrentados hoje pelos municípios do Vale do Paraíba.

“Vamos reunir os profissionais de trânsito para desenvolver trabalhos em conjunto na busca de solução para um melhor desenvolvimento urbano das cidades, principalmente no atual momento, em que se discute a criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba”, explicou Juliel Modesto, membro da comissão organizadora do evento.

Serão realizados debates, mesas redondas, painéis expositivos, reuniões técnicas e feira de tecnologia com a participação de aproximadamente 300 pessoas, entre agentes de trânsito, engenheiros de tráfego, educadores de trânsito, gestores de transporte, gestores públicos, médicos de tráfego, psicólogos de trânsito e profissionais da formação de condutores.

O resultado dos trabalhos desenvolvidos no evento servirá para orientar as medidas a serem adotadas pela Década de Segurança no Trânsito, declarada este ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê que todos os países que compõe a entidade reduzam, nos próximos 10 anos, em pelo menos 50% os acidentes que hoje ocorrem no mundo.

Paralelamente ao congresso, será realizado o 1º Simpósio de Psicologia no Trânsito. O objetivo é estabelecer uma articulação entre as entidades que regulamentam o ensino e a prática de Psicologia de Trânsito para que se estabeleçam estratégias de atuação desse profissional especializado.

Serão apresentadas as produções científicas resultantes do estágio curricular em políticas públicas do curso de Psicologia de Trânsito do Centro de Atividades, Desenvolvimento e Estudos (CADE) que foram desenvolvidos este ano nas cidades de Ubatuba, Pindamonhangaba, Caçapava, São José dos Campos e Guaratinguetá.

O evento é organizado pelo CADE, núcleo especializado em psicologia de trânsito, em parceria com Prefeitura de São José dos Campos. Para outras informações acesse o site do evento.

Prefeitura Municipal