Cidade depende de 13 avenidas-chaves em São José

A mobilidade urbana em São José depende de 13 avenidas recordistas nos principais índices de trânsito, como fluxo de veículos, travessia de pedestres e circulação das linhas de ônibus. As vias se destacam entre as 7.449 ruas e avenidas que compõem a malha viária urbana por terem papel fundamental no tráfego de motoristas e pedestres.

Juntas, elas recebem cerca de 234 mil veículos por dia o que representa 70% de toda a frota do município e abrigam 142 pontos de ônibus. Elas ainda são líderes na quantidade de travessias para atender aos pedestres. A concentração da demanda das diferentes modalidades de transporte em poucas avenidas causa lentidão no tráfego e está diretamente ligada ao risco de acidentes, segundo o especialista em trânsito Ronaldo Garcia.

“O registro de acidentes está diretamente ligado à quantidade de interações de trânsito e a incapacidade da via de absorver tanta demanda. Em São José temos muitos casos de vias que têm muitos carros, ônibus e pedestres ao mesmo tempo. É preciso mudar esse cenário”, disse.

O Anel Viário aparece como o complexo mais necessário para a mobilidade urbana. É composto pelas avenidas pelas avenidas Teotônio Vilela (Fundo do Vale) e Florestan Fernandes e tem ligações com a avenida Jorge Zarur (marginal do Vidoca).

Em seguida aparece a principal via de ligação à zona sul, a avenida Cidade Jardim, recordista em cruzamentos, pontos com semáforos e em faixas para a travessia de pedestres. No mesmo patamar está a avenida Tancredo Neves, na zona leste.

Elas também são as avenidas mais extensas da cidade com 6,5 e 5 quilômetros de extensão, respectivamente. Dado preliminar da pesquisa origem-destino apresentado pela prefeitura em 2011 mostra que frota ocupa hoje 60% da malha viária, que está próximo da saturação. O levantamento final será divulgado em abril.

O Vale