Oportunidade para Atletas de Alto Rendimento em SJC

A Prefeitura de São José dos Campos publicou o edital para inscrição de projetos que poderão ser beneficiados com a Lei de Incentivo Fiscal (LIF) 2018. A publicação está disponível na página www.sjc.sp.gov.br/lif.

O período de inscrições irá de 22 de setembro a 23 de outubro de 2017. Os cadastros serão feitos exclusivamente por meio de formulário eletrônico, que também será publicado na página da LIF.

Podem se inscrever projetos de modalidades esportivas olímpicas, paralímpicas ou daquelas incluídas no calendário dos Jogos Regionais, Abertos do Interior e da Juventude. Os requisitos gerais estão descritos no edital publicado junto ao Boletim do Município.

Incentivo ao esporte
A LIF dá direito aos contribuintes do Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de destinarem parte do tributo para beneficiar projetos esportivos.

Por meio do incentivo, o contribuinte pode destinar até 50% do imposto no exercício fiscal em que funcionar o projeto, acrescido de mais 20% de recurso próprio.

O principal objetivo da lei é valorizar o esporte da cidade, promover o crescimento do setor e estimular a produção de projetos estruturados.

Mais informações pelos telefones 3932-8714 ou 3932-8726, além do e-mail [email protected].

FONTE: Portal R3

Biblioteca Pública oferece cursos de incentivo à leitura e criação literária

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A Biblioteca Pública Cassiano Ricardo (Rua Quinze de Novembro, 99 – Centro) realiza a partir desta quarta-feira (11), às 8h30 e às 13h30, um curso de técnicas de incentivo à leitura. As inscrições podem ser feitas na secretaria da biblioteca ou pelo telefone 3921-6330. As vagas são limitadas.

O curso será oferecido ao longo de três encontros durante o mês de novembro, sempre às quartas-feiras (11, 18 e 25). A atividade é voltada a professores e a maiores de 10 anos que desejam criar o hábito da leitura. Nele, a pedagoga Maria José Nogueira ensina técnicas para o estímulo da leitura, entre elas pílulas poéticas e contação de história.

Na segunda-feira (16), a Biblioteca também recebe uma oficina performática de criação literária voltada para maiores de 16 anos. A atividade será realizada pelo poeta José Moraes, das 9h às 11h. As vagas são limitadas. Os interessados podem se inscrever na secretaria da biblioteca ou pelo telefone 3921-6330.

Diferentes linguagens poéticas serão utilizadas de forma dinâmica no processo de instigação à criação, construção e divulgação da poesia contemporânea, com destaque nas poesias dadaísta e concreta.

Cidade tem cadastro para bons pagadores para moradores

A diarista Vânia Almeida, 39 anos, de São José, sempre pagou suas contas em dia. Mas, em razão de não ter um emprego formal, com carteira assinada, encontra dificuldade em conseguir crédito no comércio e nos bancos. A situação dela pode mudar com a criação do cadastro positivo de bons pagadores, que entrou em operação ontem em todo o país. Administrado por instituições que gerenciam banco de dados de pagadores e de proteção ao crédito, como Serasa e SCPC, o cadastro trará a ficha completa do consumidor e ficará disponível para consulta do mercado. A adesão é opcional e pode-se pedir a retirada a qualquer momento. Com o nome incluído, o consumidor terá mais chances de negociar menores taxas e prazos mais longos quando for pedir empréstimo em uma instituição financeira ou fazer o financiamento de um bem. A vantagem se dará para os consumidores que são bons pagadores. Ou sejam, que pagam em dia.

“Eu não sabia desse cadastro, mas gostei muito da ideia. Vou procurar saber mais sobre ele e me cadastrar. Quero conseguir crédito mais barato”, disse Vânia. Em São José, os consumidores podem procurar o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista) para fazer a adesão ao cadastro positivo, que foi aprovado pelo Senado Federal, em dezembro de 2010, e sancionado com vetos pela presidente Dilma Rousseff (PT), em junho de 2012. Também é possível fazer o cadastro pela internet, em sites das instituições de proteção ao crédito. Para o presidente do Sincomércio, José Maria de Faria, o cadastro será uma ferramenta útil para consumidores e comerciantes, mas demorará ainda um tempo para se tornar popular. “Vai ser preciso passar um tempo antes de o cadastro adquirir mais corpo, com mais gente aderindo”, disse.

No sindicato, segundo Faria, haverá um formulário para quem quiser aderir ao cadastro positivo. O consumidor terá que responder a perguntas sobre seus hábitos de consumo. Todas as informações só poderão ser consultadas por lojistas ou bancos se o consumidor permitir. Isso tem que ficar explícito no ato da adesão. Na avaliação da Serasa, o cadastro irá beneficiar, principalmente, os consumidores que só pagam à vista ou que hoje não acessam o crédito do mercado porque não têm como comprovar renda. O número chegaria a 26 milhões. Na avaliação da Fundação Procon, ainda não é possível saber se o cadastro fará os juros caírem. Em nota, o Procon disse que isso vai depender da quantidade de pessoas que aderirem ao novo sistema.

Turismo na cidade é incentivo de um Empresário

São José dos Campos precisa explorar mais seu potencial na área de turismo de negócios. Essa é opinião de empresários do setor. Eles reclamam da falta estrutura para atrair mais turistas e eventos e também de um projeto que se dedique mais ao segmento.

“O turismo pode ser uma economia a mais para a cidade e gerar renda e empregos”, disse Rogério Almeida, presidente do Convention Visitors Bureau de São José, entidade que promove o turismo na cidade. Opinião compartilhada pelo diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São José, Almir Fernandes. “Tudo que mexe com o turismo traz dinheiro de fora da cidade. Era um dinheiro que a cidade não contava”, disse Fernandes.

Rogério Almeida reclama que falta iniciativa do poder público. Ele cobra projetos da prefeitura para atrair turistas e eventos. Ele disse que precisa ser feito algo para conseguir manter o turista na cidade, principalmente nos finais de semana, dias de baixa ocupação da rede hoteleira.

Segundo a entidade, de segunda a quinta, a taxa de ocupação é de 80%. No final de semana, cai para 15%. São José tem 7.500 leitos. “Não basta cobrar imposto, tem que ter vontade política”, disse Almeida. O presidente do Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares) de São José, Antonio Ferreira Júnior, também cobra mais participação da prefeitura para atrair e segurar os turistas todos os dias da semana. “São José recebe muitos turistas quem vêm fazer negócios durante a semana mas não têm nenhum esquema para eles continuar na cidade nos finais de semana. Precisa do poder público para organizar”, disse Ferreira Júnior.

Na opinião dos empresários, São José é uma cidade privilegiada pela localização e justamente por isso poderia explorar mais o turismo. “São Paulo já está se esgotando. Não há mais espaço para eventos, tem que aproveitar que aqui tem aeroporto e é perto de São Paulo”, disse Almeida

O presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José dos Campos, Felipe Cury, disse que, para atrair mais turistas de negócios, São José deveria investir em hotéis e restaurantes de luxo e melhorar a frequência de voos do aeroporto da cidade. “Quem investir nesse setor tem retorno.”

Para os empresários, a principal necessidade é a criação de uma Secretaria de Turismo. “Já ia resolver bastante ter uma secretaria com recursos próprios”, afirmou Almeida. Ferreira Júnior também pede calendário de turismo organizado. “Os hotéis não sabem qual o próximo evento da cidade. Precisaria ter mais eventos e em todas épocas do ano”.

Outra proposta é a criação de um centro de convenções que consiga comportar uma grande demanda. Uma das justificativas de empresários é que grandes eventos não são realizados por falta de espaço e um lugar adequado. “Para grandes eventos falta um centro de convenções. O Parque Tecnológico quebra o galho”, disse Felipe Cury.

O Vale

Prefeitura incentiva o uso de Botoeiras em Semáforos

Parece um equipamento simples, mas para muitos ainda desperta dúvidas. Outros não sabem qual a utilidade dessa caixa de metal com botão instalado nos semáforos de pedestre e muitas vezes ficam esperando o sinal verde que, para eles, demora a liberar a passagem.

Percebendo a dificuldade de alguns moradores, educadores do Núcleo de Educação para o Trânsito (NET) estão realizando abordagens em vias de São José dos Campos para explicar como funcionam as botoeiras, como usar, a necessidade de não só apertar o botão, mas também de esperar o sinal livre para então realizar a travessia.

A idéia para a campanha surgiu a partir da observação dos agentes educadores nos bairros e de solicitações recebidas pelo 156, onde descobriu-se que muitos moradores desconheciam completamente a utilidade do equipamento. Alguns achavam que havia ligação com alguma rede elétrica e evitavam tocá-lo e outros reclamavam de defeito em semáforos para pedestres.

Davi Bezerra é um dos que admite que raramente usa a botoeira e prefere esperar pelo sinal verde sem utilizar o equipamento. “Quando eu chego sempre acho que alguém já apertou, então não me preocupo não. Além disso, às vezes parece até que demora mais para o semáforo abrir”, disse o morador.

O agente educador do NET João Mozart discorda de Davi e explica. “Quando eu converso com as pessoas eu brinco que o semáforo ainda é cego e tem que apertar a botoeira para ele saber que tem gente querendo atravessar. Senão, vai ter que esperar mais pelo sinal verde”, afirmou.

Os semáforos obedecem a um ciclo do sinal vermelho ao verde para os veículos, quando acionada a botoeira é feita a reprogramação desse ciclo porque há demanda de circulação de pessoas a pé. Em alguns cruzamentos da cidade o pedestre só conseguirá atravessar se utilizar o equipamento. Se ninguém apertar a botoeira, o sinal continuará vermelho para quem aguarda a travessia da rua.

Além disso, é importante observar que o sinal não fica verde para o pedestre assim que ele aciona o equipamento. Após apertar o botão é necessário aguardar até que a sinalização libere a passagem. Funciona como nos elevadores, um aviso de que há alguém esperando.

Viviane Cristiane Barbosa Moisés ficou surpresa com a explicação e resolveu fazer uso do equipamento. Segundo ela, quem aperta sempre a botoeira é o filho, mas quando está sozinha, ela simplesmente espera pela sinalização.

“Nós adultos pensamos que sabemos mais do que as crianças e meu filho é que estava certo. Eu não sabia dessa utilidade da botoeira. Vejo as pessoas apertando, mas achava que não fazia diferença na espera”, disse. Há cruzamentos na cidade onde os equipamentos são sonoros e tem orientações em braile para auxiliar os deficientes visuais.

A campanha de orientação sobre as botoeiras terá, além das abordagens com os agentes educadores, a distribuição de folders, que explicam como funcionam os equipamentos e o passo a passo de como utilizá-los.

São José dos Campos tem hoje cerca de 300 botoeiras instaladas em cruzamentos com grande fluxo de veículos e próximo a escolas e parques. São equipamentos seguros implantados para auxiliar os pedestres na travessia e garantir a segurança.

Prefeitura de São José