O Tribunal de Justiça decidiu transformar o novo Fórum de São José em um prédio modelo de segurança do Judiciário do Estado. Em fase final de acabamento no Jardim Aquarius, o prédio vai receber mecanismos como catraca eletrônica e circuito interno de câmeras e vigilância armada.
A meta é ter um controle rigoroso de quem circula pelo local para garantir a segurança de juízes e funcionários, evitar roubos e fuga de presos durante audiências. A ‘blindagem’ envolve ainda a restrição do estacionamento em todo o perímetro do prédio entre as avenidas Salmão, Vicente de Paulo Penido e Orlando Feirabend e a criação de um elevador exclusivo para presos.
As 160 vagas de estacionamento criadas no anexo ao prédio serão concedidas à iniciativa privada, que irá cobrar pelo uso. O custo da vaga ainda não foi definido. Em construção há 7 anos, o novo Fórum está atrasado em pelo menos cinco anos de seu prazo original. Nesse período, o custo da obra pulou de R$ 4,6 milhões para mais de R$ 30 milhões.
“O prédio só será inaugurado com esses serviços de segurança instalados, até mesmo pela sua localidade que é próxima da Dutra, um ponto fácil para empreender fugas”, afirmou o desembargador Luiz Fernando Salles Rossi, coordenador da Circunscrição Judiciária de São José e região.
“Esses sistemas também são importantes para os moradores do entorno, que não podem se sentir inseguros por morar ao lado do Fórum”, disse Rossi. O valor do investimento do pacote de segurança não foi divulgado pelo TJ, que deu início a parte dos processos licitatórios para contratação dos serviços.
O pacote também prevê a implantação de detectores de metais funcionários terão cartão de identificação e cada pessoa terá que informar RG para entrar.
O Vale