Com a obra de duplicação da Tamoios gera empregos novos

A obra de duplicação da rodovia dos Tamoios no trecho de serra, que deve começar no primeiro semestre de 2013, vai gerar 2.500 empregos, 70% deles preenchidos por trabalhadores da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba).

A previsão de geração de postos de trabalho está no Eia/ Rima (Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental), elaborados pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). Até a conclusão da duplicação da rodovia, prevista para dezembro de 2013, 6.000 postos de trabalhos deverão ser preenchidos.

As obras na Tamoios começaram em maio pelo trecho de planalto. A previsão é iniciar entre março e abril do ano que vem os contornos norte e sul em Caraguatatuba e São Sebastião, para depois fazer o trecho de serra. Paralisadas desde o último dia 8, as obras no trecho de planalto devem ser retomadas hoje pelos operários. Eles estavam em greve, mas entraram em acordo ontem com as empresas.

O cadastro de trabalhadores interessados em trabalhar nas obras do trecho de serra deverá ser aberto em 2013 pela empresa que vencer a licitação. Segundo o secretário de Relações do Trabalho de São José dos Campos, José Luís Nunes do Couto, os interessados já podem começar a se inscrever no PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador).

“Quando as empresas solicitam um empregado, nosso sistema automaticamente já procura o perfil que se encaixa naquela vaga e ele é chamado.” O cadastramento pode ser feito também via internet, no portal Mais Emprego (www.maisemprego.mte.gov.br).

Nas obras do trecho de planalto na Tamoios, foram chamados 800 trabalhadores na área da construção civil, como operador de máquinas, pedreiro, armador, entre outros.  O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) deve marcar até o final deste ano as audiências públicas para apresentar o traçado do trecho de serra.

Serão ao menos dois encontros, que devem ocorrer em Caraguatatuba e Paraibuna. As datas não foram definidas. “Acho o traçado bom, com impacto ambiental apenas temporário para instalação de pontes. Só o impacto visual será definitivo”, disse o ambientalista Beto Francine, presidente do Instituto Goudwana.

O Vale

Publicado em: 25/10/2012