Cesta Básica tem mais sua segunda alta consecutiva

O preço da cesta básica na região registrou em maio a segunda alta consecutiva no ano. O valor médio da cesta foi de R$ 975,02, um crescimento de 1,04% ante o mês anterior e bem acima do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, que caiu para 0,36% contra os 0,64% de abril.

Dos 32 produtos de alimentação analisados pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-sociais) da Universidade de Taubaté responsável pelo levantamento 23 tiveram aumento de preço em relação a abril. Notícia ruim para os consumidores, que viram alguns alimentos básicos do dia-a-dia da mesa do brasileiro ficarem mais ‘salgados’.

Arroz e feijão subiram, respectivamente, 1,48% e 3,05%. O tomate, vilão da cesta básica de maio, ficou 28% mais caro. Também registraram aumento no preço a cebola (17,1%), banana nanica (13,9%), óleo de soja (3,67%) e a batata (3,1%).

A dentista Juliana Rodrigues, 35 anos, de São José, afirma ter sentido o impacto do aumento da cesta no bolso. “Gosto de fazer compra toda semana para ter alimentos frescos em casa e tenho reparado que o preço de quase tudo aumentou, até das hortaliças. Toda vez, o alface e a rúcula estão mais caros”, disse Juliana.

O pão francês, outro item indispensável na mesa dos consumidores, registrou crescimento de 11,6% em seu preço no último mês. “Quando dá para substituir algum produto, tudo bem, mas no caso do pão não há como. Detesto pão de forma”, afirmou a aposentada Dinah Pasquarelli, 72 anos.

Segundo a pesquisa, São José ficou com o posto de cesta básica mais barata da região: R$ 967,61. Por outro lado, Taubaté obteve a média de preço mais cara do Vale: R$ 987,36.

O Vale