Blitze à paisana contra vende de álcool a menores

Fiscais à paisana vão reforçar as blitze da Vigilância Sanitária e do Procon sobre a lei estadual que pune estabelecimentos que permitem o consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade.

A medida passou a ser empregada ontem com o intuito de evitar que menores se livrem da bebida ao ver os fiscais, que costumam usar coletes de identificação.

A lei começou a vigorar no último sábado (19/11) e pune com até R$ 87 mil os comércios onde menores forem flagrados consumindo álcool. Em caso de reincidência, o local pode ser fechado.

No primeiro final de semana de fiscalização, 65 estabelecimentos foram multados no Estado por desrespeitar a legislação. Na região, apenas uma casa noturna, em Taubaté, foi punida quando uma menor de 16 anos foi flagrada bebendo.

Em São José, 25 agentes, sendo 19 da Vigilância Sanitária e seis do Procon, com o apoio da Polícia Militar percorreram bares e restaurantes em busca de irregularidades. Os agentes tiveram o suporte da Polícia Militar.

“Vimos que as pessoas estavam bastante cientes. Além de fiscalizar, aproveitávamos para orientar. Os comerciantes já sabiam de suas responsabilidades”, diz Angela Silva Appendino, coordenadora da Vigilância Sanitária de São José ao jornal O Vale.

Segundo Angela, os fiscais chegarão ao bar sem os coletes da fiscalização para evitar que os menores joguem a bebida fora ao ver os agentes.

Além de não permitir o consumo de menores, os bares também têm outras responsabilidades como manter bebidas alcoólicas separadas de refrigerantes, sucos e águas.

Uma placa com as restrições impostas pela nova lei também deve ser colocada em um local visível.

A fiscalização em bares continua sendo feita 24 horas por dia. O trabalho é intensificado durante os finais de semana.

A Vigilância Sanitária e o Procon também apuram denúncias que podem ser feitas pelo telefone 0800-771-3541.

Fonte: O Vale