O governo do Estado firmou acordos com 110 proprietários de imóveis às margens da rodovia dos Tamoios (SP-99) afetados pela duplicação do trecho de planalto da estrada. No total, serão 250 propriedades atingidas pelas obras, que tiveram início em maio e têm previsão de término em dezembro de 2013.
A informação foi passada em nota pela assessoria da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), que não deu mais esclarecimentos. Segundo o comunicado, todas as autorizações para as obras foram concedidas amigavelmente pelos donos de imóveis atingidos pela empreendimento, sem a necessidade ações judiciais.
As desapropriações para as obras do trecho de planalto da Tamoios atingem uma área de 1,670 milhão de metros quadrados (equivalente a 167 campos de futebol) e devem consumir cerca de R$ 40 milhões dos cofres públicos. O valor soma-se aos R$ 557,4 milhões que serão pagos pelo governo ao consórcio formado pelas empresas Encalso e S.A. Paulista para a execução da obra.
O trecho de planalto vai do km 11,5 ao km 60,48. As obras percorrem os municípios de São José dos Campos, Jacareí, Jambeiro e Paraibuna. A maioria dos terrenos que serão desapropriados fica em Paraibuna, que sofrerá o maior impacto, e Jambeiro.
As obras no trecho de planalto tiveram início em maio. A previsão é que o trabalho seja concluído até dezembro do próximo ano, a tempo da rodovia de ser usada pelos turistas na temporada de verão 2013/2014. O valor total da obra é estimado em R$ 1,05 bilhão.
Promessa recorrente dos governos tucanos desde 1994, a duplicação da Tamoios nasceu na campanha do governador eleito naquele ano, Mário Covas, a partir de demanda apresentada pelos prefeitos do Vale e Litoral. Depois, ela voltou a ser prometida pelo próprio Alckmin, em 2002, posteriormente eleito, e por José Serra, em 2006, também eleito. O objetivo é reduzir o índice de acidentes.
O Vale