Greve-relâmpago faz Alckmin suspender evento na Tamoios

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cancelou ontem a solenidade de entrega de quatro trechos duplicados na Rodovia dos Tamoios para evitar confronto com manifestantes. Cerca de 1.500 funcionários do consórcio Encalso S.A. Paulista, responsável pelas obras, entraram em greve ontem por melhores condições de trabalho. Eles ameaçavam estragar a festa do governador de São Paulo, que veio de helicóptero para o São José dos Campos e foi surpreendido pela greve relâmpago. A tenda instalada pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) no km 45 da Tamoios, em Paraibuna, foi desmontada depois que Alckmin confirmou a desistência em cima da hora. Vários políticos do PSDB da região saíram frustrados.

Em visita ao jornal O VALE, no início da tarde de ontem, Alckmin confirmou que cancelou a solenidade para evitar contato com os manifestantes, que chegaram a parar o trânsito na altura do km 14 da Tamoios, na pista sentindo São José, por cerca de 2h. “Quis evitar transtornos aos usuários da rodovia”, explicou o governador. “É uma questão trabalhista entre a empresa e os trabalhadores. Mesmo assim, determinei à Dersa que contatasse o consórcio e pedisse para resolver a questão rapidamente.” A atitude de Alckmin gerou protestos entre os trabalhadores paralisados. “Queríamos falar com ele, mostrar como estamos sendo maltratados na obra”, disse João Paulo Santos, 31 anos. “Ficar no ar-condicionado é fácil. Quero ver vir aqui nesse sol escaldante e trabalhar sem condições adequadas”, afirmou Júlio Gomes, 31 anos.

Os operários reclamaram de condições inadequadas de trabalho. À tarde, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada se reuniram com o consórcio e negociaram benefícios para os funcionários (leia texto nesta abaixo). O consórcio aguarda o retorno para o trabalho hoje. Foram liberados ontem quatro trechos duplicados da Tamoios, com 10 km de extensão, entre os km 20,5 e 24,5, 38 e 39, 43 e 45 e 53 e 56, mais o novo trevo de acesso à Santa Branca. Ao todo, o trecho de planalto da rodovia, que está sendo duplicado desde 25 de abril de 2012, tem 49 km de extensão e vai ficar pronto em dezembro. “Vamos entregar o planalto até dezembro”, afirmou o governador de São Paulo. Alckmin também confirmou o início das obras do contorno norte, entre Caraguatatuba para Ubatuba, que começarão ainda em setembro. “Estamos esperando a aprovação do Ibama, por ser região metropolitana”, disse o governador. O contorno sul, entre Caraguá e São Sebastião, depende de negociação que pode mudar o traçado.

Responsável pelas obras de duplicação da Tamoios, o consórcio Encalso S.A Paulista informou ontem, por meio de nota, que ficou “surpreendido pela paralisação dos trabalhadores”. De acordo com a empresa, em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada, em 2 de setembro, quatro itens reivindicados pelos trabalhadores foram negociados e aceitos. Ontem, os funcionários apresentaram mais três itens de negociação, que também foram acatados pela empresa. “O consórcio aguarda o retorno imediato dos funcionários”, disse a nota.A Dersa informou que exige de todas as empresas contratadas o “cumprimento das leis trabalhistas, bem como a garantia das condições de trabalho, e irá acompanhar o ocorrido na Tamoios”.

Terreno da Selecta tem invasão relâmpago na cidade

Um grupo de ex-moradores fez na manhã desta terça-feira (2) uma invasão relâmpago no antigo acampamento sem-teto do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo. A área foi desocupada no dia 22 de janeiro após ação da Polícia Militar ordenada pela Justiça.

A invasão durou cerca de uma hora e tinha como objetivo exigir o início das obras das casas populares prometidas pelo governo do Estado. O grupo, de aproximadamente 200 moradores, ficou no terreno das 9h às 10h. “Nossa ocupação foi simbólica para mostrar que podemos entrar lá a qualquer momento. Até agora, só fizeram promessas, mas nada saiu do papel”, afirmou ao G1 o líder do acampamento do Pinheirinho, Valdir Martins de Souza, o Marrom. Segundo ele, a ocupação teria sido permanente se o leilão da venda do terreno não tivesse sido cancelado por ordem da Justiça.

Segundo ele, a prefeitura também está cortando o auxílio-aluguel que é pago aos moradores que foram retirados do local até a construção de moradias populares. A prefeitura nega o problema.  O secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Sawaya de Lima, afirmou que 1.750 famílias estão recebendo o aluguel social. Segundo ele, nenhuma família foi excluída ou deixou de receber o benefício e o projeto de construção das casas está em andamento.

O protesto mobilizou quatro secretários da prefeitura de São José dos Campos, que foram ao local: Marina de Fátima Oliveira (Defesa do Cidadão), Sérgio Pinto Ferreira (Administração), Alfredo de Freitas Almeida (Governo) e Francisco Sawaya de Lima, (Desenvolvimento Social). A prefeitura também deslocou viaturas de agentes de trânsito e da guarda civil municipal.

G1 (Vnews)

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(Fotos: Divulgação)

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