Parque Tecnologico tem processo de seleção de empresas

O Parque Tecnológico de São José dos Campos lançou campanha de informação e atração de pequenas e médias empresas de base tecnológica. A campanha visa preparar as companhias para o Processo de Seleção para instalação de empresas em 50 novos espaços a serem disponibilizados no novo Centro Empresarial, que está construção no Parque e deve ser concluído até março de 2014.

Estão sendo investidos cerca de R$ 16 milhões no Centro Empresarial II, que está sendo construído por meio de aportes da Prefeitura de São José dos Campos, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. O local terá oito salas de reunião de uso comum, recepção centralizada, quatro grandes unidades de toaletes e laboratórios de uso compartilhado.

A partir deste mês, as empresas interessadas em participar do processo de seleção poderão contar com um cadastro disponível no site do Parque Tecnológico (www.pqtec.org.br). Podem participar pequenas e médias empresas de base tecnológica do Brasil e exterior. A instalação das empresas está prevista para março de 2014.

Centros Empresariais

Em operação desde 2011, o Centro Empresarial I abriga 25 empresas de base tecnológica que atuam nos setores de tecnologia da informação e comunicação (TIC), instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica, biomedicina, óleo e gás. Por meio dos Centros Empresariais, o Parque Tecnológico – São José dos Campos se firma como um ambiente estratégico para abrigar e oferecer condições de crescimento a novos empreendimentos inovadores.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 11/04/2013

Prefeitura da cidade alega que Greve é ilegal

A Secretaria de Transportes de São José planeja mover uma ação judicial contra o Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba pelo protesto organizado na manhã de ontem na cidade. Toda a frota de 370 ônibus que opera pela manhã foi paralisada, entre 3h e 9h30, e 70 mil pessoas ficaram sem transporte público.

Mais de 100 sindicalistas da região e de outras cidades organizaram paralisações nas garagens das três empresas que operam o sistema Saens Peña, Expresso Maringá e Julio Simões. Nenhum veículo foi para a rua até as 9h30. Para Dolores Moreno Pino, assessora da Secretaria de Transportes, a manifestação foi “ilegal, irresponsável e contrariou a lei que regulamenta greves em serviços essenciais”, caso do transporte.

“Eles teriam que ter comunicado a prefeitura e as empresas (sobre a paralisação) com 72 horas de antecedência. Não fizeram isso”, disse Dolores. “Foi uma falta de consideração com a população.” A assessora informou que o departamento jurídico da secretaria está estudando quais providências serão tomadas. Ela disse ainda que a secretaria avalia quais ações poderão ser adotadas para evitar novas paralisações.

“É inadmissível parar o transporte. A reivindicação salarial do sindicato está na Justiça, não cabem manifestações. Vamos coibir com medidas judiciais e a polícia”, afirmou. Ainda segundo a assessora, a empresa Expresso Maringá conseguiu uma liminar garantindo 50% da frota nas ruas durante manifestações. “Nem uma ordem judicial eles respeitaram. São José tem que ter 100% da frota nas ruas.”

O protesto de motoristas e cobradores pegou de surpresa os passageiros. O vigilante Sebastião Silva, 51 anos, ficou das 7h às 10h40 esperando um coletivo. Só conseguiu ir para casa de van. “Atrapalha a vida de todo mundo.” No Terminal Rodoviário Central, a educadora Inajara Franco, 22 anos, tentava voltar para casa, na região leste. “Essas paradas são ruins para todo mundo. Quem depende de ônibus, como eu, fica na mão.”

Os primeiros veículos saíram da garagem da Maringá, às 9h30, e depois do pátio da Julio Simões e Saens Peña, às 10h e 11h20, respectivamente. Os veículos foram escoltados pela Polícia Militar. O transporte coletivo só voltou ao normal por volta das 13h.

José Roberto Gomes, presidente do Sindicato dos Condutores, defendeu o protesto como mecanismo de pressão da categoria, que reivindica 8% de reajuste salarial. A data base venceu em 1º de maio. As empresas concederam 4,88% como reposição da inflação, à revelia dos trabalhadores. Segundo Gomes, motoristas e cobradores poderão parar novamente o serviço na próxima semana.

O Vale

Alvo de Processos na cidade são Planos de Saúde

Enquanto as famílias estavam reunidas confraternizando a chegada de mais um Natal, a advogada de São José Odete Pinto Ferreira, 53 anos, passou o último dia 24 de dezembro dentro do Fórum, aguardando uma decisão judicial.

O sacrifício tinha como objetivo garantir que o pai, que tinha 75 anos, conseguisse fazer um procedimento médico no coração que estava sendo negado pelo convênio, que foi pago pontualmente por mais de 20 anos. O problema enfrentado por Odete, que perdeu o pai horas depois da cirurgia, não é um caso isolado.

Segundo advogados cíveis de São José consultados, tem aumentado o número de usuários de convênios médicos que recorrem à Justiça para garantir atendimentos de direito. Como não há um órgão que centralize a demanda, O VALE não conseguiu ter acesso ontem ao número total de ações na cidade.

Entre os pedidos mais comuns feitos à Justiça estão realização de exames de alta complexidade e equipamentos cirúrgicos exigidos pelos médicos especialistas. “O convênio está ficando igual à rede pública. A gente paga uma vida inteira para ficar na mão na hora que mais precisa”, afirmou Odete.

“Os convênios usam uma linguagem no contrato diferente da praticada pelos médicos. É subterfúgio para se esquivar do cumprimento do contrato”, disse o advogado Henrique de Martini Barbosa, que trabalha atualmente em dez ações contra convênios.

A publicitária Ana Paula Rodrigues de Oliveira, 37 anos, também procurou um advogado para que o pai pudesse tirar um tumor no pâncreas. “Meu pai esperou o convênio autorizar a cirurgia por 30 dias. Quando autorizaram, negaram o material cirúrgico.”

Outro lado. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) informou que o problema ocorre porque pacientes de planos antigos têm direitos diferentes dos de usuários dos novos planos. De acordo com a agência, existe um programa de adaptação do contrato para evitar a ida à Justiça. O Procon de São José foi procurado ontem, mas informou que não havia tempo hábil para fazer levantamento sobre as reclamações.

O Vale

Prefeitura abre processo seletivo para especialistas

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta segunda-feira (19) mais uma etapa do processo seletivo de especialistas para as funções de orientador de escola (pedagógico e educacional), assistente de direção e diretor de escola em 2012. A oportunidade é destinada a professores efetivos da rede municipal de ensino.

O processo foi divulgado internamente para todos os profissionais que trabalham nas unidades escolares municipais. Os interessados tiveram que se inscrever e apresentar o currículo, comprovante de tempo de serviço no magistério municipal, proposta para o cargo pleiteado e comprovante de habilitação.

Após a análise da documentação, foi feita uma pré-seleção, e os candidatos tiveram de passar por atividades presenciais na sede da Secretaria de Educação. O próximo passo são as entrevistas individuais.

A rede municipal avançou na organização do processo de escolha dos especialistas. “Ganhamos mais credibilidade e qualidade na busca de profissionais que tenham perfil adequado à função para que atuem em nossas escolas”, disse a orientadora de componente curricular de história Beatriz Alice da Fonseca Alves, que é integrante da comissão organizadora.

Prefeitura Municipal