Vagas gratuitas para Natação e Hidroginástica

A Prefeitura de São José dos Campos está com inscrições abertas para 468 vagas em aulas gratuitas de natação e hidroginástica em cinco unidades esportivas das regiões norte, leste e sul. O prazo de cadastro vai até 15 de setembro.

As oportunidades são para crianças de 3 a 6 anos com os responsáveis (pais e filhos), crianças e adolescentes de 7 a 14 anos (infantil) e 15 anos ou acima (adulto). De acordo com a Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida, as vagas são remanescentes de alunos que tinham excesso ou optaram por deixar as aulas.

Algumas das vagas da natação são condicionadas a testes, que serão realizados no local escolhido e em horário determinado pela coordenação de cada unidade. Caso o número de candidatos exceda a capacidade para determinada categoria, horário e local, serão realizados sorteios entre os dias 19 e 20 de setembro, com horário a ser definido também por cada centro esportivo. Se o total de cadastros for inferior ao de vagas, os munícipes serão inscritos automaticamente para a aula solicitada.

Para concorrer, o cidadão deverá comparecer à unidade esportiva correspondente ao local da aula que ele procura e preencher uma ficha com nome, RG e telefone, que será disponibilizada na secretaria.

No dia do sorteio ou teste, todos os inscritos deverão comparecer ao local munidos de duas fotos 3×4, cópia do RG ou certidão de nascimento, atestado médico ou comprovante de agendamento da consulta e comprovante de endereço. Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável.

Unidades esportivas – natação e hidroginástica

Região leste

  • Centro Poliesportivo Vila Tesouro – natação (211 vagas) – 3902-6494
  • Centro Poliesportivo Jardim Cerejeiras – natação e hidroginástica (61 vagas) – 3907-6739
  • Centro Esportivo Jardim da Granja – natação e hidroginástica (50 vagas) – 3913-3134

Região sul

  • Centro Poliesportivo João do Pulo – natação e hidroginástica (114 vagas) – 3931-6539

Região norte

  • Centro Esportivo Casa do Jovem – natação (32 vagas) – 3922-4149

FONTE: Meon

Moradores da cidade pregam por Paz na Região

Após morar 40 anos em Diadema, na região Metropolitana de São Paulo, o aposentado Olices Bettiol, 68 anos, mudou-se em novembro do ano passado para São José. Ele queria trocar a violência da metrópole pela calmaria do interior. Não deu muito certo. “Já estou assustado por aqui também. A situação está ficando feia.”

Feia a ponto de Bettiol se lembrar de Diadema no começo do ano 2000, quando a cidade registrou 238 assassinatos. “A gente saía de casa e não sabia se voltava. Era realmente assustador. E isso, para mim, é o oposto da paz”, diz.

Diadema enfrentou o problema com medidas rígidas, como a lei fecha-bar, e investimento em projetos sociais e profissionalizantes, postura defendida pelo aposentado para as prefeituras do Vale. “No ano passado, Diadema teve 35 assassinatos. Olha quantas vidas foram salvas, principalmente a de jovens. A região pode ir por esse caminho”, diz.

A sensibilidade de pessoas como ele, gente simples e conhecedora da vida real, mostra caminhos seguros para alcançar a paz. Eles sabem porque vivem as experiências dia a dia, sem alarde ou conjecturas sociológicas. Levando nos ombros a filha Rafaela Lima, de 3 anos, pelas trilhas do Parque Santos Dumont, no centro de São José, a assistente administrativa Tatiane Silva, 28 anos, exercita a promoção da paz.

Ela brinca com a filha como se também fosse criança, alegre e espontânea. Sem restrições ou preconceitos. É a paz em estado bruto e genuíno. “Trabalho fora e minha filha acaba sentindo a falta dos pais. Nessas horas de brincadeira, a gente tem que se envolver mesmo, ficar com ela e não fazer mais nada”, conta Tatiane.

Um relacionamento maduro, compartilhado e sem crises exageradas de ciúme é a receita do eletrotécnico Douglas Aragão, 24 anos, e da bailarina Yasmin Felix, 19 anos, para encontrar a paz através do amor. “Sentar num banco da praça para namorar e conversar, sem pressa, é a melhor coisa para a paixão saudável”, diz ele. Para a namorada, que dança desde os 7 anos, as artes têm um papel fundamental na formação da cultura de paz. “Praticar a cultura faz a gente se sentir bem consigo mesma, e isso é vital para a paz.”

Descendo acelerado a rampa da pista de skate, o comerciário Renan Ribas, 20 anos, faz do esporte sua bandeira de paz. Skate, surf, futebol e até lutas marciais, segundo ele, podem tranquilizar o espírito. “Quem se dá bem no esporte não busca a violência.” A opinião é compartilhada pelos amigos Kauan Vital, 16 anos, e Luiz Santos, 20 anos, que também apostam nos esportes radicais como instrumento de paz.

O Vale