Dia 20 de julho tem Passeio Ciclístico em São José dos Campos. Faça sua inscrição trocando 5kg de arroz por uma camiseta e participe.
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São José vai comemorar feriado com passeio ciclístico
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Aproveitar o feriado do dia 19 (Dia de São José) para passear de bicicleta pelas ruas do centro com a família e os amigos. Essa é a proposta do Pedala São José, que vai promover um passeio ciclístico e terá ainda rua de lazer e show musical.
A concentração será na Praça Afonso Pena a partir das 8h, e a saída para o passeio ás 9h. O local terá ainda com atividades do projeto Vem Brincar com atrações para as crianças.
Antes da saída, um aquecimento no palco vai preparar os participantes para a pedalada no percurso de seis quilômetros pela Avenida São José, Madre Teresa, Rua Luiz Jacinto, Avenida São João, Madre Paula, Heitor Villa Lobos, avenidas José Longo e João Guilhermino e Rua Quinze de Novembro, retornando para a Praça Afonso Pena.
Crianças, jovens e adultos podem participar do passeio que tem duração estimada de uma hora. O percurso será acompanhado por equipe de apoio com bicicletas, caminhões e motocicletas para orientar e auxiliar os ciclistas durante a atividade.
Na chegada, a banda Social Jazz Club Brasil vai ajudar os ciclistas a relaxar, enquanto se hidratam, com um repertório que inclui samba, jazz e música popular brasileira.
O Pedala São José pretende incentivar o uso da bicicleta tanto para o lazer como opção de modal de transporte na cidade.
Trânsito
As vias do percurso estarão fechadas durante a passagem do grupo e serão liberadas pelos agentes de trânsito na medida em que os participantes forem avançando no itinerário. Haverá sinalização com faixas nos locais da pedalada.
Cidade tem disputa de BMX para moradores
Um final de semana radical para os atletas do bicicross atendidos pelo Fundo de Apoio ao Desporto Não-Profissional (Fadenp) e pelo programa Atleta Cidadão da Secretaria de Esportes e Lazer de São José dos Campos. Os jovens se preparam para a disputa do Campeonato Nacional da categoria, entre os dias 21 e 23 de junho na pista da Rua George Willians, no Parque Industrial, zona sul da cidade.
Participam da disputa um grupo com 17 bikers joseenses: 10 do Atleta Cidadão e 7 do Fadenp. Quatro deles integram a seleção brasileira de BMX: Igor Ferreira, Miguel Dixini, Rogério Reis e Bianca Quinalha. Os vencedores do Brasileiro serão selecionados para a disputa do Mundial, na Nova Zelândia, que será realizado entre os dias 24 a 28 de julho.
Em 2011, a equipe joseense foi vice-campeã mundial, tendo o biker Gustavo Mesquita campeão da categoria expert. O coordenador técnico da equipe de São José, Valdir Maria Junior, disse que as chances são enormes dos atletas saírem vitoriosos. “Eles têm tudo para terminar nas primeiras posições, pois já têm a vantagem de conhecer o terreno. Isso é 50% da prova garantida”, diz Valdir. O treinador relembra ainda que na etapa joseense do campeonato paulista deste ano, no mês de maio, os atletas dominaram o pódio. “Na 4ª etapa do paulista vencemos nas categorias Junior e elite, ambos masculino e feminino, então todos estão mais que preparados para o nacional”.
Na competição, são 34 categorias, divididas em Challenger aro 20 masculino e feminino, Cruiser aro 24, Championship masculino e feminino e categoria promocional, sendo ainda subdivididas por idade. Outras informações sobre o Brasileiro e as inscrições das categorias principais podem ser feitas até o próximo dia 20, por meio do site da Confederação Paulista de Ciclismo. Já os cadastros para as categorias promocionais (balance bike e bicicross especial) devem ser efetuados no local da prova até o dia 22.
Empréstimo de bicicletas atrasa pela prefeitura da cidade
Com previsão de início para o mês de setembro, o fornecimento gratuito de bicicletas para deslocamentos na região central de São José dos Campos foi suspenso pelo menos até o fim das eleições municipais. A informação é do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), responsável pelo projeto. A orientação pelo adiamento foi dada pelo setor jurídico do órgão, para que a ação não entre em conflito com a justiça eleitoral.
A proposta faz parte do Plano Estratégico Centro Vivo, que busca revitalizar a região central de São José. Segundo a assessoria do Ipplan, os detalhes do projeto só serão anunciados após as eleições de 7 de outubro em caso de segundo turno (marcado para o dia 28), haverá novo adiamento. Entre as informações ainda não divulgadas, está o nome da empresa que fornecerá as bicicletas e como será a forma de cadastramento dos usuários.
A ideia era implantar o projeto-piloto em três pontos: na Praça João Mendes, na Praça Cônego Lima e no Largo da Igreja de São Benedito. Inicialmente, 30 bicicletas seriam disponibilizadas de graça nesses locais para deslocamentos.
Após realizar um cadastro, o usuário utilizaria o cartão do ônibus para pegar uma delas. As três estações funcionariam durante 180 dias em fase de testes. Após esse período, a ideia era abrir uma licitação para a escolha de uma empresa em definitivo e a criação de novas estações na cidade.
Para o engenheiro e especialista em trânsito, Ronaldo Garcia, não há ciclovias na região central. Por isso, o projeto seria mais útil se gerasse deslocamentos entre os bairros de São José. “No centro dá pra andar a pé, as distâncias são curtas. O ideal seria que moradores do Campos dos Alemães (sul), por exemplo, pudessem alugar bicicletas para andar nas ciclovias já existentes nas avenidas Andrômeda e Cidade Jardim”.
A Secretaria de Transportes informou que São José conta hoje com 56 quilômetros de ciclovias e que outros 61 quilômetros estão em projetos. Segundo a pasta, a avenida Shishima Hifumi, na zona oeste, está com obras para a implantação de uma ciclovia, sendo que a faixa da direita já foi concluída falta a esquerda. Em andamento também está a construção de uma ciclovia a partir da avenida Miguel Naked, seguindo pela São João até a Jorge Zarur, fazendo a ligação com a Via Oeste.
O Vale
Trânsito na cidade será um desafio para o novo Prefeito
São José tem uma malha viária (conjunto de ruas e avenidas) de 1.800 quilômetros o suficiente para ir de São José a Salvador. São José tem 56 quilômetros de ciclovias pouco mais da metade do caminho entre a cidade e Caraguatatuba. O espaço destinado para as bicicletas, normalmente contíguo às ruas, representa 3% de toda a malha viária e suas 7.449 ruas em São José.
O engenheiro mecânico Luiz Ishii, 47 anos, traduz os números: “É bastante complicado andar de bicicleta em São José.” Ele explica: “Quando a gente está na ciclovia, é uma beleza. Mas não existe continuidade entre elas. Todo cruzamento é muito complicado, já que as bicicletas nunca têm prioridade”, afirmou.
O engenheiro, que começou a andar de bicicleta há três anos e sempre quando possível deixa o carro na garagem para pedalar, mesmo que seja para ir trabalhar, aponta outro problema. “Se você quer ir da zona sul para o centro, por exemplo, não existe ciclovia. Você tem que dividir espaço com os carros na Dutra ou no Anel Viário. Quem sai perdendo é o ciclista.”
Só no primeiro trimestre deste ano, foram 49 acidentes envolvendo ciclistas em São José. Com 630 mil habitantes, São José também tem aproximadamente 350 mil veículos em circulação, entre carros, motos e caminhões. Os números retratam a opção do joseense pelo transporte individual no veículo automotor: dos mais de 1,2 milhão de deslocamento diários feitos na cidade, 49% são realizados por carros. Nesse universo, o transporte coletivo é a opção em 25% dos deslocamentos, enquanto 22% são feitos a pé.
O índice de uso do transporte coletivo em São José fica abaixo do registrado em capitais, em que até 65% da população opta pelo modelo para deslocar, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado no ano passado.
Para os candidatos à prefeitura, não há outra alternativa senão investir maciçamente no transporte coletivo público. Pelo menos em suas propostas, é essa a promessa. Todos também afirmam que investirão em ciclovias. Enquanto isso, entre os usuários do transporte coletivo sobram reclamações. “O grande problema é o que o ônibus está sempre cheio. Quase sempre tenho que ir em pé, seja para ir ao centro ou voltar”, afirmou a dona de casa Virgínia Gonçalves, 50 anos.
O percurso entre sua casa, no Campos São José (zona leste) e o centro costuma durar 40 minutos. “Problema não é preço nem integração, que às vezes não funciona. O problema principal é que ficamos muito tempo no ponto. Os horários são muito espaçados”, disse a dona de casa Andréia Marcia Gonçalves dos Santos, 43 anos, moradora do Monterrey, na zona leste.
Atualmente, São José conta com 382 ônibus. Os veículos não contam com faixas exclusivas a promessa é de que a primeira seja entregue ainda este ano. A velocidade média do sistema de transporte público é de 25,5
O Vale
Policiais em bicicletas ajudam a combater a criminalidade
Segundo a corporação, os policiais ciclistas são escolhidos para atuar, principalmente em áreas comerciais.
Ao jornal O Vale o Marcelo de Oliveira Garcia diz “A bicicleta chega em alguns locais que é impossível chegar com a viatura. Também é mais discreta e mais rápido que o policiamento a pé”.
No primeiro semestre deste ano, os policiais em bicicletas foram responsáveis por 12 flagrantes de roubo, furto e tráfico de drogas. Cerca de 2.000 pessoas foram abordadas e, entre elas, oito foragidos foram recapturados.
Quando o policial ciclista faz o flagrante, ele chama uma viatura de apoio, que ficará responsável pelo transporte do preso. “É um apoio aos outros policiais”.
“A ordem que damos ao policial de bicicleta é que ande sempre bem devagar, no máximo 5km/h e procure descer da bicicleta, conversar com quem está na rua e oferecer o serviço da PM aos cidadãos”.
As bicicletas foram implementadas em 2003. No início, eram dois policiais por dia na região central, agora são 10 e o número pode aumentar.
Atualmente, todas as companhias da PM atuam com ciclistas. Além das áreas comerciais, eles atuam em praças.
Fonte: O Vale