Cerca de 7.000 trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam na Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José, entraram em greve por tempo indeterminado, para reivindicar melhores condições de trabalho. Quase todos eles fazem parte dos serviços de manutenção da refinaria, que parou a produção no dia 19 de setembro para atualização tecnológica dos processos industriais e equipamentos. Segundo o Sindicato da Construção Civil de São José, os operários querem receber abono salarial de R$ 2.000, bonificação, melhorias nos contratos e segurança nos canteiros de obra.
Os grevistas, que foram contratados por 17 empresas, se reúnem hoje, às 8h, em uma assembleia na portaria da Revap para decidir se mantêm a greve. “Os trabalhadores querem melhorias nas condições de trabalh[ONTEM]o”, disse Erlon Alves de Oliveira, secretário-geral do Sindicato da Construção Civil. A Revap não comentou o assunto ontem em razão de serem os trabalhadores contratados por outras empresas.
Também continuam sem previsão de encerramento as greves de bancários e funcionários dos Correios na região. Com 177 das cerca de 500 agências da região fechadas, segundo os sindicatos, a paralisação chega hoje ao quinto dia útil, com mais de 1.000 bancários aderindo ao movimento. “Não há previsão de quando a negociação vai continuar”, disse Adilson França, presidente do Sindicato dos Bancários de Guaratinguetá, que representa funcionários de 64 agências.