Presidência deu sinal verde para começo de investimento na GM

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, disse ontem, após se encontrar com executivos da General Motors, que o acordo trabalhista firmado entre a entidade e a montadora em junho último para garantir que o município participe da disputa do investimento de R$ 2,5 bilhões foi aprovado pela matriz da companhia, nos Estados Unidos. O acordo trabalhista foi uma das exigências da GM para possibilitar que o complexo industrial da empresa no município participe da disputa com outros dois países não mencionados.

Esses recursos serão para a produção de um novo modelo de veículo. Segundo Macapá, a informação foi transmitida por José Eugênio Pinheiro, um dos diretores da GM no país. “Ele Pinheiro disse que o acordo foi aprovado pela matriz e que agora a empresa estaria finalizando estudos para definir o modelo do carro que irá produzir”, disse o dirigente sindical. O encontro com uma comissão de executivos da montadora ocorreu ontem em Guarulhos, segundo informou Macapá. O novo presidente da montadora no Brasil, Santiago Chamorro, não participou do evento. Na avaliação do presidente do sindicato, o sinal verde da matriz para o acordo é um fato positivo e indica que São José dos Campos deve “receber o investimento”. “Acreditamos que está tudo certo”, frisou.

Segundo Macapá, a GM não informou quando será divulgado o local do investimento. A assessoria da montadora informou que não há decisão sobre o local onde será feito esse investimento. Além do acordo trabalhista, que terá duração inicial de dois anos a partir do início das operações da fábrica e poderá ser estendido por até duas vezes em período equivalente, totalizando até 6 anos, a GM negociou com a prefeitura e com o Estado a concessão de benefícios fiscais. No caso do município, a prefeitura ofereceu isenção de tributos municipais entre eles IPTU e ISS e também irá colaborar na implantação de um distrito industrial nas proximidades da fábrica. Com o governo do Estado foi negociado benefícios relativos ao ICMS.

O Sindicato dos Meta-lúrgicos de São José informou que a GM vai cumprir o acordo firmado em fevereiro deste ano, que garante o funcionamento do MVA (Montagem de Veículos Automotores) e o emprego de cerca de 750 operários do setor até dezembro deste ano. O presidente da entidade, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, reafirmou que o acordo está mantido e que não há novidades a respeito. “A empresa concedeu licença remunerada para o pessoal porque está com alto estoque e precisa fazer adequações”, disse o dirigente. No MVA é produzido o Classic, que também é fabricado nas unidades de São Caetano do Sul e na cidade de Rosário, na Argentina. A licença remunerada do grupo foi iniciada na última segunda-feira, com previsão de término no dia 23 de agosto, segundo a empresa.

O futuro da Apple sem Jobs

Assim que Steve Jobs anunciou o seu afastamento da Apple, as ações da empresa sofreram uma forte queda. Jobs sempre foi o sustentáculo da Apple e, durante o tempo em se afastou da companhia, entre 1985 e 1996, a empresa quase foi à falência. No entanto, a Apple tornou-se um gigante e a empresa mais valiosa do mundo, haveria o mesmo risco, com a saída de Jobs? É possível substituir alguém insubstituível? O medo é que a Apple perca o seu único cérebro inventivo. Há quem compare Jobs ao italiano Antonio Stradivarius o genial fabricante de violinos que cuidava pessoalmente de cada pequeno detalhe na produção dos seus instrumentos. Quando Stradivarius morreu, o que restou dos seus violinos foi vendido, mas o segredo do sucesso foi para o tumulo com o seu inventor. Para muita gente, a possibilidade de suceder o mesmo com a Apple é enorme.

Tim Cock, O Substituto De Steve Jobs Na Apple

Ao renunciar ao cargo de CEO da Apple, Steve Jobs indicou, como seu sucessor, Tim Cock, vice-presidente operacional da empresa. A agência Reuters elaborou um perfil de Cock, que foi publicado pelo conceituado jornal britânico The Guardian. O perfil esbanja elogios a Cock, chamando-o, entre outros adjetivos, de “brilhante” e “fenomenal”. Tim Cock ingressou na Apple em 1998, quando a companhia estava à beira da falência, logo depois que ele saiu da Compaq, no tempo, líder do mercado de PCs. Foi promovido sucessivamente, sempre atuando como elemento compensador para o explosivo Steve Jobs, graças ao seu temperamento calmo e seus modos tranquilos. Ashok Kumar, analista da Rodman & Renshaw observou que Cock é “altamente conceituado dentro da Apple” e que “do ponto de vista sucessório, não poderia haver melhor candidato.” A Reuters afirma que a renúncia de Jobs vai provar que a Apple está repleta de gente competente, não sendo uma empresa comandada apenas por uma pessoa em especial.

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