Museu do Folclore procura interessado em montar presépio

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O Museu do Folclore de São José dos Campos iniciou o processo de escolha da pessoa que fará a montagem do tradicional presépio no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes, 100 – Santana). Os interessados podem fazer contato com o museu pelo telefone 3924-7354.

No ano passado, o presépio foi montado pelo figureiro Magela Borbagatto, de Jacareí, reconhecido em 2013 como mestre da cultura popular brasileira pelo Ministério da Cultura. A previsão do Museu do Folclore é montar o presépio entre 16 e 30 de novembro, realizando a abertura em 4 de dezembro.

Nesta data, começa o Ciclo de Natal, que se estenderá até 31 de janeiro de 2017. E como programado todos os anos, na abertura e fechamento do presépio haverá a presença de grupos de Folias de Reis da região. O número de participantes ainda está sendo confirmado pelo Museu do Folclore.

Aniversário

O Museu do Folclore aproveita a data da abertura do presépio para comemorar também a sua instalação no Parque da Cidade, que completa 19 anos. O museu foi criado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) em 1987, por sugestão da antiga Comissão Municipal de Folclore. Em 1992, ganhou uma instalação provisória na Igreja São Benedito.

O Museu do Folclore fica na Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade. Mais informações pelo telefone 3924-7318 ou pelo site www.museudofolclore.org.

Presépio da Casa de Cultura Eugênia da Silva será aberto segunda-feira

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Os moradores do bairro Novo Horizonte poderão visitar o presépio da Casa de Cultura Eugênia da Silva (Rua dos Carteiros 110 – Novo Horizonte) neste domingo (7), a partir das 15h, quando ocorre a abertura da encenação do nascimento de Jesus. O evento terá roda de viola e apresentação do grupo de Folia de Reis “Companhia Irmandade dos Santos Reis”.

 

O presépio foi confeccionado pela figureira Maria Inês de Moraes e ficará na entrada da Casa de Cultura até 6 de janeiro, quando é celebrado o Dia de Reis. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira.

 

Seguindo a tradição popular valeparaibana, o presépio da Casa de Cultura tem uma gambá, entre os personagens da representação em barro. O animal simboliza a generosidade.

 

Entre as explicações da representação da gambá no presépio é que a marsupial teria se oferecido pra amamentar o Menino Jesus, já que Maria não tinha leite; ou ainda que a gambá teria colocado fogo no próprio rabo para esquentar o Menino Jesus e iluminar o estábulo.

 

A roda de viola durante a abertura estará sob a responsabilidade do mestre Zé da Viola e alunos da oficina desse instrumento.

 

Presépios

 

A tradição cristã de montar presépios é datada do ano 1223, quando Francisco de Assis representou a Sagrada Família no nascimento do menino Jesus em peças de argila, como uma forma didática para explicar aquele momento.

 

No Vale do Paraíba, o hábito de montar presépios teria surgido no século XVII no Convento de Santa Clara, em Taubaté, com a representação das figuras de São José, Nossa Senhora, o Menino Jesus, os pastores, os Reis Magos, jumentos, vacas, o galo e a gambá.

Ciclo de Natal do Museu do Folclore é aberto com o presépio

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Mantendo a tradição, o Ciclo de Natal, realizado há 18 anos, foi aberto nesse domingo (30) no Parque da Cidade com o presépio do Museu do Folclore de São José dos Campos. Construído por Lazara Camargo Santana e pelo pintor e mestre de folia Jesus Ferreira Lima, a representação do nascimento de Jesus ficará exposto até 25 de janeiro de 2015, com visitação aberta de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h.

 

“O Ciclo de Natal é muito importante na nossa cultura; aqui no Vale do Paraíba existe uma tradição muito forte de montar o presépio, isso é uma expressão de uma beleza e um aspecto artístico muito grande”, explicou Francine Maia, gestora do Museu do Folclore.

 

A tradição de montagem do presépio é comum nas famílias católicas e data do ano de 1223, quando São Francisco de Assis teria montado a primeira encenação do nascimento de Jesus Cristo, com estátuas de madeira e animais vivos.

 

Os artistas Lazara Santana, de 75 anos, e Jesus Ferreira, de 58 anos, montam seus presépios desde criança com suas famílias e mantem a tradição mais do que viva.

 

“Eu monto os presépios desde sempre, ajudava até os vizinhos com minhas figuras e confecções. Fazer o presépio do Museu foi uma das coisas mais importantes do mundo para mim, adorei fazer”, afirmou Lazara Santana.

 

“Foi gratificante montar o presépio, pois é sempre bom quando você pode fazer algo para Deus”, declarou Jesus Ferreira.

 

Três folias de reis foram apresentadas nesse Ciclo de Natal. Elas representam um importante aspecto da cultura popular, regional e devocional da região e reproduzem a viagem à cidade de Belém que os Reis Magos fizeram para adorar Jesus.

 

Luiza Maria Ribeiro, de 57 anos, é fundadora da Cia. Irmandade Santos Reis, uma das companhias que se apresentou no Ciclo, e pretende manter a tradição das folias e de abertura de presépio. “Passo isso pros meus filhos, digo para eles continuarem com a tradição das folias, nós procuramos incentivar para que essa tradição nunca morra. Foi muito lindo apresentar nossa folia no Museu.”

 

As folias de reis vão fechar seu ciclo de peregrinação no dia 25 de janeiro no Museu do Folclore. No encerramento do ciclo, serão 14 grupos presentes, marcando a realização da XVIII Chegada das Bandeiras.

Gambá é estrela de Auto de Natal da Casa de Cultura do Novo Horizonte

A apresentação do Auto de Natal da Casa de Cultura Eugênia da Silva (Rua dos Carteiros, 110), no Novo Horizonte, nesta terça-feira (10), às 18h, terá uma gambá como destaque. O animal é uma das personagens que compõem os presépios do Vale do Paraíba e simboliza a generosidade.

O Auto de Natal será encenado pelos alunos de teatro infantil da Casa de Cultura sob a orientação do monitor André Ravasco. Com o texto de Maria Clara Machado, eles vão fazer uma encenação do presépio vivo, trazendo a memória de dona Eugênia da Silva, famosa figuereira de São José dos Campos, que montava o presépio de barro todos os anos no Novo Horizonte.

De acordo com a tradição, os presépios produzidos pelos figureiros do Vale do Paraíba remontam ao século XVII, quando foi organizado o Convento de Santa Clara pelos Franciscanos, em Taubaté. Eles eram montados com as figuras de São José, Nossa Senhora, o Menino Jesus, os pastores, os Reis Magos, jumentos, vacas, o galo e a gambá.

Entre as diversas versões que justificam a presença da gambá no presépio valeparaibano, uma lenda diz que quando Nossa Senhora teve o Menino Jesus, de imediato não teve leite para amamentá-lo. A gambá, que também tinha parido por aqueles dias, veio, generosa, oferecer seu leite para a Divina Criança. O lado humano de Nossa Senhora, enojado, recusou a gentil oferta, mas, ao mesmo tempo, o seu lado divino quis recompensar a atitude de doação daquela criatura e abençoou a gambá, dando a ela um parto sem dor.

O figureiro Luis Paulo Ragazini conta que, D. Maria Piedade de Jesus, sua mãe, lhe dera a seguinte explicação: quando o Menino Jesus nasceu estava muito frio e escuro, Nossa Senhora já não sabia o que fazer para aquecer o singelo local do nascimento de seu Filho, a gambá teria vindo em auxílio e colocado fogo no próprio rabo para deixar o estábulo mais iluminado e aquecido, por isso, o rabo de nossos gambás são mais ‘despelados’.

Ainda de acordo com a lenda, por graça de Nossa Senhora, a gambá é um animal marsupial e seus filhotes saem do útero para completarem a gestação numa bolsa externa. Conta-se também que, antigamente, no Vale do Paraíba, quando uma mulher iria dar a luz, a parteira colocava sobre o ventre da parturiente uma pele de gambá para que ela não sofresse com as dores do parto.

 

Presépio do Museu do Folclore será aberto domingo

Para este Natal, o presépio do Museu do Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), será montado por Antonio Silvio de Magalhães. A abertura será neste domingo (8), às 14h, no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes, 100), em Santana, com a participação das Folias de Reis Estrela Guia (Vila Corintinha), Esplendor do Oriente (Jardim Satélite) e Companhia dos Três Reis Estrela do Oriente (Vila Terezinha).

Silvio está montando o presépio utilizando uma série de materiais: manta acrílica azul (para imitar o céu), terra preta e grama (de verdade) ‘plantada’ de ponta cabeça, para permitir a colocação de musgos na raiz. “É desse jeito que meus avós faziam lá em Campos do Jordão, onde nasci”, explica ele. As peças que simbolizam os personagens do presépio serão do acervo do Museu do Folclore.

O gosto por essa tradição começou na infância, quando Silvio observava e ajudava os avós, João Inácio Vieira e Maria do Carmo Cardoso Vieira, a montar o presépio. Com esse saber, hoje Silvio é o responsável por preparar o presépio na casa dos pais dele.

Aos 45 anos, Silvio, que trabalha com publicação visual, já atuou em outras funções na área de comunicação. Casado, ele espera que a filha de três anos prossiga com essa atividade. “Espero poder passar à minha filha os saberes que meus avós me passaram um dia.”

A montagem do presépio no Parque da Cidade, na área externa do Museu do Folclore, já se tornou uma tradição e marca o início do Ciclo de Natal. O presépio ficará aberto no mesmo horário de funcionamento do Museu do Folclore, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h.

A coordenação da montagem do presépio é feita pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), organização social sem fins lucrativos responsável pela gestão do Museu do Folclore em convênio com a FCCR.

Desde 2012 o museu tem o presépio de palha na cidade

O Natal está chegando, e para comemorar a data, o Museu de Arte Sacra de São José dos Campos, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) realiza a exposição “Natal em Palha”, do artesão Aristides Antônio de Almeida. A mostra segue até o dia 28 de fevereiro de 2013, e reúne peças confeccionadas com materiais naturais, como palha de milho, cascas e sementes.

No museu, estarão reunidas cerca de 20 peças, entre diversos tipos de imagens sacras como presépios, santa ceia, santos e anjos. “A exposição traz imagens que remetem à religiosidade do natal, teremos vários tipos de presépios, que são bastante tradicionais para a data”, comenta a coordenadora da exposição, Edna Martelo. O público pode visitar a exposição “Natal em Palha” de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada franca.

Sobre o artista – Aristides Antônio de Almeida, 41 anos, nasceu em Itararé, interior de São Paulo, e vive do artesanato há mais de 12 anos. O artista confecciona qualquer tipo de trabalho a partir de uma imagem. Antes de trabalhar com palha, ele já utilizava a cerâmica, pintura e dobradura de arame, mas sempre buscou algo em que pudesse se destacar. A partir de um quadro da Santa Ceia, teve a idéia de reproduzi-lo em palha de milho e não parou mais. Seus trabalhos já estiveram diversas vezes no Revelando São Paulo – Vale do Paraíba, em São José dos Campos, que em sua última edição, expôs uma de suas peças únicas: São Jorge travando uma batalha com um dragão confeccionado em palha de milho, medindo 80 cm por 1 metro de altura. Hoje, o artista trabalha juntamente com os membros da sua família criando imagens sacras e concentrando todos os seus esforços na arte do artesanato.

Serviço: Museu de Arte Sacra de São José dos Campos – Travessa Chico Luiz, 67 – Centro. Informações: (12) 3921-7226

Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo – FCCR

Publicado em: 31/12/2012

Cidade tem exposição de peças em barro para Presépio

O Espaço Cultural Eugênia da Silva (Rua dos Carteiros, 110), no Parque Novo Horizonte, abre neste sábado (1º de dezembro), às 15h30, o presépio de barro feito pelas das figureiras Maria Inês de Moraes e Maria Benedita Vieira, a Mudinha. A visitação ocorrerá até o dia 6 de janeiro de 2013 de terça a sábado, das 8h às 22h. O evento é gratuito e não há limites de idade para participar.

Durante a programação de abertura, haverá apresentações de Folia de Reis, com a Cia. de Reis Irmandade do Novo Horizonte e show musical com os alunos de viola do espaço cultural, ministrado por Zé da Viola.

O evento encerra o projeto “Vivenciando a Cultura Popular”, que é realizado anualmente pelo espaço, no qual desde agosto, essas figureiras – com a ajuda da comunidade – se reúnem todas as quartas-feiras, para confeccionar, detalhadamente, as peças para o presépio.

Outras informações pelo telefone (12) 3907-0912.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 29/11/2012

Montagem de Presépio de Natal durante o ciclo de natalino

Como acontece todo final de ano, durante o Ciclo Natalino – que vai de dezembro a janeiro –, o Museu do Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), pretende organizar a montagem de um presépio no Parque da Cidade. Por esta razão, está convidando pessoas que, tradicionalmente, saibam e tenham interesse em fazer este trabalho.

“Não estamos buscando profissionais, mas pessoas da comunidade que tenham o costume de montar presépios em casa ou outro lugar. Pessoas que façam isto por tradição de família ou pela própria devoção religiosa, que caracterizem o aspecto folclórico inserido neste ato”, explica a cientista social Angela Savastano, presidente do Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), parceira da FCCR e responsável pela administração e atividades do Museu do Folclore.

A montagem do presépio deve começar na primeira quinzena de novembro e faz parte do Programa Museu Vivo, realizado pelo Museu do Folclore todo domingo, das 14h às 17h. As pessoas interessadas podem obter mais informações no próprio Museu do Folclore ou pelo telefone 3924-7318.

Abertura do presépio

Depois de montado, o presépio será aberto ao público no dia 2 de dezembro (domingo), às 14h. A data também marca a abertura do Ciclo de Natal, que se caracteriza por diversas manifestações da cultura popular, como as Folias de Reis – grupos de devotos de Santos Reis –, que visitam presépios montados em casas, igrejas, praças e outros locais, cantando em louvor ao Menino Jesus.

Neste dia, o Museu do Folclore coordena a ‘Chegada das Bandeiras’, com a participação de uma ou mais Folias de Reis, além de devotos e comunidade.

No Vale do Paraíba, montar presépios com imagens de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos, é um costume observado nas igrejas e nos lares cristãos, quase sempre por ser uma tradição familiar. O espírito natalino, nesta época do ano, também pode ser identificado na decoração das ruas, na troca de presentes, cartões e votos de boas festas.

Serviço: Museu do Folclore da FCCR – Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana. Informações: 3924-7318.

Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Publicado em: 08/11/2012