CineMaterna apresenta programação para a última semana de janeiro

Serão exibidos os filmes “Até Que a Sorte Nos Separe 2”, “Álbum de Família”, “O Menino e o Mundo”, “Muita Calma Nessa Hora 2”, e “Confissões de Adolescente”

Propiciando momentos de lazer e cultura o CineMaterna, sessões de cinema especiais para mães (e pais) com bebês de até 18 meses, apresenta a programação para a última semana de janeiro de 2014. Serão exibidos os filmes: “Até Que a Sorte Nos Separe 2”, “Álbum de Família”, “O Menino e o Mundo”, “Muita Calma Nessa Hora 2”, e “Confissões de Adolescente”.

Os filmes são escolhidos pelas mães cadastradas no site (www.cinematerna.org.br) e, após as sessões, é sempre realizado um bate papo entre os participantes.

Confira a programação da semana, com sessões entre os dias 28 e 30 de janeiro:

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Cinemark CenterVale Shopping

Av. Deputado Benedito Matarazzo, 9403

30/01 QUINTA 14h10

FILME: MUITA CALMA NESSA HORA 2

O bate-papo após a sessão acontece na Praça de Alimentação.

Para conferir a programação e conhecer o CineMaterna acesse:http://www.cinematerna.org.br

 

Sobre o CineMaterna:

Com a meta de promover o resgate social das mães e fortalecer seu vínculo com seus bebês, além de incentivar a troca de experiência entre essas mulheres, um grupo de mães se uniu em 2008 e criou o CineMaterna. Desde então, a empresa social sem fins lucrativos organiza sessões especiais de cinema para mães com bebês de até 18 meses. O programa já está presente em 28 cidades do país, em 14 estados, e conta com 55 salas de cinema e 56 sessões mensais, além de 185 mães colaboradoras. Para mais informações, acesse: www.cinematerna.org.br.

Hospital da cidade ganha voluntárias para ajudar grávidas

Ainda que a sua mãe biológica – a professora Almerita Teodoro de Jesus, 52 anos – estivesse presente em todos os momentos ao longo daquele dia, assim que a estudante Alessandra Teodoro Diniz, grávida aos 16 anos, deu entrada no hospital Antoninho da Rocha Marmo, por volta das 11h, ganhou uma mãe adotiva. Ela a ajudaria nas próximas horas com técnicas que aliviariam as dores pré-parto e ajudariam o bebê a vir ao mundo.

Eunice Sebben Lindemeyer, 54 anos, é professora e há oito anos trabalha voluntariamente como doula (assistente de parto) no hospital de São José. Todas as segundas e quartas-feiras, além de acalmar as futuras mamães, Eunice ajuda na indução do parto natural, evitando cesáreas.

“Somos em 13 doulas que se revezam ao longo da semana. Todas voluntárias. É um trabalho que fazemos por prazer. Ajudamos a mãe no pré-parto e depois com os primeiros cuidados com as crianças”, afirmou Eunice. Em Alessandra, foram aplicadas algumas técnicas. Ela passou parte do tempo sentada na cadeira de balanço, tomou banho de chuveiro, caminhou pelos corredores do hospital e ganhou muita, mas muita massagem lombar, aplicada ora por Eunice ora por Almerita, que aprendeu direitinho a técnica. “Elas são como mães mesmo, dão apoio físico e emocional. Não conhecia esse serviço, é excelente. Na época em que tive filhos não tinha nada disso”, disse Almerita, mãe de cinco filhos.

Apesar da pouca idade, Alessandra aguentou o longo trabalho de parto em silêncio. A cada contração forte, suas ‘mães’ se revezavam com carinhos, beijos, massagens, palavras de apoio ou simplesmente oferecendo a mão. A mãe biológica saia eventualmente para chorar, liberando a ansiedade em ver a nova neta e o nervosismo por estar a sua caçula naquela situação.

“Tenho de ser forte na frente dela. Mas o coração está apertado”, disse Almerita. “Não escondemos aqui que vai doer e que vai ser incômodo. Por outro lado, ajudamos a facilitar o parto. Ainda que a natureza mande no corpo e na hora do nascimento, tentamos fazer com que tudo ocorra de forma natural e que o bebê venha logo”, afirmou Eunice.

Depois de um exame, o parto foi definido para as 16h. Ali acabava parte do trabalho de Eunice. Almerita foi para o centro cirúrgico e acompanhou o nascimento de sua neta, às 16h31. Yasmim veio ao mundo, com 4,025kg e 18cm. Eunice, que já estava dando apoio a outras moças, aguardava Almerita e Alessandra na maternidade: queria conhecer suamais nova “neta”.

O projeto desenvolvido no Antoninho da Rocha Marmo foi trazido há oito anos pela irmã Denise Alves de Freitas, enfermeira obstetra, inspirado no trabalho realizado no hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte (MG). “Conheci o trabalho desenvolvido lá e fui até Belo Horizonte para trazê-lo para cá. Essa é uma forma de humanizar o parto”, afirmou a feira.

Para fazer parte da equipe, além da candidata ser voluntária, ela deve ter um determinado perfil. “Ter experiência com partos, de preferência ser mãe e transmitir tranquilidade à gestante”, disse Denise. Um curso com cerca de um mês de duração é ministrado no próprio hospital às interessadas. Nele são aprendidas técnicas que poderão ser usadas, a importância do parto natural na saúde da mulher e cuidados com a gestante e o bebê.

O Vale

Publicado em: 01/04/2013