Instituto Federal é entregue incompleto na cidade

Após quase um mês de início das aulas, o campus de São José dos Campos do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) ainda não funciona com as instalações completas. Dos 9 laboratórios previstos, apenas 1 (de eletrônica) está com todos os equipamentos disponíveis para os alunos. Os demais aguardam a chegada de aparelhos ou conclusão de obras.

Quatro salas de informática, duas de eletrônica e uma de meteorologia ainda não contam com os equipamentos necessários. O laboratório de mecânica já possui o maquinário, mas está recebendo reforço na infra-estrutura do prédio.

“Acredito que dentro de um mês todos os laboratórios já estarão funcionando normalmente”, disse Masamori Kashiwagi, diretor do campus, que fica dentro da Revap (Refinaria Henrique Lage), no bairro Vista Verde, zona leste.

Ontem, aconteceu a inauguração oficial da escola técnica com uma aula especial sobre as carreiras técnicas no mercado de petróleo e gás, ministrada pela gerente-geral da Revap, Elza Kallas. Com 12 mil m² de área construída, o campus tem oito salas de aula. São 160 alunos cursando mecânica e automação industrial desde 13 de agosto. As negociações para a instalação da unidade da IFSP em São José se arrastaram por mais de dois anos.

O Vale

Cidade inaugura Museu de Flora Nativa

A Prefeitura de São José dos Campos inaugura nesta sexta-feira (1º de junho), às 9h, o 4º bosque do Programa Museu da Flora Nativa, em parceria com o Instituto Embraer de Educação e Pesquisa. O bosque será implantado na área de preservação do Centro Embraer de Educação Ambiental – Jequitibá (Rua Francisco Vitor César Leite, 9.800), no distrito de Eugênio de Melo, região leste de São José.

O Museu da Flora Nativa é um Programa da Secretaria de Meio Ambiente e consiste na criação de novos bosques na cidade para abrigar espécies de árvores nativas da mata atlântica e do cerrado, que representam o patrimônio arbóreo do município.

Na cerimônia de inauguração, serão plantadas as primeiras espécies que vão compor o museu, cerca de 40, entre elas aldrago, araçá, aroeira, embaúba, jequitibá, paineira, pitanga, gabiroba, jabuticaba, jerivá, umbu. O plantio das mudas será feito por alunos do Colégio Juarez Wanderley, da Embraer.

Flora Nativa

Serão implantados sete Museus da Flora Nativa, beneficiando todas as regiões da cidade. Cada um desses museus oferecerá um recanto para o lazer e educação ambiental, coleta de sementes de espécies raras, e também pesquisas científicas. Neles a população poderá conhecer o desenvolvimento das mudas em todas as etapas, desde o crescimento até a fase adulta.

As espécies do museu serão catalogadas e georeferenciadas para compor um banco de dados contendo nome científico, nome popular e outras informações importantes, disponibilizadas pela internet à população.

Parte das espécies que serão plantadas nos bosques são cultivadas no viveiro municipal e outras serão importadas das regiões do país, por não serem mais encontradas no Vale do Paraíba. O Museu da Flora Nativa será formado continuamente, como um acervo que aos poucos ganha obras raras.

Em 2011 a Prefeitura lançou o primeiro museu na Avenida Alto do Rio Doce, Altos de Santana, região norte, e na área de preservação do Rio Pararangaba (Rua Angelina B. Gregória), no Jardim Califórnia, região leste. Em abril deste ano, foi lançado um museu em área de preservação no Urbanova, na Avenida Shishima Hifumi, zona oeste.

O bosque da região leste é resultado de um convênio de cooperação Técnico-Educacional entre a Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, com o Instituto Embraer de Educação e Pesquisa, que será responsável pela conservação do Museu da Flora

O objetivo é propiciar aos alunos da rede de ensino pública a utilização do Centro Jequitibá como agente de promoção da educação ambiental e, ao mesmo tempo, oferecer à população um espaço para visitação e qualificação profissional em tecnologias e alternativas sustentáveis.

Prefeitura de São José