A Embraer, de São José, ficou mais próxima da vitória na concorrência para a venda de até 55 caças Super Tucano ao programa LAS (Light Air Support), da Força Aérea Norte-americana. Seu principal concorrente, o AT-6, da Hawker Be-echcraft, dos Estados Unidos, foi desqualificado.
O anúncio do vencedor da disputa será feito no início do próximo ano. O contrato do LAS é estimado em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão). A notificação da desquali-ficação foi enviada à Be-echcraft na última sexta-feira. Desde então, a empresa norte-americana tem questionado a decisão da Força Aérea de seu país.
Em comunicado enviado para a imprensa, a Hawker Beechcraft disse “ainda não ter recebido nenhuma informação sobre o motivo da exclusão do Beechcraft AT-6 na concorrência do programa LAS ”.
Recentemente, congressistas do Kansas, local onde a sede da Beechcraft está instalada, tentaram realizar um ‘lob-by’ junto ao governo norte-americano para que a empresa fosse a vencedora da concorrência, alegando que 1.400 postos de trabalho poderiam ser perdidos com a derrota na concorrência.
O Super Tucano é tido como o favorito na disputa por ser uma aeronave com sucesso em outras missões, como no começo deste mês, quando oito Super Tucanos participaram da operação Odisseia, da Força Aérea da Colômbia. O AT-6 está em processo de desenvolvimento. A proposta da Embraer é destinar a montagem final do Super Tucano à sua unidade em Jacksonville, na Flórida, em parceria com a empresa Sierra Nevada. A produção geraria 50 empregos. A Embraer não comenta o assunto.
O Vale