Prefeitura e SENAR oferecem cursos de capacitação para produtores rurais

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A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (SDECT), o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural (patronal) vão oferecer uma série de cursos técnicos gratuitos voltados para os produtores rurais do município, durante todo o ano.

 

Ministrados por instrutores do SENAR em diversas regiões da zona rural, os cursos abordarão temas específicos relacionados às atividades econômicas do setor agropecuário, como a bovinocultura, a apicultura, a fruticultura e a produção de leite, além de aspectos ligados ao turismo rural.

 

Serão realizados também cursos de pedreiro, eletricista, hidráulica e saneamento adaptados para o meio rural e focados nas questões ambientais. O primeiro curso será no próximo dia 24, às 14h, na subprefeitura de São Francisco Xavier. Será uma palestra sobre o tema: “Turismo rural – agregando valor à propriedade”. O calendário dos outros cursos será divulgado posteriormente pela SDECT.

 

A iniciativa faz parte do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS), que é coordenado pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente, e executado pelo IPPLAN. O PDRS reúne ações e projetos para atender as necessidades e anseios da população rural, identificadas por meio de um trabalho de campo nas áreas rurais do município.

 

No fim do ano passado, por ocasião do 3º Seminário de Desenvolvimento Rural Sustentável, foram apresentadas as diretrizes do PDRS elaboradas em função deste trabalho de campo. Dentre essas diretrizes estão o estímulo à multifuncionalidade das pequenas propriedades, o fortalecimento das atividades de turismo rural e a disponibilização de assistência técnica para os produtores.

 

Prefeitura garante recursos para o Programa Mais Água

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A Prefeitura de São José dos Campos foi contemplada no edital da AGEVAP- Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul para aplicação de recursos em programas de pagamento por serviços ambientais.

 

Com isto, o Programa Mais Água receberá recursos da ordem de R$ 1,3 milhão para proteção dos mananciais de água, em parte destinados a remunerar proprietários rurais que mantiverem áreas preservadas ou iniciem processos de restauração florestal.

 

São José dos Campos concorreu com mais 20 projetos, sendo cinco correspondentes ao trecho paulista da Bacia (CBH-PS). Os recursos permitirão, entre outras ações, a restauração florestal em torno de todas as nascentes e dos cursos d’água localizados na sub-bacia do Ribeirão das Couves, abastece o Distrito de São Francisco Xavier, foco da primeira fase do programa municipal.

 

O Mais Água visa, progressivamente, atender toda a Bacia do Rio do Peixe, importante contribuinte da Represa do Jaguari, um dos principais reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul.

 

O Programa já conta com apoio técnico da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, TNC – The Nature Conservancy, WWF – World Wide Fund for Nature e Agência Nacional de Águas – ANA, que inseriu o programa joseense no escopo do programa federal Produtor de Água, dada a relevância da Bacia do Rio Paraíba do Sul para a segurança hídrica na região sudeste.

 

A previsão da Prefeitura é lançar o primeiro edital de chamamento para as propriedades interessadas em aderir voluntariamente ao Programa Mais Água até março, sendo priorizada nessa chamada a Bacia do Ribeirão das Couves em São Francisco Xavier.

 

O programa municipal

 

O programa Mais Água está baseado no instrumento econômico de pagamento por serviços ambientais, que viabiliza o apoio técnico e a remuneração de proprietários rurais que empreguem estratégias que favoreçam a “produção de água”.

 

Tais ações podem ocorrer na forma de conservação e restauração florestal, adoção de boas práticas de produção, adequação ambiental da propriedade rural e implementação de práticas de conservação do solo, estratégias que integram o “Programa São José Rural Sustentável”.

 

Parque Vicentina Aranha lança projetos ambientais

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O Parque Vicentina Aranha é um refúgio em meio à correria do ambiente urbano e agora proporcionará à comunidade uma experiência ainda mais profunda com a natureza, com o lançamento de dois projetos ambientais: Jardim Sensorial, que será lançado no próximo domingo (06/07), e o Observatório de Pássaros, que inicia no dia 12 de julho (sábado).

O Jardim Sensorial, projetado em uma parceria com a UNIVAP, será um espaço destinado tanto ao lazer e ao prazer, quanto à educação ambiental. Ele tem como objetivo aguçar a percepção do ambiente por meio dos cinco sentidos: tato, com texturas das plantas; audição, com uso da água, sons dos animais e do vento; visão, pelas cores das folhas, flores e frutos; e paladar, com degustação de frutas, chás, sucos e sementes.

A abertura será no dia 6 de julho (domingo), às 10h, no quiosque da Cia Paulista (ao lado da Capela do Parque) e a partir de então funcionará toda quarta, sexta e domingo, das 9h às 15h, e contará com monitores para orientar a visitação.

No dia 12 de julho (sábado), às 10h, no Quiosque Alfredo Galvão, haverá o lançamento do projeto “Observatório de Pássaros”. Com o objetivo de desenvolver um estudo sobre a riqueza dos pássaros do Vicentina Aranha, serão disponibilizados binóculos para os observadores, que serão acompanhados por instrutores.

Para abrir a atividade, no mês de julho serão realizadas duas palestras do especialista Vagner Luís Camilotti, a primeira será na inauguração do projeto (12/07) e a segunda será no dia 20/07 (domingo), às 10h.

Vagner Luís Camilotti é Médico Veterinário, Mestre em Ecologia, Doutorando em Ciência do Sistema Terrestre pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de São José dos Campos (INPE).

O Observatório funcionará toda terça, quinta e domingo, das 9h às 15h, e o ponto de encontro do grupo será sempre no Quiosque Alfredo Galvão. Para participar, é necessário entrar em contato pelo telefone (12) 3911-7090, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Para mais informações, acesse o site www.pqvicentinaaranha.org.br

Responsabilidade na gestão de resíduos sólidos terá debate

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Com o tema “Responsabilidades na gestão integrada de resíduos sólidos”, a Prefeitura de São José dos Campos promove na quarta-feira (26), às 14h, uma mesa de debate. O evento será no auditório da Secretaria de Meio Ambiente, Casa do Café, no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes 100, Santana).

O evento será a oportunidade para debater os papéis e responsabilidades compartilhadas entre o poder público, indústria e sociedade civil para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos.

A mesa terá participação de especialistas como Paulo Fortes, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Taubaté (Unitau), Wilson Cabral de Sousa Junior, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Caroline Tomazoni Santos, assistente técnica do Ministério Público Estadual e representante do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema). O evento é aberto a todos os interessados.

O debate é mais uma contribuição para o processo de elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que vai consolidar diretrizes e boas práticas já adotadas em São José dos Campos, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010). O plano deverá identificar soluções, responsabilidades, programas e ações a serem executados, segundo critérios da política nacional e pactuadas com a sociedade.

Um grupo de trabalho técnico da Prefeitura está desenvolvendo o diagnóstico dos mecanismos de gestão integrada de resíduos no município, como o sistema de coleta, transporte, áreas de transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos de diversas origens, sejam orgânicos, recicláveis, hospitalares, eletrônicos ou da construção civil, entre outros.

O processo de elaboração do plano terá canais de participação social, como fóruns de discussão, seminários e audiências públicas. O plano de trabalho pode ser conferido no site da Prefeiturahttp://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/planoresiduos.aspx

Semana do Meio Ambiente em São Francisco Xavier

A programação da Semana do Meio Ambiente 2012 terá início neste fim de semana em São Francisco Xavier. O tema deste ano é “A Natureza a Serviço da Vida”, enfocando os serviços ambientais prestados pela natureza. No sábado (26) e no domingo (27), a Secretaria de Meio Ambiente (Semea) realiza a exposição de projetos ambientais no Pavilhão da Comunidade juntamente com os expositores do Festival Mantiqueira, que também ocorre no distrito neste fim de semana.

Os visitantes poderão saber mais sobre a Guarda Responsável de Animais, Prevenção de Queimadas, Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), Programas de Reflorestamento e outros projetos ambientais. O horário de exposição no sábado será das 9h às 19h e no domingo das 9h às 17h.

O destaque da programação deste fim de semana será a Roda de Conversa: “SFX como produtor de água”, às 16h30, no Pavilhão da Comunidade. O debate terá as presenças de Antonio Nobre (INPE), Alexandre Marques (Semea), Paulo Valadares (Corredores ecológicos do Vale do Paraíba) e Renato Lorza (Conselho Gestor da APA-SFX).

A programação em São Francisco continua ao longo da semana. Na segunda-feira (28), será realizada a palestra “Serviços Ambientais”, ministrada por Alexandre Marques, da Secretaria de Meio Ambiente, às 19h, na Escola Estadual Armando D’oliveira Cobra. Terça-feira (29) será apresentada a peça teatral infantil “Cãozinho mais Carinho”, que aborda os cuidados para o bem estar animal, às 11h e 15h30 na Escola Municipal Mercedes Rachid. Na quarta-feira (30), às 10h, serão realizadas oficinas ecológicas com os alunos da escola Mercedes Rachid e na quinta-feira (31), às 9h, está programado o plantio de mudas com a comunidade escolar em área pública.

Haverá também Oficina de Mudas aberta à comunidade nos dias 1º de junho (sexta), às 19h, e no sábado (2 de junho), das 9h às 17h, na Biblioteca Solidária.

Prefeitura de São José

Queima de Gás Natural é permitido na termelétrica

O projeto inicial da termelétrica movida a lixo de São José, a URE (Usina de Recuperação Energética), permite a queima de outros combustíveis auxiliares, como o gás natural, para manter a planta em funcionamento.

Já controverso, o projeto passou a enfrentar ainda mais resistências de ambientalistas da cidade e membros do Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) de São José após a divulgação da informação pela EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos), empresa que confeccionou o projeto.

“Se ampliarmos nossa reciclagem e, consequentemente, o volume de lixo para a queima diminuir, a ‘lixoelétrica’ funcionará como uma termelétrica comum a gás natural, ampliando significativamente o impacto negativo sobre a população e o meio ambiente”, afirmou o professor do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), Wilson Cabral.

O governo Eduardo Cury (PSDB) minimiza a questão. “O projeto da prefeitura é indicativo. Não é projeto final. Vai passar pelo crivo da Câmara e vai ter edital que possibilitará discussões”, disse o secretário de Meio Ambiente, André Miragaia.

Ao estimar em 12 anos a vida útil do aterro municipal, localizado no Torrão de Ouro, zona sul, e alegando procurar uma solução ambiental mais correta para disposição do lixo, a Prefeitura de São José pretende instalar uma usina na cidade que, a partir de mecanismos modernos, vai separar e queimar parte do lixo, produzindo energia suficiente para atender 200 mil pessoas.

O projeto se viabilizará por meio de uma concessão. O governo Cury definirá os moldes de funcionamento da termelétrica e caberá a uma empresa privada arcar com os custos da construção da planta, estimados em R$ 200 milhões.

Em contrapartida, a empresa poderá comercializar a energia elétrica vinda do lixo. A concessão deve durar 30 anos. Desde maio do ano passado, a prefeitura mantém em consulta pública o projeto. Não há previsão para licitar o projeto.

Na época, ambientalistas conduziram calorosos debates em audiências no Comam com Miragaia. As críticas iam desde uma falta de políticas públicas na cidade priorizando a redução do consumo até o fato de que a cidade já possui o ar saturado, não suportando nova fonte poluidora.

No entanto, no começo do mês passado, a pedido do Comam, a EBP, empresa de capital de risco que encabeçou a confecção do projeto da URE e só será remunerada pelo serviço em cerca de R$ 1,5 milhão se o projeto prosperar, deu resposta à uma série de dúvidas.

A empresa disse na ocasião que “o combustível auxiliar considerado no projeto indicativo é o gás natural”, altamente poluidor, segundo os ambientalistas. O combustível auxiliar servirá, segundo a EBP, para eventuais paradas na produção da unidade e controle de temperatura de queima.

Miragaia garantiu que não existe a possibilidade de se utilizar o gás natural numa eventual falta de lixo, como teme Wilson Cabral. “Nossa proposta não é a de geração de energia e sim resolver o problema do lixo. A gente não trabalha com a hipótese do concessionário utilizar outro combustível além do lixo.”

Miragaia disse ainda que, enquanto ambientalista, também se preocupa com a utilização do gás natural, mesmo que só como combustível auxiliar. “Nossa indicação, e vamos tentar maneiras de que isso seja mais concreto, é que próprio gás metano que sai do lixo seja o combustível auxiliar.”

O Vale