Alunos da Fundhas vedem produtos em mini feira

A Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) realizou na quinta-feira (25) a Feira de Miniempresas, que integra o programa oferecido pela Junior Achievement, uma organização de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo. Os adolescentes da instituição participam desse programa desde agosto.

O objetivo da Junior Achievement é despertar o espírito empreendedor nos jovens por meio de programas que estimulam o desenvolvimento pessoal, proporcionando uma visão clara do mundo dos negócios. A feira teve a participação de 14 miniempresas: dez das unidades Norte e Dom Bosco e quatro do Bilac. Os adolescentes tiveram a oportunidade de expor e vender para os funcionários da Instituição todos os produtos que desenvolveram desde o início da criação das miniempresas, que hoje já estão em fase de produção e vendas.

Para os alunos a feira foi muito importante, pois, além de vender, eles receberam encomendas dos produtos. “A gente tá vendendo bem”, afirmou Ingrid Cibelle Silva, 16, da miniempresa Fashion Arcos da unidade Norte, que criou arcos para cabelo confeccionados com garrafa pet.

A aluna Andreza Alves Augusto, 18, da unidade Bilac, é integrante da miniempresa Cel Art, que levou para a feira um porta-celular feito de embalagem de xampu. Andreza disse que a oportunidade de vender os produtos ajudou muito e vai possibilitar a compra de mais material para uma nova produção.

Da unidade Dom Bosco, a miniempresa Higher trouxe para a feira uma bolsa artesanal feita de tecido e utilizando a técnica japonesa furoshiki. Os alunos tiveram como desafio vender 137 bolsas a R$15,00 cada. A quantia será para honrar os compromissos da empresa, além de pagar todas as contas.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 30/10/2012

Nesta Segunda-feira prefeitura abre estágio na cidade

A Prefeitura de São José dos Campos abre na segunda-feira (29) as inscrições para o preenchimento de vagas de estágio em 2013. As oportunidades são para nível superior, ensino médio e técnico.

Os interessados devem se inscrever no site do Centro de Integração Empresa-Escola (www.ciee.org.br) até as 16h de 8 de novembro. A bolsa para estagiários de nível médio é de R$ 297,86 (quatro horas) e R$ 446,79 (seis horas). No caso de curso superior, o valor é de R$ 428,92 (quatro horas) e R$ 643,37 (seis horas).

VAGAS
Ensino médio e técnico
• Administração • Informática • Ensino médio

Curso superior
• Administração e cursos afins • Arquitetura • Ciência ou engenharia da computação • Ciências biológicas • Ciências contábeis • Direito • Educação física • Engenharia (ambiental, civil e elétrica) • História • Jornalismo • Letras • Nutrição • Pedagogia • Publicidade • Propaganda e marketing • Secretariado • Serviço social • Turismo • Veterinária

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 26/10/2012

Projeto Guri da cidade tem vagas abertar para cursos

O Projeto Guri está com 1.449 vagas abertas para cursos de música na região de São José dos Campos. As aulas começam no dia 13 de agosto. Segundo a Secretaria da Cultura do Estado, para participar  é preciso que o candidato seja estudante da rede pública ou particular. Podem participar crianças e jovens de 6 a 18 anos. Não é preciso realizar testes seletivos.

O prazo de inscrição vai do dia 30 de julho a 10 de agosto. Para a matrícula, o interessado deve se dirigir à unidade que deseja estudar acompanhado dos  pais ou responsáveis, levando RG e comprovante de matrícula escolar.

Confira a lista das unidades na região:

Polo Regional São José dos Campos
Vagas Oferecidas: 236
Cursos: violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, sax alto, sax tenor, clarinete, flauta, trompete, trombone, eufônio, percussão, contrabaixo, bateria, teclado, coral infantil, coral infanto-juvenil, fundamentos da musica, iniciação musical e tecnologia musical.
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17:30h
Endereço: avenida Olivo Gomes, 100.
Telefone: (012) 3941-6129

Polo São Francisco Xavier
Vagas Oferecidas: 25
Cursos: sopros madeiras, percussão e violão
Funcionamento: terças e quintas-feiras, das 14h00 às 17h00
Endereço: Rua 13 de maio, 295.
Telefone: (012) 3926-1639

Polo São José dos Campos
Vagas Oferecidas: 98
Cursos: percussão, cavaco, violão e canto coral.
Funcionamento: quartas e sextas-feiras, das 8h as 11h e das 13h30 às 17h30
Endereço: avenida Adilson José da Cruz, 7581.
Telefone: (012) 3966-3882

G1

Cursos de Artes são oferecido a Adolescente na cidade

O Programa Arte Viva, que oferece arte para estudantes do 1º ao 9º ano do ensino fundamental da rede pública municipal de São José, atingiu a marca de presença em 33 das 45 escolas da cidade. O programa oferece oficinas de teatro, dança, fanfarra, flauta, pintura, coral, percussão e figurino para os alunos antes ou depois do horário de aula. De 2010 para 2012, o número de grupos das oficinas passou de 40 para 72.

No mesmo período, o número de alunos atendidos pelo Arte Viva subiu 56,42%. Em 2010, 1.331 estudantes foram contemplados pelo programa. Já em 2012 serão 2.082 alunos. Na última semana foi realizada uma parceria entre a Secretária de Educação e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo para a contratação de novos profissionais, que vão atender as 12 escolas que não possuem oficinas do Arte Viva.

“Pretendemos atingir todas as escolas até 2013. Os professores relatam que a participação nas oficinas ajuda os alunos a melhorar a concentração, a oralidade e o envolvimento em sala de aula”, disse Claudia de Paula Oliveira, coordenadora do Arte Viva.

O programa foi criado em 2009 para unificar os projetos artísticos já existentes na rede municipal. Os estudantes se inscrevem nas oficinas, que são feitas durante a semana. O estudante Gabriel Luiz dos Santos Andrade, 15 anos, participa desde 2010 da oficina de teatro da escola Ana Berling Macedo, no Alto da Ponte, zona norte. Ele ganhou um prêmio de ator revelação e superação durante a semana Viva Arte, ao interpretar o Homem de Lata, na peça O Mágico de Oz.

“Fiquei muito feliz em ganhar o prêmio. O teatro ajudou a melhorar as minhas notas e a minha dicção”, disse o estudante da Vila Sinhá, zona norte. Para a mãe de Gabriel, Morgana Andrade, 41 anos, o filho ficou mais comunicativo até com a família. “Ele não falava muito nem em casa. A oficina ajudou a dar confiança”, disse.

A cadeirante e deficiente visual Manuela Tomasi Ferreira, 28 anos, é formada em musicografia braile pelo Conservatório de Música de Tatuí. O Arte Viva foi o pontapé inicial na carreira de Manuela. “Eu era solista no coral da escola Leonor Nunes Galvão. Esse foi o meu primeiro contato com música e abriu meus caminhos”, afirmou.

Já para Tainara Jerônimo Ribeiro, 14 anos, estudante da escola Silvana Ribeiro de Almeida, zona leste, participar da oficina de dança ajudou a vencer a timidez. Segundo Neusa Ambrosetti, professora de psicologia da educação da Unitau, oportunidades de manifestação artística são importantes principalmente na adolescência. “Os jovens precisam de referências positivas”.

Para a coordenadora do curso de letras e pedagogia da Anhanguera, Regina Celli Jardim, projetos artísticos estimulam a autoestima.

O Vale

Áreas de lazer são cobrado de Prefeitura para Adolescente

Sempre em grupinhos de três ou quatro pessoas, os adolescentes que se concentram em frente aos shoppings de São José dos Campos têm uma opinião em comum: a falta de opções de lazer aos finais de semana. A cena deixou de ser novidade na cidade. Em sua maioria menores de idade, na faixa dos 13 aos 17 anos, eles se aglomeram na entrada dos centros de compras e, quando são expulsos, acabam ‘migrando’ para outros lugares.

Na última semana, O VALE levantou a questão após as denúncias de pais que alegaram supostas abordagens discriminatórias por parte do Vale Sul Shopping. Eles alegam que os filhos estariam sendo expulsos do local sem motivo aparente, e que o shopping estaria agindo de forma arbitrária ao exigir o RG nas portarias.

O Conselho Tutelar informou que já encaminhou um ofício para o Ministério Público, e o shopping alega que a abordagem faz parte de uma campanha educativa. Para o estudante M.P.R., 13 anos, que costuma ir aos shoppings às sextas-feiras, só resta esse tipo de diversão.

“Antes eu ia no Colinas, mas agora vou para o Vale Sul, porque é mais perto de casa. Eles têm que entender o nosso lado, porque não temos para onde ir”, disse. Segundo ele, a falta de opções de lazer os ‘obrigam’ a tentar se divertir com os amigos mesmo do lado de fora dos shoppings. “A gente fica na calçada, é o jeito”.

A mesma opinião é dividida por M.D.L., de 15 anos, que também frequenta o Vale Sul todas as sextas-feiras. “Venho sempre com os amigos. Se não vier para o shopping, para onde vamos?”. Outros shoppings da cidade já enfrentaram situações semelhantes, nas quais os adolescentes também eram os principais ‘alvos’ de ações que envolviam blitz realizadas pela Polícia Militar e outros órgãos competentes.

Para a psicóloga comportamental Letícia de Oliveira, a falta de um espaço específico para os adolescentes se encontrarem faz com que se aglomerem em espaços públicos e, às vezes, inapropriados. “Ele sentem essa necessidade de estar sempre em grupo, descobrindo novas tendências, buscando influências e tentando se espelhar uns nos outros. Dessa forma, eles acabam se expondo em estacionamentos, shoppings e praças”, afirmou a psicóloga.

Segundo ela, o fato de estarem na rua acaba distorcendo a imagem que passam à sociedade. “As pessoas os vêm como transgressores, e a consequência disso é um comportamento ainda mais agressivo no futuro”, disse Letícia. Ela também defende uma participação mais intensa dos pais no lazer dos filhos. “Eles devem acompanhar, saber para onde eles estão indo, com quem, além de impor horários e estabelecer limites. Mas muitos são omissos” , afirmou.

Para o secretário da Juventude, Alexandre Blanco Nema, não faltam opções de lazer na cidade, mas sim o interesse dos adolescentes em participar do que é oferecido. “Temos diversas atividades voltadas para esse público, inclusive aos finais de semana e até às 22h. Temos ginásios, centros comunitários, mas eles preferem os shoppings”, afirmou o secretário.

O Vale

Alunos da Fundhas terão aula em porto de São Sebastião

Um grupo de 20 alunos da Unidade Profissionalizante Norte da Fudnhas (Rua Tenente Hélcio Péricles de Faria), na Vila Cristina, zona norte de São José dos Campos, viajarão até São Sebastião para aprender na prática conceitos administrativos e comerciais. A viagem será nesta quarta-feira (26), a partir das 8h.

Os estudantes do curso de auxiliar administrativo e comercial terão uma aula de administração ao ar livre no Porto de São Sebastião. A visita será um instrumento educacional para que os adolescentes aprendam conceitos, como negociações, importações, exportações, carga e descarga, que só conheceram em sala de aula.

“No Porto eles poderão ampliar seus conhecimentos sobre o tema em uma oportunidade que foge da rotina escolar. É mais fácil assimilar o conhecimento com a prática”, afirmou a educadora social Adriana Martins.

A Fundhas é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Prefeitura de São José dos Campos que atende crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, em diversas unidades regionalizadas.

Prefeitura Municipal