A Polícia Militar de São José fez o cadastro de 50 flanelinhas da região central e quer marcar uma reunião esse mês com técnicos da prefeitura e do Ministério Público para discutir a legalização da atividade.
Os ‘guardadores de carro’ que tiveram a ficha levantada ficam em bairros de grande concentração da atividade como Vila Ema, Vila Adyana, região da avenida 9 de Julho, São Dimas, Jardim Aquarius e Vila Maria. Segundo a polícia, parte deles têm passagem na Justiça.
O cadastramento levou quatro meses para ser elaborado e tem os objetivos de coibir a ação de criminosos na atividade e de facilitar a investigação em caso de algum crime na região.
Além da ficha criminal, a polícia levantou todos os dados dos flanelinhas como nome, endereço, idade, escolaridade e nome dos pais. Os dados serão apresentados à prefeitura e ao MP.
De acordo com o capitão Marcelo de Oliveira Garcia, a polícia pretende discutir com os dois órgãos se é possível legalizar a atividade usando como base uma lei federal aprovada em 1975 que regulamenta o exercício das profissões de “guardador e lavador autônomo de veículos automotores”.
Ele disse ainda que vai discutir a possibilidade de ter o auxílio da prefeitura para estender o cadastramento dos flanelinhas para todas as regiões da cidade.
Segundo ele, o morador pode ligar para o 190 nessas situações em que se sentir lesado.
“Nesses casos, a viatura vai lá saber o que aconteceu mas o registro de crime continua só acontecendo se o morador for junto até a delegacia porque todo crime exige que se tenha uma vítima”, disse Garcia a O VALE.
Fonte: O Vale
Prezados Senhores
Em relação à questão dos flanelinhas, trata-se de prática altamente irregular:
1. Privatização de local público para exercício de atividade privada;
2. Causar inconveniência ao cidadão, porque o mesmo é abordado intempestivamente e coagido;
2. Falsa prestação de serviço de policiamento que é função de outra entidade;
3. Vadiagem, porque o flanelinha não tem credenciais, poder nem competência profissional para aquela prática.
Portanto, senhores, a discussão sôbre legalização daquilo choca e se sobrepõe com a atividade da Polícia Militar e metropolitana.
Afinal, nem a PM, nem a PM anunciaram que, naquêles locais onde operam os flanelinhas não há cobertura pelos serviços públcos de policiamento ostensivo.
Logo, o que a PM tem que fazer é prender e enquadrar todos os flanelinhas, viu?
O resto é conversa fiada, de assistente social desocupada ou de advogado desempregado.
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