O uso do Parquímetro é atrapalhado devido a Vandalismo

Parquímetros da Zona Azul de São José têm sido alvo de atos de vandalismo que inviabilizam o funcionamento dos aparelhos. O problema é mais grave nas regiões central e sul da cidade, onde há maior número de equipamentos.

“Já peguei parquímetro com problema, que não segurava as moedas e não soltava nenhum tíquete”, disse o engenheiro Dener Köck, 45 anos. Agentes de trânsito e motoristas ouvidos pelo O VALE relataram casos de objetos jogados dentro dos parquímetros, como pedaços de madeira e ferro, folhas de árvores, pedras e moedas estragadas. Tais materiais travam a inserção de moedas e impedem a compra e impressão dos bilhetes de Zona Azul.

Vandalismo. Questionada sobre as falhas nos parquímetros, a Secretaria de Transporte de São José confirmou ontem, por meio de nota oficial, que uma das principais causas de paralisação dos equipamentos é o vandalismo. Ainda de acordo com a nota, toda ocorrência nas máquinas é registrada na Polícia Civil da cidade.

Atualmente, São José conta com 65 parquímetros instalados na região central e nos bairros Vila Ema, Satélite e Jardim Paulista. Até março, segundo a Secretaria de Transportes, serão instalados mais 29 aparelhos no centro. Atualmente, os equipamentos geram receita mensal de R$ 20 mil para a prefeitura.

O reparo nos parquímetros é feito pela Serttel, que administra o sistema. Com sede em Recife (PE), a empresa reconheceu o problema, mas não informou a quantidade de parquímetros afetados pelo vandalismo em São José dos Campos. Por meio da assessoria de imprensa, a Serttel disse que “o número não está fora do normal na comparação com outras cidades que possuem o mesmo sistema”.

O Vale