Legalização do Pinheirinho ?

A legalização do acampamento sem-teto do Pinheirinho, na zona sul de São José, vai exigir um investimento de pelo menos R$ 50 milhões do governo federal.

Os recursos são necessários para a aquisição da área de 1,3 milhões de metros quadrados pertencente à massa falida Selecta S/A, ocupada pelos sem-teto há mais de sete anos hoje, 1.658 famílias vivem no local. O repasse é uma das exigências do governo do Estado para dar continuidade ao processo de regularização do acampamento.

No último domingo, o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, visitou o acampamento e prometeu iniciar o levantamento topográfico da área até a próxima semana. A pasta espera concluir os estudos urbanísticos em três meses.

Segundo o dirigente regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Francisco de Assis Vieira, o Chesco, técnicos farão uma detalhada ‘radiografia’ da gleba, com informações sobre topografia, disposição das casas, arruamento e reserva de áreas públicas. Os estudos irão embasar o projeto urbanístico da área.

Paralelamente a isso, o Estado prepara um protoloco de intenções exigindo do governo federal a garantia de liberação de verbas para a compra da área. O documento também pede a participação da prefeitura por meio da mudança de zoneamento da área de zona industrial para zona de especial interesse social.

Ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) caberá viabilizar a regularização fundiária e a urbanização da gleba, após sua aquisição. O movimento sem-teto deverá se comprometer a congelar a ocupação.

Por nota, a secretária de Governo de São José, Claude Mary de Moura, informou que na aprovação da a nova Lei de Zoneamento, em agosto do ano passado, a administração já se comprometeu a modificar a classificação da área.

O líder do Pinheirinho, Valdir Martins, o Marrom, afirmou que a ocupação já está congelada desde o início do ano e que o protocolo de intenções do Estado só irá formalizar um acordo já estabelecido entre as partes.
O Vale

4 pensou em “Legalização do Pinheirinho ?

  1. Até que enfim alguém está fazendo algo pelos moradores do Pinheirinho, infelizmente, a nossa sociedade ainda pensa que lá só moram desocupados, o que não é verdade, o Pinheirinho NÃO É UMA FAVELA, é um bairro com ruas largas, casas de alvenaria, trabalhadores e famílias que merecem e precisam da legalização de suas moradias.
    Alertamos também que este terreno não será dado. Os moradores pagarão mediante financiamento idêntico ao já existente pela Caixa Econômica.
    Parabéns aos que se empenharam e continuam trabalhando para que isto aconteça.
    E mais, cinquenta milhões é irrisório comparado com os valores pagos pelo governo pelos terrenos que foram construíidas casas populares (CDHU).
    Pode-se levar em consideração ainda, que é uma área que não causará problemas futuros para o poder público, uma vez que não é área de risco e não está sujeita a alagamento.
    Sem contar que estas 1.600 famílias não aumentaram a enorme fila de espera por uma casa popular.

  2. Parabens!Graças a DEUS alguem pensa no pessoal de là!sao pessoas humildes e trabalhadoras!sao gente como qualquer um de nòs!TÊm sentimentos e coraçao!ninquem quer de graça!Tomara Deus que dÊ tudo certo para eles!BOA-sorte!

  3. estou de acordo todos tem direito a moradia, mais tbm gostaria que o governo federal deixasse de prejudicar, atropelar, ee subtrair os aposentados deste pais, que contribuiram para a previdencia com mais de 1 salario minimo, será que quebraria o brasil?
    que vcs mim dizem da corrupção em toda esfera: municipal, estadual e federal? e os salarios dos politicos, ongs, falcatrua nos ministerios, e por ai vai, nunca quebrou e não vai quebrar o brasil.

  4. Caro Duda Ferraz,

    Concordo plemanemte com voce. O Pinheirinho não é uma favela.
    Mas não concordo que aquilo seja um bairro embora haja ruas e delimitação imitando um bairro. O Pinheirinho é uma invasão da terra de propriedade de outro, que tem dono; é um roubo de uma terra; em nada difere de um roubo qualquer, como de um carro. Se a terra fosse sua você também iria querer de volta: imagine se alguem entrasse em sua casa, se instalasse lá e não saisse mais!.
    Se o terreno fosse pago com num financiamento comum da Caixa Economica Federal, seria melhor que eles (cada um) comprassem um terreno qualquer, sem invasão de terreno de outro. É claro que tudo seria subsidiado e nós (você também) pagariamos através dos nossos impostos (que suponho que você os pague corretamente).
    Eles não aumentatam a fila de quem espera por uma casa, mas eles estão querendo furar a fila, passar na frente de quem espera há mais de dez anos nessa fila.
    Então só resta esperar pela reintegração na próxima terça feira!

Os comentários estão fechados.