Casas Noturna tem 30 dias para corrijirem irregularidades

Após o ‘pente-fino’ realizado pelo Corpo de Bombeiros em casas noturnas da RMVale nos últimos três dias, 63 estabelecimentos correm o risco de ser interditados caso não corrijam as irregularidades no prazo máximo de 30 dias.

Os bombeiros constataram documentações vencidas no caso, o AVCB (Autos de Vistoria do Corpo de Bombeiros), falta de sinalização, de luzes e de saídas de emergência e extintores fora do prazo de validade.
A blitze começou após o incêndio que matou 235 pessoa na boate Kiss, em Santa Maria (RS).

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou fiscalização rigorosa em casas noturnas de todo Estado. Na RMVale, os bombeiros relacionaram 349 estabelecimentos que serão vistoriados até o final do mês. Desses, 79 já foram averiguados desde a última terça-feira.

Foram priorizadas as maiores e mais badaladas casas noturnas em todas as cidades. Os bombeiros não informaram ontem os nomes das boates onde foram encontradas irregularidades. “No geral, as equipes encontraram problemas nas medidas de segurança, como falta de pontos de iluminação e saídas obstruídas”, disse o capitão Marcos Antônio Bicudo Júnior, chefe de atividade técnica do Corpo de Bombeiros no Vale e Litoral Norte.

Quatro boates em Taubaté e Pindamonhangaba foram interditadas anteontem pelas prefeituras após indicação dos bombeiros. Em Taubaté, a prefeitura lacrou as boates Machina 8, no distrito de Quiririm, e a Quarto do Santo, no centro. Também foram interditados o Brutal Rock Bar, em Taubaté, e o Vinil Rock Bar, em Pinda.

De acordo com as prefeituras, os estabelecimentos só serão reabertos quando forem corrigidos os problemas apontados durante a fiscalização e atualizados os documentos do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. As exigências para casas noturnas seguem critérios de tamanho e capacidade de público. Acima de 100 pessoas, elas já têm que ter brigada de incêndio. Se forem menores de 750 metros quadrados, exige-se extintores, iluminação, sinalização e saída de emergência.

O Vale

Publicado em: 01/02/2013