Estado retoma projeto de transposição do Paraíba

O governo de São Paulo retomou o projeto de tirar água do rio Paraíba do Sul para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo. Hoje, em Taubaté, a Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos conduz um seminário para apresentar os resultados do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista, encomendado pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica). O evento será realizado na unidade do Sest Senat Taubaté, às 9h, na avenida Isauro Moreira, 125. Seminários semelhantes foram feitos em São Paulo e Campinas, respectivamente ontem e anteontem.

Segundo a Secretaria de Saneamento, o principal objetivo do trabalho é apresentar propostas de ações para garantir o suprimento de água bruta para o abastecimento urbano, os usos industriais e o uso na irrigação em toda a metrópole, até o ano de 2035. Atualmente a região utiliza cerca de 97% da água produzida internamente, o que “constitui um limite preocupante”, informou a Secretaria de Saneamento. Entre as alternativas apontadas no estudo, estão a transposição das águas do rio Paraíba do Sul em dois pontos: Guararema e no reservatório do Jaguari, na região de Jacareí.

Parte das águas do Jaguari seriam transpostas para a Bacia PCJ, dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Na área de Guararema, as águas seriam direcionadas para a Bacia do Alto Tietê. A medida foi criticada na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Especialistas projetam risco de escassez de água nas cidades com a transposição do rio Paraíba. “Não sabemos ainda se o estudo é uma proposta fechada ou aberta a sugestões. Do jeito que está, há risco de faltar água na nossa região. É preocupante”, afirmou o engenheiro Luiz Roberto Barretti, vice-presidente do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul. Segundo ele, o rio já fornece água para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e não suportaria a transposição para atender a demanda da capital.

“Há o risco de vivermos um período de escassez e de atrapalhar o desenvolvimento da região. A qualidade da água também poderia piorar.” Para a vereadora Renata Paiva (DEM), de São José, a região terá que organizar uma nova resistência contra a transposição do rio Paraíba. “O governo estadual havia engavetado esse projeto e agora está retomando. Somos contra à transposição”, disse.

Rio Paraíba tem melhoria na água, mais ainda não é ideal

O sol ainda nem nasceu e Andrelino Ramos, 73 anos, já está de pé. Ele acende o fogão a lenha, ferve a água e passa o café preto. Bebido fumegante, diz o homem, é o melhor remédio para o frio da madrugada. A receita ele aprendeu com o pai, pescador como Ramos, que vive às margens do rio Paraíba desde quando usava calças curtas. Ele mora em uma casa simples na região norte de São José, no bairro São Sebastião. Vão longe as memórias e a saudade dos tempos em que os peixes pululavam nas redes, as crianças mais ficavam dentro do que fora do rio e a vida seguia seu rumo tranquilo como as corredeiras do Paraíba. “A poluição quase matou o Paraíba”, alerta Ramos, com a sabedoria de quem conhece os segredos do rio. Hoje, ele nota que os peixes começaram a voltar. E não é mentira de pescador. “O cheiro de esgoto tá sumindo. Antes, a gente ponhava a rede e nada. Os peixes estão voltando agora”, conta Ramos, na tradicional linguagem dos ribeirinhos.

Viver na ribeira, às margens do rio, não é para qualquer um. A vida apresenta desafios que poucos conseguem vencer, tanto que os mais novos nem pensam em continuar o legado familiar. Eles preferem salário e carteira assinada. Não há estatísticas confiáveis sobre a quantidade de ribeirinhos que vivem na região. Segundo colônias de pescadores, eles não chegam a 0,5% dos 2,2 milhões de moradores do Vale. Em São José, a estimativa é que pelo menos 130 famílias vivam em várzeas. Elas moram em sub-moradias e sofrem com as cheias do rio. Com suas calças e camisas azuis desbotadas, os pés descalços e as mãos calejadas, Ramos é um exemplo de perseverança. Aceitou o convite para ensinar os mais novos a fazer barco de madeira. Mas o que gosta mesmo é de pescar e contar mentira. E isso é a pura verdade.

A volta de peixes ao rio Paraíba é resultado, principalmente, do aumento da coleta e tratamento de esgoto nas cidades da região. Em média, segundo a Sabesp, que cuida da água e esgoto em 28 dos 39 municípios da região, a quantidade de oxigênio diluído no Paraíba saltou de 0,5 miligrama por litro para 5 mg/l nos últimos cinco anos. A maior concentração de oxigênio, além de melhorar a qualidade da água, contribui para a proliferação de peixes. Mas há muito trabalho a ser feito. O Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) diz que a concentração ideal de oxigênio em um rio tem que ser entre 7 e 11 mg/l. A Sabesp investe R$ 519 milhões até 2014 para chegar a 100% de esgoto coletado e tratado nas cidades operadas por ela. Hoje, 10 têm acima de 90% do esgoto coletado e 19 superam 90% de resíduos tratados. “É fundamental cuidar do esgoto para que o rio melhore continuamente”, disse Oto Elias Pinto, superintendente regional da Sabesp.

À parte os dados científicos, são os ribeirinhos quem podem comprovar a recuperação do Paraíba, como confirma Antônio Cardoso, 74 anos, morador de Tremembé e pescador há mais de 60 anos. É no silêncio da canoa deslizando pelo Paraíba, na escuridão das madrugadas, que Cardoso celebra a chegada dos peixes. Ele diz que a quantidade ainda é bem inferior a obtida no passado, quando tirava até 30 quilos de peixe por dia do rio. Mas é melhor do que as redes vazias dos últimos 20 anos, quando a poluição escureceu o Paraíba. “Estou só esperando o calor chegar para pescar. Tiro até cinco quilos por dia. Vendo semanalmente e tiro um salário por mês”, conta o pescador, que criou os oito filhos com a renda da pesca.

Extração de areia na cidade será decidida para 2013

Está prestes a ser ampliada a área de extração de areia e outros minérios na várzea do rio Paraíba do Sul, em cidades da região. A decisão será tomada pelo governo estadual em 2013 com base em estudos técnicos que estão sendo feitos. Eles apontarão se a região entre Pinda e Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro, tem potencial e é ambientalmente favorável ao extrativismo minerário.

Hoje, o zoneamento permite apenas a exploração de areia entre Jacareí e Pinda, feita por meio de 81 empreendimentos ativos, que produzem cerca de 20 milhões de toneladas de areia por ano. É pouco para abastecer o principal mercado das empresas da região, a Região Metropolitana de São Paulo, e atender o crescimento das cidades do Vale do Paraíba.

Ciente da demanda e dos problemas ambientais que a exploração de areia deixou na região, legado de centenas de cavas abandonadas, o governo estadual criou um grupo de trabalho, em maio de 2011, para estudar o assunto. Não quer decidir sem embasamento técnico.

“Ampliar ou não a área de exploração é uma decisão política que será tomada pelo governo. Nós daremos os subsídios para a deliberação”, diz a geóloga Sônia Nogueira, do Núcleo de Recursos Minerais do IG (Instituto Geológico) de São Paulo.

Além do IG, participam do grupo de trabalho a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Ministério Público, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e a Polícia Ambiental. Segundo Arlete Ohata, diretora do Departamento de Informação Ambiental da CPLA (Coordenadoria de Planejamento Ambiental), o relatório do grupo será publicado na próxima semana.

O VALE apurou que os estudos serão favoráveis à expansão da areia, mas recomendarão controle rigoroso do manejo. Irão receber críticas de ambientalistas da região, ficando para o governo trilhar essa “areia quente”.

O Vale

Publicado em: 19/11/2012

Montadoras do Vale abrem vagas para região

Na contramão da General Motors de São José dos Campos, que ameaça demitir 1.840 trabalhadores do setor Montagem de Veículos Automotores (MVA) e que deu início nesta segunda-feira (27) ao layoff – suspensão temporária dos contratos de trabalho – de 940 empregados, outras montadoras do Vale do Paraíba investem em ampliação de suas unidades e devem gerar pelo menos 1.500 empregos até o final de 2013.

A chinesa Chery está instalando uma unidade em Jacareí e deve contratar 1.200 funcionários no início da produção, prevista para o final do segundo semestre do ano que vem. A empresa calcula que este número pode aumentar para 4.000 quando a capacidade máxima de produção for atingida. Apesar de não revelar a projeção de contratações, a Volkswagen, em Taubaté, investe R$ 360 milhões na ampliação da nova fábrica de pintura e capacidade de produção.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, a empresa deve gerar pelo menos 300 empregos diretos no primeiro semestre de 2013. Até 2016, o número de contratações deve chegar a 1.500.

Mercado aquecido
Para o economista Edson Trajano, do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes) da Universidade de Taubaté (Unitau), o setor automobilístico se mantém aquecido há dez anos e os investimentos das montadoras no setor são impulsionados principalmente pela concorrência entre as fabricantes.

Ele avaliou que a ameaça de demissões na GM pode ser vista como um problema pontual no setor. “A GM vem de uma crise no exterior em 2009, não tem tido bons resultados nos últimos anos e tudo isso culminou nessa situação”, disse Trajano.

Cadeia produtiva
Para o diretor regional da Ciesp em São José dos Campos, Almir Fernandes, a geração de empregos nas montadoras é positiva para toda a cadeia produtiva e consequentemente para economia local. “A média é que cada emprego nas montadoras gere outros quatro postos de trabalho na cadeia produtiva. Além disso, são gerados empregos também nas áreas de serviços”, disse.

Para ele, o problema na GM joseense é local, já que contratações estariam ocorrendo em unidades de outras regiões do país.

Entenda o caso
O impasse entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos em São José dos Campos teve início no último mês, ocasião em que o MVA deixou de produzir três dos quatro veículos que eram produzidos no local. A empresa manifestou, na ocasião, a intenção de encerrar as atividades de todo o setor, que emprega 1.840 trabalhadores.

A ameaça de demissões causou protestos. Uma reunião no dia 4 de agosto congelou a possibilidade de demissões até o dia 30 de novembro, prazo em que 940 funcionários foram afastados em férias coletivas e layoff.

Durante o período, os trabalhadores afastados estão recebendo integralmente o salário por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e estão participando de cursos de qualificação profissional. Os empregos não estão assegurados no retorno do layoff. O Sindicato dos Metalúrgicos e a direção da empresa farão uma série de rodadas de negociação até 30 de setembro na tentativa de assegurar a manutenção dos postos de trabalho.

G1 (Vnews)

Despoluição do Rio Paraíba tem investimento de R$8 Milhões

O Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul lançou ontem um edital para selecionar projetos que visam recuperar a bacia do rio Paraíba do Sul. O montante a ser investido é de mais de R$ 8 milhões. Os recursos serão do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (R$ 4,6 milhões) e da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado de São Paulo (R$ 3,4 milhões).

As propostas deverão atender o disposto no Manual de Procedimentos Operacionais do fundo. A inscrição para os projetos vai até o próximo dia 24 de agosto. Cerca de 40 milhões já foram investidos pelo comitê desde 1994. O secretário executivo do Comitê, Nazareno Mostarda Neto, diz que os projetos estão dando resultado. “A qualidade da água está melhor.”

O dinheiro investido na recuperação do Paraíba tem crescido ao longo dos anos. Um dos motivos foi a implantação da cobrança pelo uso da água em 2006. As verbas servem para projetos como tratamento de esgoto, cobertura vegetal, combate à s inundações, capacitação de recursos hídricos, monitoramento de recursos hídricos e macrodrenagem. A ANA (Agência Nacional das Águas) divulgou relatório que aponta melhoria na qualidade da água do Paraíba em trechos que cortam a região.

O Vale

Agência apresenta relatório com melhoria da água do Paraíba

O relatório “Conjunto dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012” divulgado pela ANA (Agência Nacional das Águas) aponta melhorias da qualidade da água do rio Paraíba do Sul no Vale do Paraíba. No trecho de São José, o oxigênio dissolvido nas águas do rio subiu de1,2 miligrama por litro em 2009 para 5,2 miligrama por litro em 2011.

A maior concentração de oxigênio, além de melhorar a qualidade da água, contribui para a proliferação de peixes. No entanto, de acordo com o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) concentração ideal de oxigênio dissolvido em um rio tem que ser entre 7 e 11 miligramas por litro. No Vale, a nota do rio Paraíba subiu em quatro pontos de medição espalhados por São José, Jacareí e Lorena.

Para fazer a comparação, a ANA utiliza o IQA (Índice de Qualidade das Águas). Esse parâmetro reúne diversas análises e é resumido com uma nota de 0 a 100.  De acordo com o relatório, em São José dos Campos a água do rio passou de regular para boa, saltando de 44 para 61 em um determinado trecho e de 50 para 65 em outro. Em Jacareí, o trecho analisado continua em situação considerada boa e a nota também subiu, de 56 para 66. Já em Lorena, a nota do Paraíba do Sul deixou de ser regular e saltou de 50 para 60.

De acordo com o relatório, a melhoria na qualidade da água estaria relacionada a investimentos em saneamento. O gerente distrital da Sabesp em São José dos Campos, José Carlos Vilela, informou que a Sabesp elevou o índice de tratamento de esgoto nos 24 municípios da região onde opera de 53% para 86%, por meio da Unidade de Negócios Vale do Paraíba. A meta é chegar a 100% até 2014.

Segundo ele, na semana passada foram iniciadas as obras do Sistema de Esgotamento da Bacia do Pararangaba, em São José, que devem ser entregues em 30 meses e beneficiarão diretamente 127,5 mil moradores da região leste. O serviço deveria ter sido concluído no ano passado, de acordo com cronograma inicial.

Para o ambientalista Vicente Cioffi, do Fórum Permanente em Defesa da Vida, estas medidas não são suficientes. “Só vamos conseguir reduzir realmente poluição do rio Paraíba com a revitalização das margens. É preciso também reduzir a ocupação imobiliária na região e a extração de areia no rio”, disse Cioffi.

O Vale

Vale do Paraíba registra baixa em empregos nas cidades

O Vale do Paraíba teve no primeiro trimestre deste ano seu pior desempenho na geração de empregos desde a crise que atingiu o país no final de 2008 e início de 2009. O saldo de postos de trabalho criados nas três maiores cidades da região foi negativo de 231 vagas. No ano passado, no mesmo período, 3.736 tinham sido abertas.

São José dos Campos teve o pior resultado entre os três municípios, com saldo negativo de 576 vagas, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.

Os piores setores na cidade são comércio, construção civil e indústria. Somente em março, a construção civil foi responsável pelo fechamento de 327 vagas. Para o presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cléber Córdoba, o ‘buraco’ no emprego deve permanecer nos próximos meses, devido ao impasse sobre possíveis mudanças na lei de zoneamento. O setor pressiona a prefeitura para alterar a lei e liberar prédios com mais pavimentos na cidade.

“Todo mês, estamos perdendo postos de trabalho pela dificuldade que os empresários têm encontrado para viabilizar seus empreendimentos”, disse. Já para o secretário de Relações do Trabalho de São José, Ricardo Dinelli que assumiu a pasta ontem, o cenário de perda de emprego na cidade é momentâneo.

“Qualquer demissão de trabalhador preocupa a secretaria, mas sabemos também que é uma preocupação momentânea, já que a prefeitura tem trabalhado por uma legislação mais arrojada visando atrair novos empreendimentos. Da mesma forma, a secretaria tem investido muito na qualificação e requalificação de profissionais”, afirmou Dinelli.

Em Taubaté, as contratações do início do ano na indústria automobilística fizeram com que a cidade mantivesse o saldo positivo (647) na geração de empregos no trimestre. Ainda assim, o resultado é bem inferior ao do ano passado (1.476).

Em março, o pior desempenho da cidade foi no setor da construção civil. “Muita obra está em fase de acabamento, quando algumas pessoas são dispensadas. Na indústria, o setor continua melhor que nas outras cidades e deve melhorar ainda mais por causa do investimento da Volks”, disse o assessor para assuntos políticos da Prefeitura de Taubaté, Jacir Cunha.

Jacareí, que amargou a perda de 303 postos de trabalho na indústria neste primeiro trimestre, atribui o resultado à sazonalidade da produção de suas empresas. “Geralmente, sentimos o impacto do mercado sazonal das cervejarias da cidade no começo do ano, mas melhora depois”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Jacareí, Emerson Goulart.

O Vale

Governo Federal investirá R$7,2 milhões em obras no Paraíba

O governo federal vai aplicar R$ 7,2 milhões na obra de proteção das margens do rio Paraíba do Sul, na zona norte de São José dos Campos. Os serviços, que devem começar no segundo semestre, serão coordenados pela prefeitura, que lançou licitação para escolha da empresa que executará a obra.

Os envelopes com a proposta comercial das empresas interessadas serão abertos em maio. A prefeitura dará R$ 118 mil como contrapartida para a realização do serviço. Os recursos foram destinados por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2. As obras tem previsão de serem concluídas em seis meses, ou seja, até o início de 2013.

Luiz Roberto Barretti, engenheiro da Secretaria de Obras, afirmou que o objetivo é acabar com o processo de erosão sofrido pelo rio. Segundo ele, dessa forma será possível garantir a proteção das famílias da Vila Cristina. Parte dos moradores do bairro já foram encaminhados para outras regiões. O problema, segundo ele, é que a erosão do rio continua avançando para a parte alta da área que pode ser danificada.

“A situação naquela região é critica desde a década de 80. Com essa obra vamos garantir à população uma estabilidade em relação às margens, além de trabalhar na estabilidade da calha do rio Paraíba”, afirmou. Segundo ele, o recurso do governo federal já está reservado e será liberado de acordo com o andamento das obras.

Além da construção da contenção do talude, a obra prevê a construção de um degrau hidráulico para comportar a correnteza que se forma em um trecho do rio. Dentro do PAC 2, a Prefeitura de São José aguarda a liberação do dinheiro para construir as Unidade de Pronto-Atendimento no Novo Horizonte e no Campo do Alemães.

O Vale