São José ganha centro de iniciação ao esporte

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

A Prefeitura de São José dos Campos foi selecionada pelo Governo Federal para receber um centro de iniciação ao esporte. O anúncio foi feito na terça-feira (10), em Brasília (DF), pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. No total serão 285 unidades no Brasil, distribuídas em 263 cidades. Representando o prefeito Carlinhos Almeida na solenidade, o secretário de Esportes, João Bosco da Silva, disse que o município não poderia ter recebido melhor presente neste período de final de ano. “A escolha de São José dos Campos para implantar um dos centros de iniciação ao esporte foi uma grande conquista, que reflete a força esportiva da cidade.”

A unidade joseense será construída em imóvel da Prefeitura localizado no Residencial Mantiqueira, na região norte. O projeto escolhido é o maior dos três módulos disponíveis – área mínima do terreno de 7 mil metros quadrados e custo estimado de R$ 3,6 milhões.

“É o coroamento de todo o esforço que a administração municipal tem feito no sentido de valorizar a prática esportiva, especialmente as modalidades de alto rendimento”, declarou o secretário.

O Centro terá um ginásio poliesportivo e uma miniestrutura para atletismo. Nele, será possível desenvolver 13 modalidades olímpicas – atletismo, badminton, basquete, boxe, esgrima, ginástica rítmica, handebol, judô, levantamento de peso, lutas, taekwondo, tênis de mesa e vôlei –, seis paraolímpicas – esgrima de cadeira de rodas, goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa e vôlei sentado –, além do  futsal. Do lado externo, será construída uma estrutura de atletismo.

O prédio terá arquibancadas de 177 lugares (com espaço para cadeiras), academia, vestiários, copa, sala de professores e técnicos, depósito e salas de administração. Também atenderá requisitos de acessibilidade, com rampas, plataforma elevatória, banheiros adaptados, portas mais largas, entre outros itens necessários para atender pessoas com deficiência.

O Centro de Iniciação ao Eporte é um equipamento multiuso destinado à identificação de talentos, formação de atletas das categorias de base de alto rendimento, ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais, incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social.

Será o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva da Olimpíada e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que serão realizados em agosto e setembro de 2016, respectivamente.

O processo de seleção das cidades interessadas foi aberto em 4 de fevereiro, e o prazo de cadastramento encerrou-se em abril. O Ministério do Esporte recebeu as propostas e selecionou as que se enquadravam nos critérios estabelecidos. Os municípios puderam escolher entre três modelos, conforme o tamanho do terreno disponível. Agora as prefeituras terão um workshop no dia 19, em Brasília, para que equipes técnicas de engenharia, arquitetura, obras e gestão de contratos recebam orientações sobre os próximos passos. Elas também deverão apresentar documentação à Caixa Econômica Federal e assinar termo de compromisso com o banco. Pelo cronograma estabelecido, a Prefeitura de São José têm até 28 de fevereiro para contratar as adequações do projeto sugerido pelo Ministério do Esporte ao local escolhido e até 28 de abril para fazer as sondagens de terreno e os ajustes. As obras terão de ser iniciadas até 180 dias após a contratação.

Prefeito requer verba extra para o munícipio com o Governo

O prefeito de São José, Carlinhos Almeida (PT), vai colocar à prova a partir desta semana seu bom relacionamento com o governo Dilma Rousseff (PT) em busca de parcerias com o governo federal e verbas extras para o município.

Amanhã, Carlinhos se reúne com dois ministros para discutir investimentos nas áreas de Esportes e Turismo. O primeiro encontro será com o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB) que estará em São José para conhecer e vistoriar o estádio Martins Pereira, que consta na lista da Fifa como possível subsede da Copa de 2014.

Durante a visita, o prefeito e o secretário de Esportes, João Bosco da Silva (PCdoB), irão pedir recursos para a reforma e modernização do estádio. No mesmo dia, Carlinhos vai a São Paulo se reunir com a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), em busca de verbas para o restauro de prédios históricos da cidade. A reunião está agendada para às 19h.

Na lista de pedidos, verbas para o restauro das estações ferroviárias, da casa da família Olivo Gomes no Parque da Cidade, em Santana, do cine teatro Benedito Alves e do Parque Vicentina Aranha. A aproximação com os ministros da presidente Dilma faz parte da força-tarefa do petista em busca de recursos federais. Carlinhos determinou à sua equipe de primeiro escalão o levantamento do potencial de cada pasta em formatar projetos que possam ser feitos com o governo federal para a ampliar a captação de recursos do município.

“O governo federal e o estadual liberam recursos mediante a apresentação de projetos, então eu já orientei toda a minha equipe a apresentar projetos”, disse Carlinhos Almeida. Carlinhos também afirmou que trabalha na formatação de um grupo de gestores intersecretarias para cuidar da elaboração de projetos e da relação com o governo federal e com o governo do Estado.

“O prefeito nos orientou a não nos limitar ao nosso estreito orçamento. Se não há recurso, nós devemos procurar parcerias”, disse o secretário de Esportes, João Bosco da Silva, que intermediou o contato com o ministro dos Esportes.

“Nós solicitamos uma audiência para discutir investimentos para a Copa do Mundo, mas ele preferiu visitar São José. Vai passar no gabinete do prefeito e depois visitar o estádio Martins Pereira. Nós queremos que São José tenha um centro de treinamento de seleções dentro dos padrões da Fifa”, disse Bosco. Bosco quer recursos federais para remodelar o estádio.

O secretário de Transportes, Wagner Balieiro (PT), também já iniciou tratativas com o governo federal em busca de recursos. Segundo ele, é preciso criar uma sintonia com o governo federal para identificar novos convênios.

“Estamos conversando com o governo federal em várias áreas. Temos que acompanhar a abertura de convênios e inscrever projetos para a cidade. Toda vez que aparecer uma oportunidade de convênio ou para receber recursos, temos de ter projetos prontos”, disse Balieiro.

Segundo ele, outra forma de buscar recursos para a área da mobilidade são as contrapartidas viárias de novos empreendimentos. Uma das propostas petistas, a criação da via leste/sul, pode ter parte do seu traçado financiado por meio de contrapartida de empreendimentos que irão sair na região.

O Vale

Publicado em: 21/01/2013

Governo Federal investirá R$7,2 milhões em obras no Paraíba

O governo federal vai aplicar R$ 7,2 milhões na obra de proteção das margens do rio Paraíba do Sul, na zona norte de São José dos Campos. Os serviços, que devem começar no segundo semestre, serão coordenados pela prefeitura, que lançou licitação para escolha da empresa que executará a obra.

Os envelopes com a proposta comercial das empresas interessadas serão abertos em maio. A prefeitura dará R$ 118 mil como contrapartida para a realização do serviço. Os recursos foram destinados por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2. As obras tem previsão de serem concluídas em seis meses, ou seja, até o início de 2013.

Luiz Roberto Barretti, engenheiro da Secretaria de Obras, afirmou que o objetivo é acabar com o processo de erosão sofrido pelo rio. Segundo ele, dessa forma será possível garantir a proteção das famílias da Vila Cristina. Parte dos moradores do bairro já foram encaminhados para outras regiões. O problema, segundo ele, é que a erosão do rio continua avançando para a parte alta da área que pode ser danificada.

“A situação naquela região é critica desde a década de 80. Com essa obra vamos garantir à população uma estabilidade em relação às margens, além de trabalhar na estabilidade da calha do rio Paraíba”, afirmou. Segundo ele, o recurso do governo federal já está reservado e será liberado de acordo com o andamento das obras.

Além da construção da contenção do talude, a obra prevê a construção de um degrau hidráulico para comportar a correnteza que se forma em um trecho do rio. Dentro do PAC 2, a Prefeitura de São José aguarda a liberação do dinheiro para construir as Unidade de Pronto-Atendimento no Novo Horizonte e no Campo do Alemães.

O Vale

Governo Federal pretende liberar verba em 2013 para saúde

O governo federal adiou para 2013 liberação de verba para construção de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em São José, que seriam erguidas no Novo Horizonte (zona leste) e no Campo dos Alemães (zona sul).

Com o adiamento, a cidade perderá R$ 5,2 milhões dos recursos previstos pelo Ministério da Saúde e deixará de construir unidades de emergência em regiões de alta demanda de atendimento, podendo sobrecarregar o Hospital Municipal.

“Temos um vazio sem UPAs do Novo Horizonte até o Alto da Ponte. Então, os pacientes acabam recorrendo ao Hospital Municipal”, disse o secretário de Saúde, Danilo Stanzani. Com cinco UPAs funcionando , a prefeitura finaliza a licitação para construir a UPA do Putim, na zona leste, para a qual está prevista liberação de verba do governo federal ainda este ano.

“Vamos construir a UPA do Putim com ou sem dinheiro federal. Já existe previsão no orçamento de São José para esta unidade”, afirmou Felício Ramuth, assessor de Planejamento de Comunicação do governo Eduardo Cury (PSDB).

Ele teme que ocorra com a obra o mesmo problema do restauro da Igreja de São Benedito, que custou R$ 1,3 milhão e deveria ter sido feito com dinheiro do governo federal. “O dinheiro chegou atrasado e fizemos a obra com recursos próprios. Depois, só conseguimos R$ 160 mil de reembolso”, disse Ramuth.

O Ministério da Saúde informou que liberará este ano verba para construção de uma UPA em São José. O atraso na liberação de verbas da União para a saúde de São José serviu ontem de combustível para a disputa eleitoral entre PT e PSDB, partidos que novamente deverão polarizar a disputa pelo Paço.

Os tucanos voltaram a acusar o governo petista de atrasar a transferência de verbas para o município. “Não temos nenhuma resposta oficial sobre a UPA do Putim ou sobre as outras duas unidades”, disse Ramuth. Já os petistas defendem o governo federal e acusam a administração tucana de perder recursos por não enviar corretamente os projetos.

“O governo federal tem agido de forma republicana, atendendo todas cidades independentemente do partido. São José perde verba por não ter projeto”, afirmou Angela Guadagnin, líder do PT na Câmara.

O Vale

Governo Federal tem interesse de comprar area do pinheirinho

O governo federal informou ontem que está disposto a comprar a área do acampamento sem-teto do Pinheirinho, localizado na zona sul de São José dos Campos. A desapropriação evitaria o cumprimento da ordem de desocupação do terreno, expedida pela Justiça em favor da massa falida da empresa Selecta, dona da gleba.

A medida também pode abrir caminho para a transformação da área em um bairro legalizado. Com 1,3 milhão de metros quadrados, o terreno do Pinheirinho tem valor venal fixado em R$ 84 milhões, conforme revelou O VALE.

Laudos contratados pela massa falida apontam valores entre R$ 130 milhões e R$ 180 milhões. No próximo dia 12, uma comitiva do governo federal visitará São José para discutir o assunto com a prefeitura. O Planalto condiciona a liberação da verba a uma parceria com o município caberia à administração elaborar um projeto urbanístico para o Pinheirinho.

O governo Eduardo Cury (PSDB) não comentou o assunto. Atualmente, cerca de 5.500 pessoas vivem no acampamento, segundo cadastro oficial da prefeitura. Segundo o assessor da Secretaria Geral da Presidência da República, Wlamir Ubeda Martines, o governo está acompanhando o caso e tem interesse em adquirir a área do Pinheirinho.

“Vou tentar uma agenda com o governo local e com a Justiça. Há disposição do governo federal de viabilizar a compra do terreno”, disse. “Há possibilidade de compra, desde que o município seja parceiro e faça o projeto urbanístico da área. Isso abriria a possibilidade de fazermos a aquisição.”

Martines afirmou que a desapropriação do terreno poderá ser feita após estudos sobre o local e valor. As obras de infraestrutura na gleba caberiam ao Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Estadual de Habitação.

No próximo dia 12, uma comitiva federal com representantes da Secretaria Geral da Presidência, do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos visita a cidade com o objetivo de firmar um acordo com a prefeitura.

Eles visitarão o Pinheirinho e tentarão um encontro com a juíza da 6ª Vara Cível, Márcia Faria Mathey Loureiro, que determinou a reintegração de posse do terreno.

“Também vamos tentar um diálogo com o Tribunal de Justiça do Estado, para segurar o processo de desocupação. Há um interesse nosso de resolver o problema social e uma preocupação da Secretaria de Direitos Humanos de que não haja uma desocupação forçada.”

O advogado do acampamento, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho, disse que o movimento quer 120 dias de prazo para tentar avançar nas negociações com a União.

“Sempre dissemos que a regularização está na esfera política, e não na judicial. É importante essa manifestação do governo porque ela comprova que tem gente interessada em impedir essa insanidade que é a desocupação.”
Toninho acredita na parceria com a prefeitura. “A prefeitura ficou de nos dar uma resposta sobre a possibilidade de um novo convênio com o Estado para a realização do projeto urbanístico.”

 O Vale

Após 1 ano governo federal libera verba para obra de igreja

O Ministério do Turismo liberou nesta semana a primeira parcela do convênio formalizado junto à Prefeitura de São José para restauro da Igreja São Benedito, no centro da cidade. O repasse foi de R$ 571,9 mil.

Orçada em R$ 1,3 milhão, a reforma da Igreja teve início há 13 meses. A obra encontra-se com mais de 90% pronta. No período, os serviços foram executados unicamente com o recursos do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

No convênio, firmado em dezembro de 2008, previa-se que o Ministério do Turismo arcasse com cerca de R$ 1,2 milhão do valor total da obra, enquanto a prefeitura daria uma contrapartida de R$ 139 mil.

Na última sexta-feira, o governo Cury informou que já foram efetuados pagamentos na ordem de R$ 1,190 milhão à empreiteira responsável pelo restauro.

O atraso no repasse dos valores por parte do governo federal, no período, tornou-se motivo de embate entre o governo e a oposição.

Além da Igreja São Benedito, pelo menos outros seis convênios entre a Prefeitura de São José e ministérios do governo federal sofrem com atrasos em repasses.

Enquanto o PSDB alega um calote federal, o PT defende que o governo Cury descumprira prazos, perdendo o direito aos recursos.

No caso da Igreja São Benedito, o primeiro repasse foi efetuado a partir de pressão exercida pelo deputado federal Carlinhos Almeida (PT) e pelo vereador de São José Wagner Balieiro (PT) junto ao Ministério do Turismo.

OUTROS CONVÊNIOS COM PROBLEMAS

Galerias Vila Rossi
Valor: R$ 351 mil
Situação: obra iniciada e custeada pela prefeitura

Galerias Centro
Valor: R$ 224,9 mil
Situação: contrato extinto pelo governo federal

Cachoeira Pedro David
Valor: R$ 378,9 mil
Situação: contrato extinto pelo governo federal

Galerias Campos S. José
Valor: R$ 416 mil
Situação: contrato extinto pelo governo federal

Galerias Vista Verde
Valor: 292,9 mil
Situação: contrato extinto pelo governo federal

Esgoto Chácaras Araújo
Valor: R$ 2,1 milhões
Situação: contrato em fase final de formatação

Fonte: O Vale