A mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), elaborada pelos técnicos do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) revelou que a infestação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes aegypti, está em nível aceitável em todas as regiões de São José dos Campos. O estudo mostra que o índice larvário nas 16 regiões da cidade, delimitadas pela Secretaria Municipal de Saúde para o planejamento de ações de combate e controle da doença, ficou em 0,2, ou seja, bem abaixo de 1, que é a classificação considerada como limite aceitável pelo Ministério da Saúde.
Segundo a gerente do CCZ, Margarete Correia, o objetivo da ADL é quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis, e é preconizada pelo Ministério da Saúde para os municípios considerados prioritários nas ações de combate à dengue. Além disso, a ADL também integra o trabalho de monitoramento realizado pela prefeitura para avaliar o risco e direcionar o trabalho de controle do Aedes aegypti.
Na área 14, que inclui os bairros Jardim São Vicente, Nova Detroit, Pararangaba, Santa Inês II, Mirante I e II, Jardim Americano, Jardim Três José, Jardim Nova Flórida, Residencial Ana Maria, Campos de São José, Cajuru, Jardim Mariana, Chácara Pousada do Vale, Jardim Diamante, Motorama, Vista Verde, Condomínio Floresta, Villagio D´Antonini e Conjunto Residencial JK, foramencontrados o maior número de recipientes com larvas e, consequentemente, maior número de imóveis positivos. O índice de recipientes ficou em 1,7 e o nível de densidade larvária ficou em 0,6.
O resultado positivo deste último levantamento é reflexo do constante trabalho de combate à Dengue realizado pelos agentes do Centro de Zoonoses durante o ano, além dos inúmeros mutirões para o recolhimento de objetos que poderiam acumular água que poderiam servir como criadouros do mosquito, em todas as regiões da cidade. “O índice larvário satisfatório também se deve à colaboração da população, que esteve atenta durante todo o período e fez a sua parte eliminando possíveis criadouros. Mas precisamos continuar vigilantes para que a situação continue controlada até o próximo verão”, disse o secretário de saúde, Paulo Roitberg.