Cidade tem baixo indice de infestação do Mosquito da Dengue

A mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), elaborada pelos técnicos do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) revelou que a infestação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes aegypti, está em nível aceitável em todas as regiões de São José dos Campos. O estudo mostra que o índice larvário nas 16 regiões da cidade, delimitadas pela Secretaria Municipal de Saúde para o planejamento de ações de combate e controle da doença, ficou em 0,2, ou seja, bem abaixo de 1, que é a classificação considerada como limite aceitável pelo Ministério da Saúde.

Segundo a gerente do CCZ, Margarete Correia, o objetivo da ADL é quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis, e é preconizada pelo Ministério da Saúde para os municípios considerados prioritários nas ações de combate à dengue. Além disso, a ADL também integra o trabalho de monitoramento realizado pela prefeitura para avaliar o risco e direcionar o trabalho de controle do Aedes aegypti.

Na área 14, que inclui os bairros Jardim São Vicente, Nova Detroit, Pararangaba, Santa Inês II, Mirante I e II, Jardim Americano, Jardim Três José, Jardim Nova Flórida, Residencial Ana Maria, Campos de São José, Cajuru, Jardim Mariana, Chácara Pousada do Vale, Jardim Diamante, Motorama, Vista Verde, Condomínio Floresta, Villagio D´Antonini e Conjunto Residencial JK, foramencontrados o maior número de recipientes com larvas e, consequentemente, maior número de imóveis positivos. O índice de recipientes ficou em 1,7 e o nível de densidade larvária ficou em 0,6.

O resultado positivo deste último levantamento é reflexo do constante trabalho de combate à Dengue realizado pelos agentes do Centro de Zoonoses durante o ano, além dos inúmeros mutirões para o recolhimento de objetos que poderiam acumular água que poderiam servir como criadouros do mosquito, em todas as regiões da cidade. “O índice larvário satisfatório também se deve à colaboração da população, que esteve atenta durante todo o período e fez a sua parte eliminando possíveis criadouros. Mas precisamos continuar vigilantes para que a situação continue controlada até o próximo verão”, disse o secretário de saúde, Paulo Roitberg.

Internet gratuita na cidade tem baixa adesão pelos moradores

Sete meses após seu lançamento, em janeiro deste ano, o programa de internet gratuita da Prefeitura de São José dos Campos não decolou e apenas 5.724 domicílios da cidade se utilizam, hoje, do sinal Wi-Fi. O total de famílias cadastradas no programa representa 28,62% da meta do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de alcançar 20 mil até o final de 2012. Em maio, com 4.500 registros, a adesão era de 22,5% .

O sinal gratuito de internet abrange uma área de 127 bairros periféricos da cidade e visa a “inclusão digital de pessoas sem poder econômico e sem disponibilidade de sinal pela iniciativa privada”, informou o secretário de Administração, Sergio Luiz Pinto Ferreira.

A pasta informou ainda que a empresa NipCable do Brasil, contratada para levar o sinal para os bairros, atingiu no final de maio 100% de todas as células de transmissão projetadas para atingir os 127 bairros. O contrato com a empresa é de três anos pelo valor de R$ 1,3 milhão. Segundo usuários ouvidos pelo O VALE, a baixa adesão ao programa se dá por dois motivos: preço do kit de instalação e baixa velocidade do sinal.

“Não dá nem para navegar direito com o sinal. Um amigo colocou em casa e se arrependeu”, disse o estudante Moacir Vieira, 23 anos, morador da região sul de São José. Quem quiser receber o sinal de internet em casa terá que comprar um aparelho de rádio para receber o sinal e os cabos que levarão a conexão até o computador do usuário. Em média, o kit custa R$ 240.

A velocidade do sinal contratado pela prefeitura é de 256 Kbps para baixar arquivos da internet e 64 Kbps para postar dados na rede. A velocidade é quatro vezes mais baixa que a oferecida no pacote básico de provedores de internet, de 1 mega. “É um sinal que serve à inclusão digital de quem não tem acesso à internet por outros meios”, afirmou o engenheiro Roberto Pinheiro, responsável pela NipCable.

O Vale

Vale tem indice de mortalidade em queda nas cidades

O Vale do Paraíba registrou, no ano passado, o menor índice de mortalidade infantil da história. De acordo com o estudo feito pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a fundação Seade, enquanto em 2000 a região registrou 16,7 óbitos de crianças menores de um ano de idade para cada 1.000 nascidas vivas, em 2011 foram 11,9. Isso significa 29% menos.

“Esse índice dá a noção das conquistas na área da saúde. Com os dados é possível saber quais as falhas de cada cidade”, afirmou Sandra Souza, coordenadora da área técnica da Saúde da Criança, da secretaria. “Nosso objetivo é reduzir o número de mortes infantis a um só digito”, disse.

De acordo com o documento, os responsáveis pela queda são o aumento do número de UTIs Neonatais, o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal e a vacinação de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

São José e Jacareí registraram aumento nas taxas de mortalidade. No entanto, os números atuais ainda são inferiores aos apresentados nos anos 1990 e 2000. Enquanto São José teve 21,2 óbitos para cada 1.000 nascimentos em 1990, a cidade registrou 9,27 em 2010 e 12,2 em 2011. Jacareí teve 20,8 óbitos em 2001, 9,8 óbitos em 2010 e, 11,3 em 2011.

“Atualmente, a maioria das mortes é de bebês nascidos prematuros, o que denuncia que as mães pararam de fazer pré-natal”, afirmou Danilo Stanzani, secretário de Saúde de São José. “Para tentar reduzir os índices em 2012, as mulheres passaram a se consultar na unidade básica de saúde mais próxima de sua casa e foi intensificada a campanha de planejamento familiar”.

O Vale

Dica do Procon é consumidor evitar Cheque Especial

O consumidor precisa estar atento na hora de captar empréstimo bancário, alertam especialistas da região. Embora os juros do cheque especial tenham registrado sua maior queda desde 2008, a taxa ainda é uma das mais altas do mercado, conforme avaliação do Banco Central. Segundo o BC, a taxa de juros do cheque especial caiu 16,1 pontos percentuais de junho para julho.

Ficou em 151% ao ano, a menor da série histórica do Banco Central desde março de 2008 (149,8% ao ano). Levantamento feito pelo Procon (Fundação de Proteção e de Defesa do Consumidor), de São Paulo, no dia 2 de agosto, detectou pequena redução na taxa de juros do cheque especial em alguns bancos.

O Bradesco alterou de 8,86% para 8,82% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,45% em relação à taxa de julho. No HSBC, a alteração foi de 9,94% para 9,89% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,05 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,50% em relação à taxa de julho.

O Itaú alterou de 8,85% para 8,81% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,45% em relação à taxa de julho. No período avaliado, o Santander alterou de 9,95% para 9,91%, o que representa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, uma variação negativa de 0,40% em relação à taxa de julho deste ano.

Na avaliação do Procon, as reduções feitas pelo governo da Selic (taxa básica de juros) continuam não sendo repassadas para as taxas de operações de crédito na mesma proporção. Anteontem, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou mais uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, que passou a ser de 7,5% ao ano.

“Em tese, a redução da Selic deveria refletir também nas taxas praticadas pelos bancos, mas não é isso que acontece na prática”, disse Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais), da Universidade de Taubaté.

Ele recomenda cautela ao consumidor. “A recomendação é evitar utilizar o cheque especial e o cartão de crédito para empréstimos, pois possuem as mais altas taxas de juros”, disse o economista. Para o Procon, o consumidor, se puder, deve evitar empréstimos, especialmente na modalidade cheque especial, que é o que vem apresentando as maiores taxas.

“O consumidor só deve recorrer ao cheque especial em momentos de emergência. Depois, precisa buscar outros mecanismos para não ficar dependente dessa modalidade”, disse o diretor do Procon de São José dos Campos, Sérgio Werneck de Almeida.

O Vale

Vale do Paraíba registra baixa em empregos nas cidades

O Vale do Paraíba teve no primeiro trimestre deste ano seu pior desempenho na geração de empregos desde a crise que atingiu o país no final de 2008 e início de 2009. O saldo de postos de trabalho criados nas três maiores cidades da região foi negativo de 231 vagas. No ano passado, no mesmo período, 3.736 tinham sido abertas.

São José dos Campos teve o pior resultado entre os três municípios, com saldo negativo de 576 vagas, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.

Os piores setores na cidade são comércio, construção civil e indústria. Somente em março, a construção civil foi responsável pelo fechamento de 327 vagas. Para o presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cléber Córdoba, o ‘buraco’ no emprego deve permanecer nos próximos meses, devido ao impasse sobre possíveis mudanças na lei de zoneamento. O setor pressiona a prefeitura para alterar a lei e liberar prédios com mais pavimentos na cidade.

“Todo mês, estamos perdendo postos de trabalho pela dificuldade que os empresários têm encontrado para viabilizar seus empreendimentos”, disse. Já para o secretário de Relações do Trabalho de São José, Ricardo Dinelli que assumiu a pasta ontem, o cenário de perda de emprego na cidade é momentâneo.

“Qualquer demissão de trabalhador preocupa a secretaria, mas sabemos também que é uma preocupação momentânea, já que a prefeitura tem trabalhado por uma legislação mais arrojada visando atrair novos empreendimentos. Da mesma forma, a secretaria tem investido muito na qualificação e requalificação de profissionais”, afirmou Dinelli.

Em Taubaté, as contratações do início do ano na indústria automobilística fizeram com que a cidade mantivesse o saldo positivo (647) na geração de empregos no trimestre. Ainda assim, o resultado é bem inferior ao do ano passado (1.476).

Em março, o pior desempenho da cidade foi no setor da construção civil. “Muita obra está em fase de acabamento, quando algumas pessoas são dispensadas. Na indústria, o setor continua melhor que nas outras cidades e deve melhorar ainda mais por causa do investimento da Volks”, disse o assessor para assuntos políticos da Prefeitura de Taubaté, Jacir Cunha.

Jacareí, que amargou a perda de 303 postos de trabalho na indústria neste primeiro trimestre, atribui o resultado à sazonalidade da produção de suas empresas. “Geralmente, sentimos o impacto do mercado sazonal das cervejarias da cidade no começo do ano, mas melhora depois”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Jacareí, Emerson Goulart.

O Vale