Levantamento de larvas do mosquito da dengue coloca São José em alerta

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O resultado da mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que determina o grau de infestação do mosquito Aedes aegypti nas residências, indica que a situação em São José dos Campos está no nível de alerta. O levantamento feito pela Secretaria de Saúde mostrou que esse índice, denominado Índice de Breteau, está em 1,1 – um décimo acima do limite aceitável pelo Ministério da Saúde, que é 1,0.

Com base nos dados levantados, a Prefeitura inicia neste sábado (28), às 9h, uma série de ações de combate ao mosquito nas regiões de maior risco. A primeira será a região central (Bela Vista, Vila Maria, Vila Nova São José, Vila Santos, Vila Paganini, Jardim Jussara, Vila Kennedy, Corinthians, Martins Pereira), onde foi registrado o maior número de casos. Desde o início do ano, 38 pessoas dessa região ficaram doentes.

Será realizado um grande arrastão, com o objetivo de recolher os objetos que podem acumular água. Durante a ação, os agentes passarão de casa em casa orientando e auxiliando os moradores a recolher os criadouros que podem ser descartados, além da aplicação de larvicida em criadouros fixos. Um caminhão passará recolhendo todo o material.

“Será uma força tarefa para tentar diminuir o número de criadouros na cidade. Por isso, é importante que a população participe e colabore. Nas outras semanas, outras regiões da cidade serão alvo”, disse Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), Margarete Correia.

Volta das férias exige cuidado redobrado contra a dengue

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As chuvas de verão e o calor são os fatores ideais para a proliferação de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Por isso, é tempo de cuidados. Como grande parte da população aproveita esse período para viajar, as casas que ficaram fechadas durante as férias devem ter atenção redobrada.

É importantíssimo checar todos os lugares que podem servir de criadouros, como vasos de plantas, garrafas destampadas ou qualquer objeto que possa acumular água das chuvas.

São José dos Campos não está entre as cidades com risco de epidemia, de acordo com o Ministério da Saúde. No entanto, embora o nível de infestação esteja baixo, o mosquito está presente em todas as regiões da cidade.

Além da ação dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e de todo o programa de combate à dengue em São José dos Campos, a população pode participar nessa luta montado sua brigada. As informações estão disponíveis no site da Prefeitura (http://servicos.sjc.sp.gov.br/downloads/heck493.pdf)

Dicas de prevenção:

– Encher de areia, furar ou virar os pratinhos de plantas;
– Evitar plantas aquáticas;
– Não acumular entulho e lixo;
– Manter a piscina sempre tratada com cloro;
– Retirar a água acumulada das lajes e calhas;
– Manter a lixeira sempre fechada;
– Guardar pneus em lugares cobertos;
– Guardar garrafas e baldes sempre virados para baixo;
– Lavar pelo menos duas vezes por semana, com água e sabão, os vasilhames onde é servida água para animais domésticos;
– Manter bem tampados caixas e reservatórios de água;
– Manter a tampa do vaso sanitário abaixada;
– Se a caixa de descarga não tiver tampa, é necessário fechar com plástico e fita adesiva. Ao sair de casa, feche a tampa dos ralos internos ou cubra-os com tapetes ou objetos;
– Substituir a bromélia por outro tipo de planta que não acumule água.

Cidade tem baixo indice de infestação do Mosquito da Dengue

A mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), elaborada pelos técnicos do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) revelou que a infestação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes aegypti, está em nível aceitável em todas as regiões de São José dos Campos. O estudo mostra que o índice larvário nas 16 regiões da cidade, delimitadas pela Secretaria Municipal de Saúde para o planejamento de ações de combate e controle da doença, ficou em 0,2, ou seja, bem abaixo de 1, que é a classificação considerada como limite aceitável pelo Ministério da Saúde.

Segundo a gerente do CCZ, Margarete Correia, o objetivo da ADL é quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis, e é preconizada pelo Ministério da Saúde para os municípios considerados prioritários nas ações de combate à dengue. Além disso, a ADL também integra o trabalho de monitoramento realizado pela prefeitura para avaliar o risco e direcionar o trabalho de controle do Aedes aegypti.

Na área 14, que inclui os bairros Jardim São Vicente, Nova Detroit, Pararangaba, Santa Inês II, Mirante I e II, Jardim Americano, Jardim Três José, Jardim Nova Flórida, Residencial Ana Maria, Campos de São José, Cajuru, Jardim Mariana, Chácara Pousada do Vale, Jardim Diamante, Motorama, Vista Verde, Condomínio Floresta, Villagio D´Antonini e Conjunto Residencial JK, foramencontrados o maior número de recipientes com larvas e, consequentemente, maior número de imóveis positivos. O índice de recipientes ficou em 1,7 e o nível de densidade larvária ficou em 0,6.

O resultado positivo deste último levantamento é reflexo do constante trabalho de combate à Dengue realizado pelos agentes do Centro de Zoonoses durante o ano, além dos inúmeros mutirões para o recolhimento de objetos que poderiam acumular água que poderiam servir como criadouros do mosquito, em todas as regiões da cidade. “O índice larvário satisfatório também se deve à colaboração da população, que esteve atenta durante todo o período e fez a sua parte eliminando possíveis criadouros. Mas precisamos continuar vigilantes para que a situação continue controlada até o próximo verão”, disse o secretário de saúde, Paulo Roitberg.

Cidade tem aumento de casos de Dengue em moradores

Aumentou o número de casos de dengue em São José dos Campos neste ano em relação ao período de janeiro e fevereiro de 2012. O Centro de Controle de Zoonoses registrou na cidade 36 casos em 2013, sendo 17 contraídos em São José e 13 apenas na região central. Em 2012, no mesmo período foram registrados quatro casos.

O empresário Haddad de Almeida, que mora no bairro Jardim das Indústrias, zona oeste da cidade, encontrou na garagem da residência uma larva do Aedes Egypti. “Eu tenho criança pequena, então na minha casa estou cuidando sempre. Mas não consigo cuidar da abrangência, das casas ao lado”, disse Haddad .

Em algumas regiões de São José, larvas foram encontradas em pias, plásticos, pneus e vasos sanitários.  Segundo a médica da Vigilância Epidemiológica, Teresa Cardoso, é necessário que a população se conscientize para que o número de casos não aumente. “A população tem que ajudar a gente cuidando dos seus objetos que podem servir de criadouro”, disse Teresa.

Quando um caso é registrado, os agentes intensificam o trabalho de controle de criadouros e de aplicação de inseticida em um raio de 200 metros da casa da vítima. Os sintomas da dengue costumam aparecer de três a 15 dias depois da picada do mosquito: dor muscular e nas juntas, dor de cabeça e no fundo dos olhos, febre alta e repentina, mancha vermelha pelo corpo, falta de apetite, desânimo e às vezes pode ocorrer sangramento de gengiva e no nariz.

G1 (Vnews)

Publicado em: 13/02/2013