São José atinge 762 casos confirmados e decreta epidemia de dengue

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

A Prefeitura de São José dos Campos decretou nesta quarta-feira (18) situação de epidemia de dengue em função do aumento do número de casos confirmados da doença. Os levantamentos apontam que as pessoas infectadas chegam a 762, das quais 615 contraídos no próprio município (autóctones) e 147 importados (contraídos em outros municípios).

 

A administração decidiu pelo decreto diante da possibilidade do aumento significativo no número de casos nas próximas semanas. Além disso, muitas pessoas estão procurando os serviços de saúde por apresentarem sintomas da doença.

 

“A cidade toda está em guerra contra a dengue e a população precisa ter ciência da gravidade da situação. Precisamos, mais do que nunca, da conscientização e colaboração de todos, para que a gente consiga frear o avanço da doença em nossa cidade”, disse o secretário da Saúde, Paulo Roitberg.

 

A região mais afetada continua sendo a central, com 251 casos. A região sul vem em seguida com 202 casos e a leste 65 casos, enquanto a sudeste registra 57, a norte tem 45 e região oeste 42 casos.

 

A Prefeitura lançou no dia 6 de março a campanha “São José na Guerra Contra a Dengue”, que determinou várias novas ações de combate à doença e intensificou o trabalho de prevenção e conscientização envolvendo várias secretarias.

 

A força-tarefa entre as secretarias de Serviços Municipais, Esportes, Transportes, Educação, Defesa do Cidadão, Desenvolvimento Social e Urbam está atuando na limpeza, conservação e reparo de pontos, como praças, academias ao ar livre, quadras, escolas e paradas de ônibus.

 

Nos arrastões realizados em três sábados seguidos nas regiões central e sul da cidade foram recolhidas 58 toneladas de lixo e materiais que poderiam servir de criadouros de mosquito. Além disso, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) percorrem diariamente os bairros mais afetados, fazendo vistoria e recolhendo amostras de larvas de mosquitos.

 

Nesta quarta-feira (18), as equipes do CCZ estão realizando um arrastão no bairro Campos de São José, onde foram observados vários casos da doença nas últimas semanas. Durante o feriado, as equipes continuarão na rua, em ações de combate ao mosquito.

 

Lei

 

Também foram tomadas medidas contra quem demostrar descaso com situações de risco. Nesta semana, entrou em vigor a Lei Municipal 9.243, publicada na última edição do Boletim do Município.

 

A legislação foi proposta pelo Poder Executivo e aprovada por unanimidade na Câmara. A lei permite que a Prefeitura multe quem se recusar a eliminar os criadouros do mosquito, dificulte ou impeça a visita dos agentes. As multas poderão ser de R$ 98 até R$ 98 mil.

 

O objetivo não é multar o morador que tiver um criadouro em casa, mas punir aqueles que oferecerem resistência e não colaborem; ou por impedirem a entrada dos agentes no imóvel, ou ainda porque já foram orientados, mas não fizeram nada para corrigir o problema.

 

Casos positivos de dengue levam São José a decretar estado de alerta

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

A Prefeitura de São José dos Campos decretou nesta terça-feira (10) estado de alerta por conta do grande número de casos de dengue. Os números atualizados revelam que a cidade já tem 550 casos confirmados da doença, dos quais 421 foram contraídos no próprio município (autóctones) e 129 são importados, contraídos em outras cidades.

O estado de alerta foi decretado diante da possibilidade do aumento significativo no número de casos nas próximas semanas. Muitas pessoas estão procurando os serviços de saúde com sintomas da doença.

A Prefeitura adotou várias ações de intensificação a guerra contra a doença. Um grupo de trabalho foi criado para coordenar e ampliar essas ações de combate e prevenção à dengue no município. Outra medida foi o lançamento da campanha São José na guerra contra a Dengue”, que vai reunir todas as secretarias municipais e convocar instituições, empresas e moradores para colaborar na eliminação de criadouros do mosquito transmissor.

Depois que o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) confirmou o alto índice de criadouros (objetos que poderiam juntar água e servir para a proliferação do mosquito), a Secretaria de Saúde intensificou as ações de combate à doença. Diariamente, cerca de 200 funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estão nas ruas da cidade, trabalhando no combate à doença e aos focos do mosquito transmissor.

Dois arrastões – ambos nos bairros da região central da cidade – foram realizados nos dois últimos sábados. O trabalho resultou no recolhimento de 40 toneladas de lixo e entulho. Mais de 8 mil casas foram visitadas. Os agentes aplicaram larvicida e eliminaram focos do mosquito em orientaram os moradores, entregando material educativo. Além disso, o carro fumacê passou pelas ruas dos bairros.

A Prefeitura também contratou um drone que auxilia no monitoramento de áreas com maior índice de casas onde os agentes não puderam entrar, por algum motivo. Quando é detectado, , o morador do local é notificado para que corrija o problema.

Além disso, foram tomadas medidas contra quem demostrar descaso com situações de risco. A Prefeitura quer estabelecer multas a proprietários de imóveis que se recusarem a eliminar os criadouros do mosquito, dificultarem ou impedir a visita dos agentes. As multas poderão ser de R$ 99 até R$ 100 mil. O projeto foi encaminhado à Câmara Municipal e deverá ser votado nesta semana.

O objetivo não é multar o morador que tiver um criadouro em casa, mas punir aqueles que oferecerem resistência e não colaborem; ou por impedirem a entrada dos agentes no imóvel, ou porque já foram orientados, mas não fizeram nada para corrigir o problema.

Levantamento de larvas do mosquito da dengue coloca São José em alerta

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

O resultado da mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que determina o grau de infestação do mosquito Aedes aegypti nas residências, indica que a situação em São José dos Campos está no nível de alerta. O levantamento feito pela Secretaria de Saúde mostrou que esse índice, denominado Índice de Breteau, está em 1,1 – um décimo acima do limite aceitável pelo Ministério da Saúde, que é 1,0.

Com base nos dados levantados, a Prefeitura inicia neste sábado (28), às 9h, uma série de ações de combate ao mosquito nas regiões de maior risco. A primeira será a região central (Bela Vista, Vila Maria, Vila Nova São José, Vila Santos, Vila Paganini, Jardim Jussara, Vila Kennedy, Corinthians, Martins Pereira), onde foi registrado o maior número de casos. Desde o início do ano, 38 pessoas dessa região ficaram doentes.

Será realizado um grande arrastão, com o objetivo de recolher os objetos que podem acumular água. Durante a ação, os agentes passarão de casa em casa orientando e auxiliando os moradores a recolher os criadouros que podem ser descartados, além da aplicação de larvicida em criadouros fixos. Um caminhão passará recolhendo todo o material.

“Será uma força tarefa para tentar diminuir o número de criadouros na cidade. Por isso, é importante que a população participe e colabore. Nas outras semanas, outras regiões da cidade serão alvo”, disse Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), Margarete Correia.

Prefeitura lança campanha de combate à Dengue e Chikungunya

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

Já está nas ruas, em forma de folders e cartazes e, em breve, com anúncios nos ônibus urbanos, a campanha da Prefeitura de São José dos Campos contra a Dengue e a Chikungunya. Pela primeira vez, serão focalizadas as duas doenças, já que são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.

Com o slogan “Dengue e Chikungunya – O Perigo Aumentou. E a Responsabilidade de Todos Também”, a campanha lançada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, tem o objetivo de conscientizar a população para os riscos dessas doenças.

“Apesar de ainda não termos casos de Chikungunya na cidade, achamos importante alertar a população para as duas doenças. Essa é a linha adotada pelo Ministério da Saúde, pois o mosquito da dengue está mais perigoso. Por isso, o combate ao Aedes é ainda mais importante. E, embora a população já conheça as formas de prevenção, precisamos sempre reforçá-las”, disse o secretário da Saúde.

Os moradores visitados pelos Agentes de Controles de Endemias (ACEs) recebem o folder da campanha, que traz a definição das  doenças, os sintomas de cada uma e um quadro comparativo que mostra que, até mesmo nos sintomas elas são muito parecidas. Com uma única e grande diferença: a chikungunya causa também inchaço nas articulações das mãos e pés (dedos tornozelos e pulsos) que resultam em sequelas, que podem durar até 3 anos.

O material de divulgação ainda traz, no verso, uma lista de ações e itens para orientar os moradores sobre tudo que deve ser observado em casa, para manter longe o Aedes aegypti.

“Estudos indicam que uma pessoa pode ter dengue e chikungunya ao mesmo tempo. O que nos mostra que é a hora de redobrarmos todos os cuidados na guerra contra o mosquito”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tereza Cardozo.

Em 2014, São José dos Campos registrou 816 casos de Dengue (606 autóctones e 210 importados). Em 2015,  não há registro de casos positivos de Dengue. Nenhum caso de Chikungunya foi registrado na cidade, até agora.

Umidade do ar pode cair em torno de 20% na região

A umidade relativa do ar pode cair para 20% e caracterizar estado de alerta na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, exigindo cuidados especiais de saúde. O ideal para o corpo humano é que a umidade esteja na casa de 60%. Hoje, o valor ficará abaixo de 30% na maior parte da região, especialmente no Litoral Norte, entrando em estado de atenção. Médicos recomendam a ingestão de muita água e que se evitem atividades físicas nos períodos de sol forte, como à tarde. De acordo com o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), o sol irá predominar na região até a próxima segunda-feira, com a temperatura máxima podendo chegar a 30°C. O calor em pleno inverno, conhecido como “veranico”, é causado por uma massa de ar seco que paira na região e evita a formação de nuvens, que trariam chuva e amenizariam o tempo quente. “A região ficará influenciada por uma massa de ar seco, contribuindo para deixar o tempo aberto, as madrugadas frias e as condições para formação de nevoeiro em áreas do Vale e de serra”, disse Henri Pinheiro, meteorologista do Cptec.

“As chances de chuva são baixas até segunda-feira, o que exige cuidado das pessoas para o tempo seco”, completou Fábio Rocha, também meteorologista. Quem mais sofre com o calor são os idosos. As crianças também exigem atenção dos pais, para que se mantenham hidratadas. Os mais velhos tomam menos água e acabam sofrendo com os problemas da falta de hidratação nesse período. Segundo a nutricionista Sheila Castro, os adultos também costumam perder muita água durante o dia, principalmente pelo suor. “Não repor essa água é muito prejudicial ao corpo, que é formado quase todo de líquido”, explicou ela, sugerindo uma dieta de verduras, frutas e hortaliças no “veranico”.

O pediatra Marcelo Arthur Chaves disse que crianças e adultos que sofrem com problemas respiratórios têm mais dificuldade com os períodos de calor no inverno. Para amenizar a situação, ele sugere umedecer o quarto onde os pequenos irão dormir, usando aparelhos específicos ou toalhas e bacias com água. “Colocar um pano umedecido perto da cama da criança já ajuda bastante. A água evapora e umedece o ar, deixando-o mais respirável”, disse. Nas ruas, os moradores da região sofrem também com as queimadas em terrenos baldios, morros e encostas. De acordo com os Bombeiros, a incidência de queimadas aumenta até 40% no período de inverno, quando o nível de chuva diminuir, o que contribui ainda mais para a sensação de tempo seco e quente.

O hábito de tomar menos água no inverno é prejudicial ao organismo humano, principalmente em períodos de “veranico”, quando o sol predomina, a temperatura esquenta e o clima se torna seco mesmo na temporada do frio. Quando isso ocorre, deve-se beber mais água do que o normal para os dias frios. O alerta é da nutricionista Sheila Castro, da Unimed de São José dos Campos. Segundo ela, a hidratação é tão necessária no inverno quanto no verão, tornando-se ainda mais importante nos períodos de ondas de calor. Com a umidade relativa do ar caindo para até 20%, beber água se torna uma necessidade básica de saúde. “Os adultos perdem mais água que as crianças, e os idosos exigem atenção especial”, disse.  Em razão da perda de sensibilidade dos receptores para a sede, que ficam na boca, os mais velhos costumam beber menos água. Em dias quentes, isso pode trazer problemas de saúde. “Indico beber bastante água. Se for água de coco, que seja natural, além de verduras, frutas e hortaliças”.

Após recesso, desocupação do Pinheirinho será cumprido

Com o risco iminente da desocupação, moradores do acampamento sem-teto do Pinheirinho, na zona sul de São José, se preparam para resistir e não descartam a possibilidade de confrontos com a Polícia Militar. Desde julho do ano passado, as 1.577 famílias que vivem no local aguardam apreensivas a reintegração de posse determinada pela juíza da 6ªVara Cível de São José, Márcia Loureiro.

A expectativa é que a desocupação ocorra após o recesso do Poder Judiciário, que termina segunda-feira. No acampamento o clima é de preocupação. Moradores se revezam 24 horas percorrendo a área para não serem surpreendidos com a chegada da Polícia Militar.

A estratégia irá garantir que todas as famílias sejam alertadas por meio de apito sobre a chegada da PM. Os sem-teto planejam formar uma corrente humana ao redor da ocupação com sindicalistas e religiosos, para impedir o acesso dos policiais à gleba. Há boatos de que alguns moradores também estariam estocando gasolina para um eventual confronto, mas as lideranças não comentam o caso.

Líder do acampamento sem-teto Pinheirinho, Valdir Martins, o Marron disse que a batalha pela casa própria não terá fim. “Não temos plano B porque ninguém tem para onde ir. Então a estratégia é de resistência até o fim”, disse.

Ele acredita que não serão necessários confrontos. “Ninguém aqui irá partir para a violência. O diálogo será nossa principal estratégia. Os governos Federal e Estadual já acenaram interesse em regularizar a área.” No caso de confronto, ele afirma que as crianças serão levadas para um lugar seguro.

Um dos coordenadores do acampamento, Juarez Silva, 44 anos, afirmou estar preparado para o confronto. “Eu não tenho medo. O povo está unido para se defender. Aqui construi minha casa e montei o meu negócio. Acho que temos que lutar pela nossa casa que é um sonho realizado. Estamos bem preparados.” Silva é um dos responsáveis pelo monitoramento da área.

O vendedor Luciano Paulino Gomes, 30 anos também está disposto a lutar para garantir a casa que construi para a família. Sua esposa, Maria Fernanda dos Santos, 25 anos, está grávida de quatro meses do segundo filho. “Vou resistir para garantir a casa da minha família.”

Seu vizinho, o motorista Jeremias Fernandes da Silva, 43 anos, espera por um confronto pacifico. “A gente não quer violência, mas o pessoal que quer nos retirar daqui não tem coração. Aqui é nosso lar e temos que resistir.”

A dona-de-casa Ana Cristina Bezerra, 38 anos, não teme a tropa de choque. “Eu não me preocupo. Se tiver de lutar, vou lutar para conseguir permanecer na minha casa com os meus filhos. Estamos aqui e preparados para enfrentar qualquer coisa.” Cristina é mãe de oito filhos.

O assessor da Secretaria Geral da Presidência, Wlamir Martines, condenou a possível desocupação da área e reafirmou o interesse do governo na aquisição da gleba. Ele afirmou que, em um caso de emergência, irá acionar a Secretária Nacional de Direitos Humanos para intervir e evitar a desocupação.

O Vale

Cidades do Vale em estado de alertas a epidemia

É possível combater a dengue. Mas são necessárias ações de controle da doença de forma constante ao longo do ano, inclusive no inverno, e é indispensável manter o número de agentes da Vigilância Epidemiológica recomendado pelo Ministério da Saúde, ou seja, 1 para cada 1.000 residências.

A não observância dessas medidas coloca 11 cidades do Vale na lista de alerta do Estado. Elas devem sofrer um surto da doença neste verão. Os municípios com maior índice de densidade de focos do mosquito são Taubaté, São José dos Campos, Aparecida, Cachoeira Paulista, Pindamonhangaba, Cruzeiro, Potim, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba.

Por conta da densidade dos focos, essas cidades têm maior risco de ter uma epidemia da doença, mas levantamento da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) mostra que o quadro pode ser até mais crítico –dos 39 municípios do Vale, 21 têm a presença do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, e estão sujeitos a uma epidemia de dengue.

A preocupação da SUCEN é ainda maior este ano por conta da chegada no país de um quarto soro-tipo da dengue, o que aumenta as chances de contração da doença (*).

O novo soro-tipo, que já teve caso em São Paulo, é visto com mais preocupação nas cidades que já sofreram epidemia de outros soro-tipos. Isso porque quem já contraiu dengue e for infectado novamente terá a manifestação mais grave da doença, como a dengue hemorrágica, que leva à morte.

(*) Uma pesquisa confirmou a presença de quatro sorotipos do vírus da dengue circulando simultaneamente na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas.  O estudo “Doenças Febris Agudas Em Uma Unidade Terciária De Saúde Da Amazônia Ocidental Brasileira: Estudos De Epidemiologia, Caracterização Clínica E Diagnóstico”, confirmou a suspeita. De acordo com uma pesquisadora, esta é a primeira vez que essa realidade é relatada no Brasil e são poucos os países da América Latina que apresentam essa problemática.

“Em última análise, a presença dos quatro tipos do vírus da dengue em Manaus significa que atingimos o nível mais alto de endemicidade da doença e que, a partir desse momento, nossa população fica mais suscetível a infecções repetidas pela doença e com maior gravidade, especialmente as crianças”, disse.

“O mais importante é agir durante todo o ano antes que se torne epidemia. A dengue não é uma doença inesperada, os municípios sabem quando ela vai chegar. É importante desenvolver ações permanentes ao longo de todo ano com periodicidade e qualidade”, afirmou Maria Lúcia Fadel Condino, diretora interina da SUCEN de Taubaté.

A aposta da Prefeitura de São José dos Campos é conscientizar os estudantes. Cerca de 20 mil cartilhas com jogos e guia explicativo da doença foram elaborados e distribuídos aos alunos de 7 a 10 anos do ensino fundamental da rede. É a primeira vez que a Prefeitura elabora um material sobre a doença dirigido para as crianças.

Eliana Ferreira Fleishmann Silva, supervisora de Eventos da Secretaria de Saúde, afirmou que o objetivo é usar as crianças como multiplicadores da informação. “Elas vão chegar em casa, conversar com os pais sobre isso e depois cobrar dos pais se as ações estão sendo adotadas”, afirmou. Segundo ela, na volta às aulas em 2012 será realizado um concurso de Redação sobre a dengue com prêmio aos alunos.

A Prefeitura de São José também vai abrir processo seletivo para a contratação de agentes de combate a endemias e de agentes comunitários de saúde. As inscrições serão realizadas via Internet no período de 12 a 16 de dezembro. O salário é de R$ 621,00 e a taxa de inscrição, de R$ 30,00. A seleção para os dois cargos terá duas fases. A prova será no dia 8 de janeiro.

Como se prevenir

1. Não acumule materiais descartáveis desnecessários

2. Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana

3. Verifique se todos os ralos da casa estão desentupidos

4. Guarde as garrafas, baldes e latas de cabeça para baixo.

5. Lave com escova e sabão as vasilhas de água e de comida de seus animais

6. Retire a água da bandeja externa da geladeira pelo menos uma vez por semana

7. Não deixe acumular água na parte debaixo das torneiras de bebedouros e filtros de água

Os sintomas

Início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos, na musculatura e nas juntas, podendo surgir erupções na pele

Foto: Canindé Soares