Programa de Demissões Voluntárias começa na GM

A General Motors abre hoje PDV (Programa de Demissão Voluntária) na planta da empresa de São José dos Campos. O PDV permanecerá aberto até o dia 19 de julho. A empresa não informou a meta de adesão e também não divulgará balanço. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, o PDV é para todos os trabalhadores, mas um dos foco são os operários aposentados, que somam cerca de 900.

Segundo sindicato, para trabalhadores em geral: de 1 a 5 salários-base (conforme tempo de fábrica), mais 4 meses de seguro-saúde. Para aposentados: de 1 a 5 salários-base, mais 2 salários e mais 12 meses de seguro-saúde. Já para trabalhadores em fase de pré-aposentadoria: de 1 a 5 salários, mais 1 salário para cada mês faltante para aposentadoria, limitado a oito salários, mais 12 meses de seguro saúde, mais 1 mês para cada mês faltante para a aposentadoria, limitado a oito meses, segundo o sindicato.

O PDV faz parte do pacote fechado entre a entidade e a montadora para o complexo industrial de São José dos Campos disputar investimento de R$ 2,5 bilhões que a empresa irá fazer para a produção de um novo modelo de carro. Na semana passada, o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, avaliou que os benefícios oferecidos pela GM nesse novo PDV não são tão atrativos. “Os anteriores foram mais”, afirmou Macapá. A expectativa agora é pelo anúncio do local dos investimentos.

GM tem ofertas para quem aderir ao Programa de Demissões

O Sindicato dos Metalúrgicos divulgou ontem os benefícios que a General Motors irá oferecer no PDV (Programa de Demissão Voluntária) que será aberto no dia 10 de julho para todos os trabalhadores do complexo industrial de São José dos Campos. Segundo a entidade, para trabalhadores em geral: de 1 a 5 salários-base (conforme tempo de fábrica), mais 4 meses de seguro-saúde. Para aposentados: de 1 a 5 salários-base, mais 2 salários e mais 12 meses de seguro-saúde.

Já para trabalhadores em fase de pré-aposentadoria: de 1 a 5 salários, mais 1 salário para cada mês faltante para a a posentadoria, limitado a oito salários, mais 12 meses de seguro saúde, mais 1 mês para cada mês faltante para a aposentadoria, limitado a oito meses. O PDV será encerrado no dia 19 de julho. A GM informou que não irá divulgará balanço do número de adesões e nem sobre os benefícios oferecidos.

O presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, relatou que o novo PDV já havia sido acordado com o sindicato. Ele faz parte do pacote fechado entre a entidade e a montadora para o complexo industrial de São José dos Campos disputar investimento de R$ 2,5 bilhões que a empresa irá fazer para a produção de um novo modelo de carro. “Os benefícios oferecidos pela GM nesse novo PDV não são tão atrativos. Os anteriores foram mais”, afirmou.

Macapá disse que o sindicato vai acompanhar o processo de adesão, mas não há expectativa sobre o número de trabalhadores interessados. “Sabemos que há trabalhadores interessados e que aguardam a abertura, mas não temos estimativa”, afirmou. Segundo ele, o complexo industrial de São José emprega atualmente cerca de 6.500 trabalhadores. Do total, 900 são aposentados. A abertura do PDV havia sido mencionada pelo diretor de Relações Industriais da GM, Luiz Moan, durante as negociações com o sindicato. O executivo relatou que havia necessidade de novo PDV porque há trabalhadores excedentes na planta. A expectativa passa a ser a decisão da GM sobre o local onde serão aplicados os investimentos anunciado, o que deve ser divulgado este mês

Gm abre Plano de Demissões Voluntárias na cidade

A General Motors informou ontem que no dia 10 julho será aberto um PDV (Plano de Demissão Voluntária) na fábrica de São José dos Campos. O PDV terá vigência até o dia 19 de julho e foi dividido em três categorias: para os empregados do complexo, para os aposentados [e para os pré-aposentados. A empresa não informou os benefícios que oferecerá para quem aderir ao PDV. A GM informou que esse assunto é questão interna.

Segundo a montadora, também não será divulgado meta e nem balanço. A abertura de novo PDV no complexo da empresa em São José já havia sido anunciada pelo diretor de Relações Institucionais da GM, Luiz Moan, durante as negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos para novo acordo trabalhista, para permitir que a fábrica local possa disputar investimento de R$ 2,5 bilhões que a empresa vai fazer para produzir novo modelo de carro. À ocasião, o executivo relatou que havia necessidade de abertura de novo PDV para enxugar o quadro de pessoal da unidade.

Os trabalhadores da Avibras, unidade 4, na avenida Cassiano Ricardo, fizeram uma paralisação de duas horas ontem para pressionar a empresa a regularizar o pagamento dos salários atrasados há mais de um mês. A empresa se reuniu ontem com o Sindicato e afirmou que ainda não tem data para liberação do dinheiro. Há apenas uma previsão não confirmada para o próximo dia 15. Os salários deveriam ter sido pagos no dia 30 de maio.

Na última terça-feira, os trabalhadores da unidade 2 (Tamoios) da Avibras deram três dias para que a empresa regularizasse a situação. O prazo termina hoje. Diante dessa situação, os trabalhadores já estão se organizando para engrossar as manifestações do dia 11 de julho.