Campanha de orientação sobre Aids e ISTs

Nesta segunda-feira (5), a Prefeitura de São José dos Campos realizou na Praça Afonso Pena a primeira ação da campanha de conscientização sobre a prevenção e controle das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), Aids e hepatites virais durante o período de Carnaval.

Agentes da Secretaria de Saúde se reuniram na Praça Afonso Pena com o objetivo de iniciar a abordagem e a distribuirão material informativo sobre as formas de contágio e transmissão destas doenças para a população, sobretudo os mais jovens.

Também houve a distribuição de preservativos masculinos e folhetos com informações sobre testes rápidos que podem ser feitos nas unidades básicas de saúde e no CRMI (Centro de Referência de Moléstias Infecciosas).

Gabriel Santos Camilo, de 34 anos, trabalha próximo ao centro da cidade e gostou das informações que obteve com os profissionais da Prefeitura. “É muito importante receber esse material para evitar doenças, gravidez, porque no carnaval as pessoas acreditam que tudo é só curtição e acabam não pensando nas consequências”.

A equipe permanece nesta terça (6) na Praça Afonso Pena, em frente ao COI, das 8h às 17h, fazendo orientação, panfletagem e distribuição de preservativos.

Na quarta e quinta (7 e 8) essa ação prossegue no Terminal Municipal Central (Rodoviária Velha) e na sexta (9) no Terminal Intermunicipal Frederico Ozanam (Rodoviária Nova), sempre das 8h às 17h. Na sexta a atividade também está programada para a praça central do distrito de São Francisco Xavier, das 14h às 17h.

A campanha compreende ainda a distribuição de material informativo nos clubes onde acontecerão bailes carnavalescos (Clube de Campo Santa Rita, Assem e Espaço Cassiano Ricardo).

A ação é desenvolvida pela Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Políticas de Saúde e da Divisão de Educação Permanente, em parceria com o Programa IST/AIDS.

FONTE: Prefeitura de São José dos Campos
Foto: Charles de Moura

Ações celebram Dia Mundial de Luta contra a Aids

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A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Saúde, realiza dos dias 29 de novembro e 5 de dezembro uma série de ações para intensificar os trabalhos de prevenção contra a Aids. Os eventos acontecem em decorrência da comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, assim como os 30 anos do Programa Municipal DST/AIDS.

 

No dia 29, dois locais recebem as equipes da Secretaria de Saúde. Das 8h às 23h, a Unidade de Especialidades em Saúde (Avenida Madre Tereza 449, centro) realizará testes rápidos de HIV e Sífilis. Na antiga Câmara Municipal, em frente ao COI (Centro de Operações Integradas), ocorrerão ações educativas com distribuição de preservativos, esquetes de teatro e realização do teste rápido.

 

As pessoas que não puderem comparecer no período de campanha poderão realizar estes testes no COAS/CTA durante todo ano. Mais informações – (12) 3924-8508.

As ações da campanha “Fique Sabendo” serão coordenadas pelo Centro de Referências de Moléstias Contagiosas (CRMI).

 

Durante a semana, de 1 a 5 de dezembro, das 8h às 17h30, Centro de Testagem e Aconselhamento (Coas/CTA), situado à Rua Amim Assad 200, Jardim São Dimas, também realizará os testes rápidos. Em todos os locais, basta o munícipe comparecer com um documento de identidade original com foto. Os testes são gratuitos, individuais e sigilosos.

 

São José

 

O primeiro caso de AIDS na cidade ocorreu no ano de 1984 e até 2013 foram diagnosticados 3.561 casos e cerca de 1.500 mortes pela doença. O período de maior incidência foi na segunda década (1990/2000), com uma taxa de incidência de até 46,5 casos por 100 mil habitantes.

Atualmente, há uma epidemia de média incidência, estabilizada, com uma incidência de 20,5 casos por 100mil habitantes, semelhante à média do estado de São Paulo.

 

As ações de controle tomadas pelos diversos governos e sociedade civil tiveram forte impacto neste resultado. Entretanto, as perdas humanas em decorrência da doença continuam em índices muito relevantes. Ainda morrem no Estado de São Paulo 8 pessoas por dia em decorrência da Aids.

Para o Brasil, a previsão feita pelo Banco Mundial para 2000 não se cumpriu, esperava-se 1,2 milhões de infectados e, após 14 anos, estima-se que haja cerca de 720 mil casos de pessoas vivendo com HIV no Brasil.

 

Na última década com a introdução do tratamento combinado de antirretrovirais e a dedicação de milhares de profissionais e sociedade civil, contribuiu para uma redução de 30% na taxa de incidência (20,5 casos novos / 100 mil habitantes) e uma redução de aproximadamente 50% na taxa de mortalidade (13,5 para 6,5 óbitos por 100 mil habitantes).

 

A epidemia tem se concentrado em adultos jovens, em especial nos grupos mais vulneráveis à infecção como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e usuários de drogas ilícitas.

A prevenção da transmissão do HIV de mãe para o bebê é uma prioridade nacional e as gestantes diagnosticadas antes ou durante a gestação, e até mesmo no parto, devem receber a medicação necessária para evitar a transmissão do vírus ao recém-nascido.

 

Estudos demonstram que é preciso continuar investindo no acesso às informações e aos serviços de saúde, na distribuição de preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante. Além disso, é essencial a incorporação de novas tecnologias de prevenção, entre elas a PEP (profilaxia pós-exposição), uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando os medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids, para pessoas que entraram em contato com o vírus recentemente, pelo sexo sem camisinha.

 

Toda pessoa sexualmente ativa, que em algum momento deixou de usar preservativo, em qualquer tipo de relação sexual, deve fazer o teste anti-HIV, seja o teste rápido ou o convencional realizado em laboratório.

 

O HIV pode ser transmitido:

• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), nas práticas sexuais: anal, vaginal e oral;

• Pelo compartilhamento de agulhas, seringas, canudos e cachimbos contaminados compartilhados para uso de drogas;

• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação, quando não feito acompanhamento preconizado;

• Por transfusão de sangue, quando de procedência duvidosa;

O HIV não é transmitido pelo beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas, piscina, banheiro e ar.