A 80 dias do término do mandato, o prefeito de São Jose dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), administra um pacote de 35 obras em execução e já definiu as que serão entregues até o final do ano. Entre elas está o Centro de Referência da Juventude, uma das vitrines da administração tucana e da campanha do candidato derrotado do PSDB a prefeito, Alexandre Blanco.
O governo acelerou a conclusão do centro, mas não conseguiu entregar a obra durante a campanha eleitoral. O Centro de Referência da Juventude custou R$ 14,1 milhões e vai disponibilizar um pacote de projetos e serviços para o público jovem. O secretário de Governo, Alfredo de Freitas Almeida, disse que o prédio do Centro da Juventude está pronto, mas falta equipar o imóvel para o início das operações.
Também estão na lista de entregas a revitalização e recuperação da praça João Mendes (Sapo) e do Mercado Municipal, a reforma geral do Hospital de Clínicas Sul, a construção da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) do Residencial Gazzo, e as Galerias do Empreendedor do Putim (região sudeste) e do Campo dos Alemães (sul).
A obra da praça João Mendes é executada pela Urbam (Urbanizadora Municipal) e faz parte do projeto Centro Vivo, de revitalização da área. Não serão concluídas, por exemplo, a obra da Arena Esportiva, a maior e mais cara do governo, no valor de R$ 33 milhões (veja texto abaixo) e a reforma da Galeria Pedro Rachid, no centro, que vai abrigar a Unidade de Especialidades da Secretaria de Saúde e outras repartições municipais.
A ampliação do calçadão da rua Sete de Setembro, no trecho do Mercado Municipal, também não dever ser concluída este ano, segundo Almeida. Esse projeto também será executado pela Urbam. O secretário informou que o governo planeja elaborar um cronograma de entregas à medida em que as obras forem concluídas e estiverem em condições de operacionalidade.
“Além da entrega, é preciso que os novos equipamentos sejam entregues à comunidade em condições de uso”, afirmou o secretário. Almeida enfatizou que a meta é concluir o maior número possível de obras, de acordo com os cronogramas. “Todos os cronogramas de execução estão mantidos conforme os contratos e serão cumpridos”, declarou.
Ele ressalvou que, eventualmente, pode ocorrer atrasos em obras, em razão de chuvas, por exemplo. “Vamos entrar no período das chuvas e isso pode provocar atrasos em obras executadas ao ar livre”, ponderou. O secretário de Governo frisou que o governo continua trabalhando normalmente e que nada justifica a paralisação de serviços.
Ele também destacou que não está previsto iniciar e nem licitar nenhuma obra de grande porte. “É possível que sejam licitadas pequenas obras, mas nenhuma de grande porte. Todas as grandes obras previstas no programa do governo já foram licitadas e estão em andamento”, disse o secretário de Governo.
O Vale
Publicado em: 11/10/2012