Banco de Leite Humano de São José busca doadoras

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

O Banco de Leite Humano de São José dos Campos começou a sentir a queda no número de doadoras, por conta do período de férias.  A demanda dos bebês atendidos é de 1.800ml e as doações chegam apenas a 1.000ml por dia.

 

Atualmente, 58 doadoras estão cadastradas, quando a média em outros períodos do ano gira em torno de 100 mães. Em 2013, foram coletados 1.231 litros de leite, e em 2014, 1.009 litros.

 

A Prefeitura quer garantir o aleitamento materno a todos os recém-nascidos e para isto precisa que mais nutrizes a doem ao Banco o leite excedente, que é servido também aos bebês internados em unidades neonatais e filhos de mães impossibilitadas de amamentar. O Banco faz coleta, armazena o leite das doadoras e ensina sobre a importância da amamentação.

 

Além do Hospital Municipal, todos os hospitais do município que possuem UTI neonatal contam com o apoio do Banco de Leite Humano para orientar e promover apoio às mães de recém-nascidos prematuros internados.

 

O Banco de Leite também pede a doação de potes com tampa plástica para armazenamento do leite materno, esclarecendo que os potes com tampa de metal podem contaminar o leite.

 

Como ser doadora

 

Ser uma doadora é fácil. Basta a nutriz fazer o cadastro Banco de Leite pelo telefone 3901-3507. É necessário estar amamentando exclusivamente o próprio filho e se dispor a doar o leite que está sobrando. É preciso que a nutriz seja saudável (exames: VDRL, HIV, Hepatite B negativos), não use álcool ou drogas ilícitas, não fume nem utilize medicamentos de uso contínuo.

 

Após o cadastramento, a doadora receberá as orientações necessárias para a coleta e armazenamento do leite, gorro, máscara e frascos esterilizados. A viatura do Banco de Leite visita semanalmente as doadoras para recolher o leite congelado armazenado e fornecer novos vidros esterilizados.

 

O leite materno protege o bebê de diarreia, otites, doenças que a mãe já teve e alergias; acentua o desenvolvimento da criança, diminui a mortalidade infantil, entre outras vantagens. Para a mãe, o ato de amamentar protege contra o câncer de mama e ovário, estimula o vínculo afetivo mãe-filho, entre outras vantagens.

 

O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida e continuado até os dois anos de idade ou mais. Se a maioria dos bebês fosse amamentada exclusivamente ao seio até os seis meses de idade, isso salvaria milhões de crianças no mundo todos os anos.

 

Se a criança continuar amamentada até dois anos ou mais, seu desenvolvimento pode ser muito melhor. Com seis meses, deve-se introduzir a alimentação complementar, de forma lenta e gradual, com orientações adequadas para a prática da alimentação saudável.