Quanto maior a extensão da greve dos caminhoneiros, maior o impacto no preço dos alimentos
A greve dos caminhoneiros já começou a apresentar impacto direto na falta de produtos do setor alimentício e na alta dos preços dessas mercadorias. Como os alimentos não conseguem chegar aos centros de abastecimentos por estarem presos nas estradas que estão parcialmente interditadas, os que estão à venda nos supermercados estão com preços superfaturados.
“Os comerciantes tendem a aumentar o processo do produto escasso e dos que ainda não estão disponíveis. Além disso, a entrega mais cara vai recair também sobre o preço. Trata-se da lei da demanda e da oferta. Quanto maior a extensão da greve, maior o impacto nos preços. Isso vai pesar bastante no bolso dos consumidores”, explica a professora de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Michele Nunes.
Michele Nunes é professora de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio e está disponível para entrevista.
Em nota a imprensa Paulo Skaf critica o movimento de paralisação dos caminhoneiros, veja a seguir :
NOTA À IMPRENSA
GREVE DOS CAMINHONEIROS
A Fiesp manifesta sua preocupação e indignação em relação à greve dos caminhoneiros que já está gerando prejuízos importantes para a indústria e para a sociedade como um todo. Espera-se que em um prazo curto seja construído um entendimento para que a situação volte à normalidade.
Paulo Skaf
Presidente da Fiesp e do Ciesp
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
Assessoria de Imprensa
(11) 3549.4731
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
(11) 3549.3579
NOTA À IMPRENSA
Skaf: É hora de equilíbrio
O movimento dos caminhoneiros afirmou que, até a sexta feira 25 (amanhã), dará livre passagem para cargas vivas e remédios. Mas que, se um acordo não for alcançado, a partir de sábado, dia 26, nenhum tipo de carga passará.
O movimento não pode impor sofrimento às cargas vivas, deixar que animais morram de fome e sede nas estradas, nem privar a sociedade do livre trânsito de remédios e produtos perecíveis.
Identificamos em relatório do Ministério das Minas e Energia de abril que o preço interno do diesel S 10 cobrado pela Petrobras está 5% acima do padrão internacional (preço do golfo do México).
A Petrobras deve ter liberdade para definir os preços, mas tem a responsabilidade de não tirar vantagem excessiva de seu poder de monopólio e impor valores acima do mercado internacional. É hora de ter equilíbrio.
Paulo Skaf
Presidente da Fiesp e do Ciesp
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
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