A avenida Andrômeda, uma das principais vias da zona sul de São José dos Campos, será a próxima a receber o projeto Fala Empresário, da ACI (Associação Comercial e Industrial), que tem como objetivo fomentar negócios ao longo dos principais corredores comerciais da cidade.
O projeto será batizado de ‘Andrômeda Mais’ e deve terminar de ser formatado no início de 2012. A avenida conta com 70 sócios da Associação Comercial, que estão automaticamente incluídos no processo de revitalização. A intenção da entidade é aumentar o número de participantes no projeto para, pelo menos, 200 comerciantes atualmente, a via tem mais de 1.000 lojistas.
“Esperamos iniciar o projeto entre fevereiro e março. Agora, os comerciantes estão focados no Natal e esse é um projeto que exige dedicação muito grande dos empresários”, disse Mauricio Cury, coordenador do projeto Fala Empresário.
A primeira etapa da atividade será coletar sugestões e ideias dos lojistas. Posteriormente, os comerciantes serão reunidos para avançar a discussão dos projetos mais interessantes. “Geralmente, todo mundo tem uma ideia diferente. Por isso, a reunião é fundamental”, disse Mauricio Cury. Os comerciantes da Andrô-meda aguardam pela forma-tação do projeto já com sugestões de melhorias.
Uma das principais reclamações é quanto ao trânsito da avenida e a dificuldade de estacionar ao longo do horário comercial. “É muito difícil parar mesmo fora do horário de pico. A gente acaba tendo que estacionar nas ruas de trás, o que não é tão seguro”, disse a consultora de vendas Alessandra Campos, 39 anos, moradora da zona sul de São José.
Ela afirma que gostaria de ver a avenida como a Nove de Julho, uma das principais da região central. “Faltam opções de lazer, como restaurantes bons, bares e outros locais voltados para diversão”, disse. A falta de vagas para estacionar também foi lembrada pela vendedora da loja Festas e Enfeites, Mabele Alves dos Santos, 29 anos.
“Como não há vaga, as pessoas bloqueam a entrada das lojas e vão embora. Já chamamos até guincho e nada resolve o problema”, disse. A proprietária da agência de viagens Asas Brasil, Gláucia Krugner, 41 anos, aponta que o crescimento da região trouxe problemas de infraestrutura ao local.
“A fiação é muito carregada. Os aparelhos puxam energia causando variação de eletricidade pois está tudo sobrecarregado. O desenvolvimento da região foi fora do normal”, afirma Gláucia. Outras sugestões dos comerciantes foram a implantação do sistema de internet sem fio, reforço do policiamento e instalação de redutores de velocidade, principalmente no trecho mais distante ao Vale Sul Shopping.
O Vale