A manhã deste sábado (10) foi de comemoração para a comunidade do Jardim República, na zona sul de São José. Os moradores festejaram a concretização de um sonho com a entrega da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Hélio Walter Bevilacqua. A solenidade, que teve a presença do prefeito, reuniu mais de 400 pessoas. Em clima de festa, com direito a apresentações culturais do Coral Maestoso do projeto Arte Viva, formado por alunos da EMEF Professora Maria Amélia Wakamatsu, e de um grupo de alunos da nova escola, a solenidade reuniu secretários, vereadores, demais autoridades e convidados.
O educador Hélio Walter Bevilacqua, que dá nome à escola, foi lembrado e elogiado pelas autoridades presentes. Momentos de emoção para os familiares, como o filho Joaquim Vicente Ferreira Bevilacqua, ex-prefeito de São José. O prefeito fez questão de ressaltar a importância da comunidade escolar. “Além do prédio, a escola é feita, sobretudo, de gente. E de nada valeria esse prédio lindo sem as pessoas, como os professores e alunos”, disse ele. “Todo investimento na Educação sempre vale a pena”, acrescentou. O secretário de Educação destacou a importância das parcerias com o Governo do Estado caso desta escola, que é um convênio entre Prefeitura e Estado por meio da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). “A rede pública em São José é compartilhada entre Estado e Município e vamos continuar investindo nas parcerias e convênios, trabalhando firme em prol da qualidade do ensino”, disse.
As aulas na unidade começaram no dia 1º de agosto, para cerca de 500 alunos. A escola possui 12 salas de aula, quadra, laboratório de informática, sala de leitura e sala do grêmio. Vai atender inicialmente cerca de 500 alunos do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental, que efetuaram as matrículas entre os dias 29 e 31 de julho. Para o 9º ano, as vagas serão abertas no final deste ano.
Mais perto, mais qualidade de vida
A escola é uma reivindicação antiga dos moradores do Jardim República. Para a maioria dos pais, o melhor benefício está em poder colocar os filhos numa escola pertinho de casa. É o caso da costureira Severina Maria da Silva Messias, 37 anos, mãe de dois alunos da nova escola: Larissa, 12 anos, e Lara, 7 anos. “Faço alguns consertos de roupa em casa e antes perdia muito tempo levando elas para escola, agora com o tempo que sobra eu posso pegar mais roupas e ganhar um pouco mais”, disse. A dona de casa Valdelina Pereira da Costa, 32 anos, também está comemorando as vantagens de ter as filhas estudando mais perto de casa: Débora, 11 anos, e Ana Clara, 6 anos. “Só falta agora a Letícia, de 5 anos, que está na pré-escola”, disse a mãe, que consegue ver a escola da janela da sua casa.