A Associação Joseense de Fomento da Arte e da Cultura assumiu oficialmente a administração do Parque Vicentina Aranha, em São José.
O contrato de gestão foi assinado no final de julho com a prefeitura, no valor de R$ 1,144 milhão, por um período de 12 meses, com possibilidade renovação por até cinco anos, a critério do município.
Segundo a prefeitura, Ajfac tem, a partir de agora, a obrigação de fomentar e gerenciar projetos voltados a ações culturais, artísticas e de lazer no Complexo Vicentina Aranha. Pelo contrato, os projetos elaborados pela entidade para o antigo sanatório terão que ser aprovados pela prefeitura e, em casos específicos, por outros órgãos como Conselhos do Patrimônio Histórico.
O Vicentina Aranha é patrimônio tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico do município e do Estado. A diretora-geral da Ajfac, Ângela Tornelli, disse ontem que as primeiras ações serão para a elaboração do plano de conservação e manutenção do complexo e também para a reformulação do paisagismo do parque.
A previsão da Ajfac é lançar nos próximos meses edital para a elaboração do plano de ocupação, conservação e manutenção das edificações. Outros projetos serão desenvolvidos no próximo ano.
Ângela relatou que outra providência prioritária será a contratação de segurança para o imóvel, responsabilidade assumida pela Ajfac no contrato. Parte da verba também será aplicada na formação de quadro de funcionários.
O contrato de gestão não implica que a entidade irá deixar de lado a campanha de captação de recursos para a elaboração do projeto de restauro do complexo. Segundo Ângela, a meta da Ajfac é conseguir parcerias com a iniciativa privada.
A elaboração do projeto de restauro está orçado em R$ 800 mil. A entidade já captou R$ 160 mil pela Lei Rouanet.
O Pavilhão Alfredo Galvão, será o primeiro das cinco edificações do complexo do Vicentina Aranha que será recuperado e restaurado. A intenção da entidade é restaurar o imóvel no próximo ano, para servir de chamariz para a captação de recursos para a restauração de todo o complexo do antigo sanatório
O Alfredo Galvão foi escolhido porque é a menor das cinco edificações do complexo. O imóvel possui 400 metros quadrados e está localizado atrás do pavilhão central, o maior de todo o conjunto.
Nele está instalada a sede da Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura. A manutenção dos demais pavilhões ocorrerá de forma gradual e de acordo com a situação de cada um.
Segundo Ângela Tornelli, diretora da Ajfac, há pavilhões que precisam de intervenções mais urgentes, porque apresentam problemas de infiltração. Será necessários a execução de serviços no telhado e no sistema de calhas. O restauro completo custaria mais de R$ 20 milhões.
O Vale