Frio encarece legumes e barateia verduras

O quiabo é o diabo. O produto lidera a alta de preços das hortaliças nos supermercados, saltando de R$ 6 para R$ 15 o quilo.

O culpado é o frio, que atrapalha a plantação e faz cair o volume de colheita. Resultado: preço mais alto para o consumidor.

E ele não está só no inferno dos preços altos. O valor do quilo da abobrinha subiu de R$ 1,50 para R$ 4, mesmo custo do quilo do tomate, que na época do calor era vendido a R$ 0,75. A fruta, que registrou alta de quase 30% na região, puxando o preço da cesta básica, também sofre com o frio.

Já a ervilha, que variou de R$ 7 para R$ 13 o quilo, começa a cair de preço em julho, com o início da safra.

Variedade. A saída para o consumidor não apertar o orçamento é variar no cardápio. Produtores sugerem trocar os legumes quentes por hortaliças que produzem bem no frio.

É o caso da alface, que caiu de R$ 2 para R$ 0,50 a cabeça, do agrião, de R$ 3 para R$ 1 o maço, e da couve-flor, de R$ 6 para R$ 2,50 a cabeça. Também está mais barata a acelga, de R$ 5 para R$ 1 a unidade.

A temperatura exerce tanta influência no plantio que a alface, por exemplo, começa a sobrar nas hortas da região oeste de São José. Os campos estão repletos da verdura, que sobra e é até jogada fora.