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O Baobá, uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, pode ser visitada no Parque da Cidade em São José dos Campos (Rua Olivo Gomes, 100), em Santana, região norte do município. A visitação pode ser feita todos os dias da semana, das 6h30 às 20h.
A árvore, que fica ao lado do estacionamento do Centro de Formação do Educador (CEFE), foi plantada no dia 8 de dezembro de 2014 pela Secretaria de Meio Ambiente, com a participação especial dos alunos da rede de ensino municipal da cidade.
A muda foi um presente da Fundação Bienal de São Paulo para a Prefeitura de São José dos Campos, por conta dos trabalhos realizados pela igualdade racial. A espécie foi recebida pela Secretaria de Promoção da Cidadania – Departamento de Igualdade Racial, pela implantação do Projeto Baobá na cidade.
Esse projeto trabalha a implementação da Lei 10.639/2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
Em São José dos Campos, os alunos, professores e profissionais das escolas Xenofonte Strabão de Castro (região leste) e Professora Maria Luiza Guimarães Medeiros (região norte) fazem parte do projeto piloto e recebem semanalmente formação sobre história Afro-Brasileira, arte e cultura negra, e enfrentamento ao preconceito e ao racismo, além de oficinas artísticas e culturais de Rap, dança e teatro.
O Baobá de São José dos Campos é o único na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e um dos poucos do Brasil. Outro está localizado em Pernambuco, tem 350 anos de idade e possui um tronco de mais de 15 metros de diâmetro. O maior exemplar do país está no Rio de Janeiro, medindo 25 metros de altura. Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Mato Grosso e Goiás também possuem Baobás.
Os Baobás passaram a fazer parte da flora nacional depois do descobrimento do Brasil, sendo trazidos por sacerdotes africanos devido à crença religiosa, a tradição e a superstição que a árvore guarda. Pela sua grandiosidade, não é raro que pessoas se instalem em seu interior e muitos, inclusive, são usados como bares, santuários, ponto de ônibus e até como cadeia, em algumas regiões da África.