Espetáculo Florilégio Musical

Sinopse: O espetáculo, eleito como um dos Melhores Musicais de 2012, chega agora a São José dos Campos. Compositores como Benedito Lacerda, Billy Blanc, Dorival Caymmi, Carlos Gardel e Edith Piaf são homenageados pelos atores-cantores.
Ao fundo, uma cortina de seda. Sobre um palco com arranjo de flores artificiais, Mira Haar e Carlos Moreno – com figurino nos mesmos tons de vinho do cenário, ela de vestido de baile, ele de smoking e sapato de verniz grená – apresentam o que definem como o espetáculo teatral musical Florilégio. A direção geral é de Elias Andreato e os arranjos e direção musical são do tecladista Jonatan Harold (também em cena). Eles interpretam clássicos de grandes compositores nacionais e internacionais dos anos 50, como Benedito Lacerda, Billy Blanc, Dorival Caymmi, Carlos Gardel e Edith Piaf. A diversão fica por conta do clima bem-humorado que os artistas imprimem ao espetáculo. Impossível não dar boas risadas.

Os dois atores-cantores na maior estica – ele de gravata borboleta, ela com taça de champanhe nas mãos – , o show intercala números musicais e trechos de poesia. Taça de vinho tinto nas mãos, Mira Haar e Carlos Moreno dançam, cantam e convidam a plateia a entrar no clima romântico de Besame Mucho (de Consuelo Velazquez). Em outro momento, mais modernos, de óculos escuros, mandam ver na versão em rap da cantiga O Cravo Brigou a Rosa, com polegar e indicador esticados fazendo o movimento típico dos rappers quando estão em cena.

Humor e Poesia

Fermentado com humor e poesia e, brindando a amizade que une os dois amigos e atores há mais de 40 anos, o show marca o reencontro dos dois artistas juntos novamente no palco depois de 25 anos. Mira e Carlos interpretam clássicos de grandes compositores nacionais e internacionais dos anos 50, como Lupicínio Rodrigues, Herivelto Martins, Billy Blanco, Carlos Gardel e Edith Piaf. A entrada é franca.

São 40 músicas no repertório, divididas em sete blocos (abertura, internacional, ufanista, natureza e sertão, flores, humor e celebração final). O set list vai do instrumental Abismo de Rosas, de Dilermando Reis (imortalizado no violão de Toquinho), passa por Onde Anda Você e Samba Em Prelúdio, de Vinicius de Morais; Asa Branca, de Luiz Gonzaga.

Na abertura, entram Abismo de Rosas, Dilermando Reis, Instrumental; No Dia Que Me Queiras, Carlos Gardel; Onde Anda Você, Vinicius de Moraes e Hermano Silva; Alô Dolly (Hello Dolly), Jerry Herman e Michael Stewart (letra e música) ; versão Victor Barbera, Haroldo Barbosa e Max Nunes; Samba Em Prelúdio, Vinícius de Moraes e Baden Powell; Amigos para Sempre, Andrew Lloyd Webber, letra Don Black. No segundo bloco abre espaço para um pot-pourri Internacional com Champagne, Di Francia e Depsa & Jodice; Besame Mucho, Consuelo Velazquez; Só Nós Dois, J Pimentel; Strangers In The Nigth, Bert Kampfert, Charlie Singleton e Eddie Snyder; Nel Blu Dipinto Di Blu / Volare, F Migliacci, Mitchell Parish;

Na parte Ufanista, entram Inspiração, Bruno Marnet; Brasil, Benedito Lacerda e Aldo Cabral;

Na seção Natureza e Sertão vem Azulão, Jayme Ovalle e Manuel Bandeira; Uirapuru, Jacobina e Murilo Latini; Sabiá Lá Na Gaiola, Hervé Cordovil e Mário Vieira; Andorinha Preta,  Breno Ferreira. Na parte intuitulada Flores, o repertório reúne La Violetera, Jose Padilla Sanchez e E. Montesinos Lopes; A Jardineira, Benedito Lacerda e Humberto Porto; Rosas Vermelhas Para Uma Dama Triste, Roy C. Bennett e Sid Tepper; versão  João Marques Negrão; A Namorada Que Sonhei, Nilton César; Das Rosas, Dorival Caymmi; Um Pouco de Perfume, Judith Junqueira Vilella e Irene Gomes.

O toque de bom humor fica por conta de Feiúra não é Nada, Billy Blanc, e Velho Enferrujado, Walfrido Silva e Cadê. No encerramento, Hino ao Amor, Edith Piaf e Marguerite Mannot, versão Odair Marsano; Começaria Tudo Outra Vez, Gonzaga Jr; Estão Voltando As Flores, Paulo Soledade.

“A proposta do espetáculo é fazer com que os jovens conheçam as antigas canções e os mais velhos possam reviver o encanto e a emoção das memórias dos bailes e festivais das décadas de 50 e 60. Uma época que, até hoje, é considerada como os Anos Dourados e o grande ápice da música popular brasileira e internacional”, contam os Mira Haar e Carlos Moreno.

  • Carlos Moreno e Mira Haar
  • divertem público ao som das canções dos anos dourados
  • Preço: R$60,00 inteira e R$ 30,00 meia
  • Duração: 70 minutos
  • Datas: 20,21,27 e 28 de abril
  • Sábado: 21:00 hs e domingo: 19:00 hs
  • Censura: LIVRE

Teatro Colinas