Sindicato ameaça fazer novas paralisações na Embraer

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ameaça fazer novas paralisações na Embraer. Segundo a entidade,  em negociação realizada nesta quinta-feira,  os representantes do setor aeronáutico mantiveram a proposta de reajuste de apenas 6,07% mesmo após a greve-relâmpago que paralisou a produção da empresa por quatro horas, na última terça-feira.

A negociação  aconteceu na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital paulista. O sindicato fez uma contraproposta de 10% de reajuste sem estabelecimento de teto e renovação das cláusulas sociais com inclusão da redução da jornada de trabalho e eleição de delegado sindical. A Embraer, segundo o sindicato, é a única a oferecer apenas a inflação como índice de reajuste salarial. Em outras empresas, os metalúrgicos teriam conquistado reajustes entre 8% e 10%.

Com o impasse,  o sindicato informou que os trabalhadores devem partir para novas mobilizações nos próximos dias, a exemplo do que foi feito esta semana. Os trabalhadores pararam a produção na terça-feira para pressionar a empresa a reabrir as negociações da Campanha Salarial. Segundo o sindicato, 6.000 trabalhadores da produção e setor administrativo ficaram parados em frente ao portão principal da Embraer e ao longo da avenida Faria Lima. Após a paralisação, os representantes do setor agendaram uma nova reunião com o sindicato.

Preparativos à seleção de novas empresas está na fase final

Termina em outubro (31) a fase de pré-cadastro de pequenas e médias empresas de base tecnológica que pretendem se instalar no Centro Empresarial II (CE II) do Parque Tecnológico – São José dos Campos. Até agora, 85 empresas da região do Vale do Paraíba, de outros estados e até do exterior, já efetuaram o pré-cadastramento, confirmando interesse em ocupar um dos 50 espaços que deverão estar disponíveis a partir de março de 2014.

A construção do Centro encontra-se em estágio avançado prevendo-se sua entrada em operação ao final do primeiro trimestre de 2014, elevando para 75 o número de pequenas e médias empresas (PMEs) residentes no PqTec.  Muito importante, a obra segue segundo planejamento original em termos de prazo e orçamento. Até o momento, já foram concluídos a estrutura pré-fabricada, as redes subterrâneas e o capeamento do piso, assim como a estrutura metálica de cobertura.

Empresas interessadas em ocupar um espaço no novo centro empresarial podem acessar o formulário e fazer o pré-cadastro. A próxima e última etapa do processo de seleção será a chamada pública, a partir de novembro, quando as empresas interessadas deverão apresentar, entre outros documentos, plano de negócios e projeto para concorrer ao espaço. Resultados deverão ser anunciados até o final de fevereiro de 2014.

NovaDutra realizará obras de novas marginais no Trecho da cidade

A NovaDutra vai construir um novo trecho de pistas marginais entre os viadutos do Vista Verde e do Santa Inês, na região leste de São José dos Campos. A empresa também vai dar continuidade às obras da marginal ligando a Johnson à Unip (Universidade Paulista), na região sul, antes do acesso a Jacareí. A informação foi confirmada ontem pelo secretário de Transportes, Wagner Balieiro, por meio da sua assessoria de imprensa. Na nota, o secretário disse que a NovaDutra já enviou à secretaria os projetos para serem analisados em questões como drenagem e acessos. Na região leste, as marginais serão nos dois sentidos da Dutra. Na região sul, apenas na pista Rio-São Paulo. “É uma boa notícia para a cidade, que já aguardava essas ampliações”, disse o secretário. Balieiro estima que as obras devem começar no final do ano que vem.

A continuação das marginais do Vista Verde até a altura da Transportadora Transzero deve melhorar o fluxo de carros para os moradores da região e cegonheiros. Diariamente, eles enfrentam trânsito lento devido ao excesso de veículos no trecho. O projeto para implantar as marginais entre o km 139,5 e km 144 está em fase de elaboração, informou a assessoria de imprensa da NovaDutra. Eles dependem da aprovação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), para início das obras. O investimento não foi revelado. Procurada, a assessoria da ANTT não informou como estão a aprovação dos projetos para as marginais.

A NovaDutra iniciou no final do ano passado as obras de construção de pistas marginais entre o viaduto Kanebo, no km 151, até a empresa Johnson, no km 154, na pista sentido São Paulo. As pistas marginais terão 11 metros de largura e contarão com duas faixas de rolamento e acostamento. Após a conclusão das obras, o trecho terá maior capacidade de absorção do tráfego na pista sentido São Paulo, com a duplicação da quantidade de faixas de rolamento, segundo a empresa. Atualmente a pista expressa do trecho conta com duas faixas de rolamento e acostamento. Estão sendo feitos sistema de drenagem, terraplenagem, muros de contenção, pavimentação, sinalização, e prolongamento das passarelas. O investimento é de cerca de R$ 27 milhões. Aproximadamente 250 operários trabalham nas obras. A expectativa da NovaDutra é que as obras terminem em junho de 2014.

Um dos trechos mais críticos de São José, do viaduto do Vista Verde até o Jardim da Granja (próximo ao viaduto Bandeirante), teve as marginais construídas, nos dois sentidos, pela Revap, que fez as obras como compensação ao plano de expansão da refinaria, ocorrido em 2007. O segundo trecho da Dutra mais violento sob a jurisdição da PRF em São José fica entre o km 148 e km 146, no sentido Rio, entre o DCTA e o viaduto Bandeirante, no Jardim da Granja, zona leste. Nesse trecho são esperadas as obras das marginais para melhorar o fluxo dos veículos e evitar acidentes. Segundo a assessoria de imprensa da NovaDutra, o projeto para implantação de novo trecho de pistas marginais entre o km 145 e km 147, nos dois sentidos da via Dutra, está em estudos.

Novas Regras de Trânsito não são respeitada por motoristas

Com cerca de um mês de implantação das faixas exclusivas para os ônibus no trânsito de São José, ainda são registrados flagrantes de desrespeito às novas regras. São motoristas de carros invadindo faixas de ônibus e vice-versa, ônibus parando em fila dupla e andando sem os faróis acesos nos corredores, como determina a lei, entre outras irregularidades. Se no início da implantação das faixas, em 27 julho, a Secretaria de Transportes colocou agentes de trânsito para orientar motoristas, quase um mês depois, eles já não são vistos nos pontos críticos do trânsito. O VALE flagrou um motorista de ônibus da Saens Peña circulando pela faixa de carros, na avenida São José. A avenida tem corredor exclusivo para ônibus. A empresa informou que eles são orientados a andar corretamente.

Na Adhemar de Barros, próximo ao Parque Santos Dumont, onde ficava um agente de trânsito, motoristas circulam na faixa 3, exclusiva para ônibus. Na avenida João Guilhermino, o principal problema são os ônibus que param em fila dupla e pegam passageiros fora do ponto. No local também se forma uma fila de carros na faixa preferencial, esperando para acessar a via à direita. O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, disse que “o desrespeito às novas regras vem sendo praticado por uma minoria de motoristas”. Segundo ele, existe o trabalho de fiscalização nas ruas e de orientação aos motoristas com painéis luminosos e panfletos.

Balieiro afirmou que será definida, na semana que vem, data para o início das multas. “O motorista infrator será multado”. O valor da multa para quem andar na faixa exclusiva é R$ 85 e 4 pontos na carteira. Com relação à fila dupla de ônibus na João Guilhermino, o secretário afirmou que o problema só será resolvido com a implantação do novo Ponto de Embarque, previsto para 2014. Para pedestres, as ilhas das avenidas São José e Madre Tereza deixaram os locais mais seguros. “Para atravessar ficou melhor aqui na avenida e com esses corredores, ficou mais rápido chegar em casa”, disse a aposentada Maria Augusta Miranda, moradora do Pousada do Vale.

Agora para realizar compras pela Internet tem novas Regras

O comércio eletrônico terá regras mais rígidas, o que vai trazer mais segurança aos consumidores virtuais. Desde essa terça-feira (14) estão valendo as determinações do Decreto Federal 7.962, que inclui novas normas no Código de Defesa do Consumidor para as compras pela internet. A intenção é tornar mais claras as informações sobre produtos, serviço e fornecedor, presentes no site, além de melhorar o atendimento ao consumidor e preservar o direito de os clientes se arrependerem da compra.

Somente este ano, de janeiro a abril, o Procon de São José registrou 300 reclamações de consumidores insatisfeitos com compras ou serviços pela internet. O principal problema é a falta ou a demora na entrega da compra, com 137 registros de queixas, seguida por produtos com problemas dentro do prazo de garantia, com 41 queixas. Outras reclamações recorrentes são de entrega das mercadorias com dano, defeito ou incompleta.

O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação pode procurar o Procon de São José dos Campos, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, na Rua Vilaça, 681, no centro da cidade. Para orientações, ligue 151.

Regras

A partir de agora, todo site deverá exibir, em local visível, o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico onde possam ser encontrados ou o endereço eletrônico para que possam ser contatados. As ofertas devem apresentar uma descrição das características do produto, incluindo riscos à saúde e segurança dos clientes, a disponibilidade dos itens e se há qualquer tipo de restrição ao consumidor.

Os preços devem conter de maneira explícita quaisquer despesas adicionais como entrega e seguros, que venham interferir nos valores finais. Os sites também são obrigados a informar todas as modalidades de pagamento e qual é o prazo para usufruir o serviço ou para a entrega dos produtos.

Compras coletivas

Como funcionam somente de modo a reunir consumidores interessados em contratar uma oferta (de produtos ou serviços), os sites de compras coletivas também terão que informar CNPJ e endereço físico ou eletrônico dos fornecedores. As lojas deverão mostrar a quantidade mínima de itens da oferta ou vagas para contratação de serviço, e, antes da conclusão da compra, um sumário do contrato que deverá ser disponibilizado ao consumidor.

Prazo de Arrependimento

O consumidor que compra um produto ou contrata um serviço pela internet tem o direito de se arrepender da compra ou da contratação no prazo de sete dias, contados a partir do recebimento do produto ou da assinatura do contrato. Vale ressaltar que com a nova lei, os sites também terão que manter canais de atendimento ao consumidor, que poderá efetuar o cancelamento da compra na própria plataforma tanto do site de compras coletivas quanto pela loja virtual.

Cancelamento da compra e devolução dos valores

Caso o fornecedor não cumpra a oferta (não entregue o produto, entregue algo diferente do que foi pedido ou algo semelhante) e o consumidor não consiga acesso ao fornecedor, se tiver pago por meio de cartão de crédito ou de sites que fazem a intermediação do pagamento, poderá solicitar diretamente à administradora do cartão o cancelamento da compra e o estorno do valor pago.

Punição

Caso as regras sejam descumpridas, as empresas de comércio eletrônico podem sofrer punições que variam de multa, apreensão dos produtos, cassação do registro e proibição da fabricação do produto, interdição do estabelecimento e até intervenção administrativa. As sanções variam de acordo com o porte da empresa infratora e conforme o número de consumidores atingidos.

Ao finalizar a compra

Guarde os comprovantes: guarde todos os documentos que demonstrem a compra e confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, etc). Exija a nota fiscal: no ato da entrega do produto, recuse o recebimento se a nota fiscal não for apresentada.

Sites não recomendados

Desde 2011 o Procon-SP mantém na sua página uma lista de sites não recomendados na sua página, contendo endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além da condição de “fora do ar” ou “no ar”. O Procon-SP recebe reclamações desses sites por irregularidades na prática de comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor e não obtém resposta deles para a solução do problema.

O consumidor que sentir lesado com a compra efetuada via internet em razão da não entrega do produto ou entrega de algo diferente do pedido, pode registrar sua reclamação diretamente no site da Fundação Procon-SP.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 16/05/2013

Prefeitura integrará novas camêras nas ruas da cidade

A Secretaria Especial de Defesa do Cidadão de São José planeja concluir em 10 dias a integração das câmeras digitais e analógicas ao sistema de monitoramento do COI (Centro de Operações Integradas). Segundo o secretário de Defesa do Cidadão, José Luís Nunes, a partir do dia 15 de maio, 491 câmeras estarão conectadas ao sistema de monitoramento operado pela prefeitura em parceria com as polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil .

“A equipe formada por técnicos e engenheiros entrou na fase final do processo de integração dos equipamentos à rede de vigilância do COI. Em 10 dias disponibilizaremos as câmeras ao sistema”, disse o secretário. Segundo ele, no início do projeto de melhorias do COI estavam previstas 571 câmeras interligadas, mas houve perda de 14%, o que representa 80 equipamentos a menos na ilha de monitoramento.

“Isso aconteceu por diversos motivos, como equipamento com problemas técnicos sem a possibilidade de conserto e câmeras já desgastadas ao longo do tempo e que não atendiam mais com qualidade”, afirmou. Para o presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do centro, Francisco Carlos Barbosa, a medida é positiva, mas ainda há necessidade de expandir o sistema para os bairros da periferia.

“É uma medida positiva para os moradores e deve contribuir com a segurança da cidade. O sistema traz resultados, mas ainda há necessidade de expandir o sistema”, disse. As câmeras mais antigas, instaladas à época da implantação do COI, em dezembro de 2002, possuiam sinal analógico, o que impossibilitava a comunicação direta com a central de monitoramento. Por conta desse problema, vários equipamentos estavam praticamente inativos.

Apesar da promessa de campanha de ampliar o sistema do COI, o prefeito Carlinhos Almeida (PT) determinou a suspensão da instalação de novas câmeras até que todos os equipamentos estivessem integrados. À época, Nunes informou que o governo anterior teve boa vontade, mas havia adquirido câmeras digitais e incompatíveis.

O Vale

Publicado em: 02/05/2013

Prefeitura pretende instalar mais de 150 câmeras novas na cidade

São José aposta na tecnologia para combater o crime. Com 328 câmeras de vigilância instaladas e espalhadas por todas as regiões, a prefeitura quer instalar outras 181 até o final deste ano, chegando a 509. Elas serão instaladas para o monitoramento, em tempo real, de ocorrências de diversos tipo. O sistema é considerado um dos mais eficientes para prevenir e combater a criminalidade.

Em Taubaté, a Secretaria de Segurança monitora 32 câmeras na região central e quer mais sete ainda em 2012, além de outras 900 câmeras em escolas. Outros municípios, como Jacareí, Guaratinguetá e Aparecida, buscam recursos para implantar ou também ampliar o sistema de monitoramento eletrônico.

Em parceria com as forças de segurança pública, a tecnologia é capaz de monitorar áreas extensas nas cidades através de equipamentos eletrônicos. As imagens auxiliam a polícia a prender criminosos em flagrante. Para as polícias, as imagens fornecidas em tempo real são uma ferramenta fundamental na prevenção de crimes, no acompanhamento de ocorrências e na prisão de bandidos.

A rede de câmeras em São José é operada pelo COI (Centro de Operações Integradas), sob a gestão da Secretaria de Defesa do Cidadão. Além dos 80 funcionários do COI, o sistema conta com policiais militares e civis que trabalham em parceria para identificar ocorrências.

As imagens podem ser enviadas, em tempo real, para o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior), em São José, ou fornecidas para a Polícia Civil, que as utiliza na identificação de criminosos.

“Elas tanto podem ajudar policiais a prender bandidos em flagrante como auxiliar na investigação de crimes”, disse Jefferson Donizetti de Lima, inspetor da Guarda Civil Municipal e chefe do COI. Desde 2009, as câmeras foram usadas em cerca de 4.000 ocorrências policiais, resultando em 434 pessoas presas. O equipamento conta com um zoom que chega a até quatro quilômetros de distância e é capaz de verificar a placa de um veículo, uma arma escondida no bolso de um bandido ou uma atitude suspeita.

Estatística da Polícia Civil mostra que, nas vias em que há câmera de vigilância, o índice de criminalidade cai em torno de 40%. “As imagens inibem os criminosos e ajudam os policiais a prender quem tenha cometido um crime”, afirmou Lima.

O Vale

Em meio a Campanha, Cidades pensam em implantar Delegacias

Em meio à mobilização que a campanha O Vale pela Paz tem promovido nas cidades do Vale, as câmaras têm se movimentado para criar leis que ajudem no combate à violência. Nos três maiores municípios da região, os vereadores querem agilizar a instalação da atividade delegada, em que os policiais militares são autorizados a fazer hora extra na segurança municipal mediante pagamento das prefeituras à PM.

Em Jacareí, o projeto de lei que regulamenta a atividade delegada está sob análise do setor jurídico da câmara e objetivo é acelerar votação. “Esta é uma alternativa para que possamos dar nossa contrapartida, enquanto Câmara, para a segurança pública em nossa cidade. Esse projeto de lei está passando pelo departamento jurídico”, disse o presidente da Casa, Itamar Alves (PDT).

Em São José, o presidente da Câmara, Juvenil Silvério (PSDB), também tem cobrado mais agilidade para instalação do ‘bico oficial’ da PM. “A lei já está aprovada, mas ainda não foi fechado um convênio entre prefeitura e Polícia Militar. Nesta quinta-feira, a Câmara vai indicar três vereadores para integrar um conselho que vai tratar exclusivamente desta parceria. Esperamos que seja agilizado.”

Em Taubaté, a lei da atividade Delegada também já foi aprovada, mas ainda não entrou em vigor. “Acho que a prefeitura não age em cima do mapa da violência que está disponível. Investe em cultura e educação, mas não em segurança. A Atividade Delegada está em um impasse na prefeitura”, disse o vereador Antonio Mário Ortiz (PSD), primeiro vice-presidente da Câmara de Taubaté.

Representantes das prefeituras de São José e de Taubaté não foram localizados após as 19h de ontem para comentar o assunto. Como propostas das câmaras para a segurança pública, os vereadores citaram projetos que proíbem o uso de celular em bancos e obrigam as agências a ter câmeras de monitoramento.

Reivindicada por diversos setores da sociedade, a lei do fecha-bar, que prevê fechamento dos bares durante as madrugas, não está entre as prioridade de votação dos vereadores de São José, Taubaté e Jacareí. “Basta uma fiscalização da prefeitura e da PM. Seria um retrocesso”, disse Mário Ortiz.

As adesões à campanha ‘O Vale pela Paz’ continuam em alta durante a última semana do projeto. O Comus (Conselho Municipal de Saúde) de São José dos Campos manifestou o apoio à causa. Em nota, assinada pela presidente Meire Ghilarducci, o colegiado informou que apoia integralmente a iniciativa e que classifica a violência como uma questão de saúde pública, uma vez que o setor de saúde está diretamente ligado aos resultados da violência.

A Câmara de Cachoeira Paulista também manifestou apoio à campanha. Em nota, o Legislativo parabeniza a iniciativa, se coloca à disposição para recolher assinaturas para a campanha e classifica como preocupante a violência na região. O texto também ressalta que fazem parte da realidade da Câmara pedidos constantes de ampliação do efetivo policial ao Estado.

No último domingo, o Quinteto de Sopros da Orquestra Sinfônica de São José se apresentou no Parque Vicentina Aranha e fez referência à cruzada pela paz. No mesmo dia, jogadores do Atlético Joseense e do Manhiqueira, times da região que disputam a quarta divisão do Campeonato Paulista, fizeram o gesto da campanha antes de jogo no estádio Martins Pereira, em São José.

O Vale

Prefeitura insere nova Lixeiras em Bairros da cidade

A Prefeitura de São José dos Campos adquiriu mil lixeiras novas que serão implantadas no centro comercial e em diversos bairros do município. O objetivo é oferecer condição para a manutenção e melhoria da limpeza pública e proporcionar bem estar à população.

A implantação das lixeiras será realizada por equipes da Secretaria de Serviços Municipais (SSM) que mantém agentes do setor de assessoria de serviços públicos fazendo a reposição  e limpeza das lixeiras na cidade.

Outras mil tampas avulsas de lixeiras foram compradas pela administração municipal. Essas tampas serão utilizadas para troca em função de peças quebradas ou daquelas depredadas por ações de vândalos. Cerca de 6 lixeiras são trocadas por dia. Aquelas que são possíveis de se recuperar voltam a ser utilizadas.

O município de São José dos Campos tem aproximadamente 6.500 lixeiras distribuídas em vias, praças, abrigos de ônibus, parques, vielas, centros comunitários, poliesportivos e nos bairros, em geral nos pontos de maior circulação de pessoas.

De acordo com a SSM, as lixeiras públicas devem ser utilizadas para o descarte de material de pequeno porte – papéis, copos plásticos, chicletes. Há também na lixeira uma parte de metal para apagar o cigarro antes de ser descartado.

Prefeitura Municipal

Novas construções investem pouco em ‘projeto verde’

Considerada uma das capitais tecnológicas do país, São José dos Campos está atrasada quando o assunto é sustentabilidade na construção civil. Ainda poucas empresas resolveram se engajar na “construção verde” e os projetos sustentáveis são minoria na cidade.

De 143 novos empreendimentos surgidos desde novembro do ano passado, apenas dois buscaram pré-certificação no Leed (Leadership in Energy and Environmental Design liderança em energia e design ambiental, na tradução livre). Trata-se de sistema de certificação e orientação ambiental de edificações criado nos Estados Unidos, sendo adotado em 130 países, incluindo o Brasil.

Em São José, apenas a nova sede da Associação de Engenheiros e Arquitetos e o Colinas Green Tower estão buscando a certificação. Para tanto, os empreendimentos precisam seguir sete critérios: eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, espaço sustentável, inovações e tecnologias e créditos regionais.

Eles se comprometem a seguir os critérios e, depois de prontos, serão avaliados, para só aí recebem o certificado. Para o engenheiro Marcos Casado, gerente técnico do Green Building Council Brasil, representante oficial do Leed no Brasil, falta informação aos empresários sobre os benefícios da construção sustentável.

“O custo adicional chega até a 7% dependendo do nível de certificação que o empreendimento busca. Mas o retorno é rápido com a economia operacional gerada”, diz ele, que aposta no futuro da sustentabilidade em São José. “Tenho certeza que rapidamente despontará como uma das cidades com mais projetos.”

Trazendo eventos, palestras e apoiando um curso de MBA na área de sustentabilidade, a Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba) quer mudar esse prisma. “Estamos em sintonia com o mundo. Mesmo não tendo certificados, os empreendimentos estão sendo construídos com sustentabilidade parcial, como reaproveitamento da água”, afirma Cleber Córdoba, presidente da Aconvap.

Para erguer uma torre de 25 andares de salas comerciais na área do Shopping Colinas, na região oeste de São José, o vice-presidente do Colinas, Emerson Marietto, investe pesado na sustentabilidade. Serão gastos R$ 81 milhões para erguer 32 mil metros quadrados de área construída, até abril de 2014, com garagem e torre, que se conectará ao shopping. Para conseguir o certificado Leed, o modelo de construção seguirá rígidos padrões para uso de materiais, reduzindo resíduos e impactos.

“O prédio será eficiente na gestão energética, água terá controle por sensores, vidros privilegiam a iluminação natural e retêm calor e até os elevadores são inteligentes”, conta Marietto. “Tudo isso agrega valor ao empreendimento e atrai grandes empresas.”

Marco Aurélio Vituzzo, gerente comercial da construtora M Vituzzo, olha para frente quando pensa em sustentabilidade. Cada morador dos 60 apartamentos do Aquarius Evolution, prédio de 20 andares que deve ser entregue em 2015, terá uma tomada na garagem para recarregar um carro elétrico, além de outros projetos verdes.

“Em 2020, cerca de 20% da frota será de carros elétricos, que rodam 180 km com R$ 5 em energia. O apelo sustentável é enorme”, explica. Além disso, a empresa usa uma máquina capaz de reciclar os resíduos da construção e diminuir a média de 20% de perdas nos materiais. “Sem ela, continuamos na média de perda da construção, que é de um prédio inteiro para cada cinco construídos.”

O Vale