Via Dutra terá interdição total neste domingo para retirada de cabos elétricos

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A Rodovia Presidente Dutra será interditada neste domingo (15), das 10h30 às 11h05, nos dois sentidos, incluindo as marginais, no km 150 – altura do Vale Sul Shopping – para a retirada de cabos de alta tensão, repetindo a operação já realizada no domingo passado.

Para minimizar os reflexos no trânsito da cidade, a Prefeitura vai atuar com os agentes de trânsito na orientação aos motoristas e desvios em algumas avenidas da cidade.

Quem segue no sentido Rio de Janeiro, por exemplo, deverá acessar a Avenida Sebastião Henrique da Cunha Pontes (marginal da Dutra), no km 152, e seguir pelo Anel Viário até retornar à rodovia.

Já para quem segue no sentido São Paulo o desvio deve ser feito pelo Viaduto Vista Verde, seguindo pela Avenida Presidente Juscelino Kubitscheck e João Marson até o Anel Viário, acessando a Via Dutra na altura do Jardim Aquarius.

Marginal da Via Dutra é liberada após obras de reconstrução na pista

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O trecho da marginal da Via Dutra entre a passarela do Carrefour e o Viaduto Kanebo, sentido São Paulo-Rio, será liberado nesta quinta-feira (29). O local, que fica na saída do km 152 sentido Rio de Janeiro, no Parque Industrial, estava interditado deste 22 de dezembro, em função de uma erosão na pista causada após fortes chuvas.

 

A liberação foi anunciada pela Nova Dutra, responsável por realizar as obras que duraram cerca de 40 dias. Durante esse período, a Secretaria de Transportes do município ofereceu suporte na sinalização dos acessos e orientação aos motoristas.

Novas vias marginais na Dutra são entregues em trecho de São José

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As novas pistas marginais na rodovia Presidente Dutra, com cerca de 3 quilômetros, foram liberadas na terça-feira (17) para a circulação de veículos no trecho de São José dos Campos.

As faixas de rolamento foram duplicadas entre os viadutos Kanebo e Johnson, no sentido Rio-São Paulo, e irão auxiliar na diminuição do trânsito local, transferindo essa demanda para as novas vias auxiliares.

Além das novas faixas de rolamento, as obras contemplaram a extensão da atual passarela de pedestres próxima ao viaduto da Johnson. Por meio de uma parceria com a Prefeitura, foi cedido o uso do solo na área para que a travessia fosse estendida ao trecho urbano. Até então o acesso para a passarela era realizada na região da rodovia.

De acordo com a Nova Dutra, com a entrega do novo trecho o município passa a contar com 10,6 quilômetros de marginais, sendo 7,3 quilômetros no sentido São Paulo e 3,3 quilômetros no sentido Rio de Janeiro.

Saída da Johnson para a Dutra será interditada na cidade

A saída da Avenida Deputado Benedito Matarazzo para a Via Dutra na altura do km 153,7, em São José dos Campos, será interditada a partir deste sábado (14). A interdição, que deve durar 20 dias, é necessária devido às obras de prolongamento das pistas marginais, entre os km 151 (altura do viaduto Kanebo) ao km 154 (altura da empresa Johnson & Johnson). De acordo com a concessionária, esse prazo pode aumentar dependendo das condições climáticas.

Durante essa fase das obras, o acesso dos motoristas à rodovia a partir da Avenida Deputado Benedito Matarazzo deve acontecer cerca de um quilômetro antes da saída atual, na altura do km 152,5. Outra alternativa será fazer o contorno pela Avenida João Batista Soares de Queirós Júnior (entre o viaduto da Johnson e o posto de gasolina), no bairro Jardim das Indústrias, e utilizar o primeiro retorno na rotatória para seguir em direção à Dutra.

As novas pistas marginais em São José dos Campos (SP) estão sendo implantadas entre o km 151 (altura do viaduto Kanebo) e km 154 (altura da empresa Johnson & Johnson), na pista sentido São Paulo. As pistas marginais terão 11 metros de largura e contarão com duas faixas de rolamento e acostamento. Após a conclusão das obras, o trecho terá maior capacidade de absorção do tráfego na pista sentido São Paulo, com a duplicação da quantidade de faixas de rolamento. Atualmente a pista expressa do trecho conta com duas faixas de rolamento e acostamento.

NovaDutra realizará obras de novas marginais no Trecho da cidade

A NovaDutra vai construir um novo trecho de pistas marginais entre os viadutos do Vista Verde e do Santa Inês, na região leste de São José dos Campos. A empresa também vai dar continuidade às obras da marginal ligando a Johnson à Unip (Universidade Paulista), na região sul, antes do acesso a Jacareí. A informação foi confirmada ontem pelo secretário de Transportes, Wagner Balieiro, por meio da sua assessoria de imprensa. Na nota, o secretário disse que a NovaDutra já enviou à secretaria os projetos para serem analisados em questões como drenagem e acessos. Na região leste, as marginais serão nos dois sentidos da Dutra. Na região sul, apenas na pista Rio-São Paulo. “É uma boa notícia para a cidade, que já aguardava essas ampliações”, disse o secretário. Balieiro estima que as obras devem começar no final do ano que vem.

A continuação das marginais do Vista Verde até a altura da Transportadora Transzero deve melhorar o fluxo de carros para os moradores da região e cegonheiros. Diariamente, eles enfrentam trânsito lento devido ao excesso de veículos no trecho. O projeto para implantar as marginais entre o km 139,5 e km 144 está em fase de elaboração, informou a assessoria de imprensa da NovaDutra. Eles dependem da aprovação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), para início das obras. O investimento não foi revelado. Procurada, a assessoria da ANTT não informou como estão a aprovação dos projetos para as marginais.

A NovaDutra iniciou no final do ano passado as obras de construção de pistas marginais entre o viaduto Kanebo, no km 151, até a empresa Johnson, no km 154, na pista sentido São Paulo. As pistas marginais terão 11 metros de largura e contarão com duas faixas de rolamento e acostamento. Após a conclusão das obras, o trecho terá maior capacidade de absorção do tráfego na pista sentido São Paulo, com a duplicação da quantidade de faixas de rolamento, segundo a empresa. Atualmente a pista expressa do trecho conta com duas faixas de rolamento e acostamento. Estão sendo feitos sistema de drenagem, terraplenagem, muros de contenção, pavimentação, sinalização, e prolongamento das passarelas. O investimento é de cerca de R$ 27 milhões. Aproximadamente 250 operários trabalham nas obras. A expectativa da NovaDutra é que as obras terminem em junho de 2014.

Um dos trechos mais críticos de São José, do viaduto do Vista Verde até o Jardim da Granja (próximo ao viaduto Bandeirante), teve as marginais construídas, nos dois sentidos, pela Revap, que fez as obras como compensação ao plano de expansão da refinaria, ocorrido em 2007. O segundo trecho da Dutra mais violento sob a jurisdição da PRF em São José fica entre o km 148 e km 146, no sentido Rio, entre o DCTA e o viaduto Bandeirante, no Jardim da Granja, zona leste. Nesse trecho são esperadas as obras das marginais para melhorar o fluxo dos veículos e evitar acidentes. Segundo a assessoria de imprensa da NovaDutra, o projeto para implantação de novo trecho de pistas marginais entre o km 145 e km 147, nos dois sentidos da via Dutra, está em estudos.

Pedágio da Via Dutra não terá reajuste neste ano

O ministro dos Transportes, Cesar Borges, confirmou ontem que os pedágios da rodovia Presidente Dutra (SP-RJ) e da ponte Rio-Niterói (RJ) não terão reajuste este ano. As empresas teriam direito de aplicar o aumento anual a partir de hoje.  De acordo com o ministro, as concessionárias das rodovias receberam normalmente o reajuste pela inflação, como estava previsto no contrato.

Mas, para evitar que o aumento fosse repassado aos usuários, o governo abriu mão de receita que as concessionárias pagavam diretamente à ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), a chamada taxa de fiscalização. Os contratos também passaram por uma revisão extraordinária para que valores de investimentos não realizados pelas empresas fossem repassados aos usuários em forma de desconto na tarifa de pedágio. De acordo com o ministro, foi a forma encontrada pelo governo para não reajustar os pedágios e cumprir o que estava determinado nos contratos.

Borges também confirmou os leilões das primeiras rodovias do Programa de Investimento em Logística, as BR-262 e 050, para dia 18 de setembro. Segundo ele, os editais estarão publicados amanhã no “Diário Oficial”.

Primeira cidade que o Papa irá visitar será São José

O avião do papa Francisco pode fazer uma escala no aeroporto de São José dos Campos antes de o pontífice ir rezar missa em Aparecida, na próxima quarta-feira, por questões de segurança. Uma reunião no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José, na segunda-feira, vai decidir se o pontífice irá desembarcar de avião na cidade, para depois ir de helicóptero até Aparecida. O Vaticano havia informado inicialmente que o pontífice faria o trajeto entre o Rio e Aparecida de helicóptero, sem escalas. Por conta da possibilidade de desembarque do avião do papa em São José, o expediente do DCTA foi suspenso pelo comando da Aeronáutica na próxima quarta-feira.

A informação oficial do Vaticano é que o papa venha em um voo comercial da Itália para o Rio de Janeiro e desembarque no aeroporto Antonio Carlos Jobim, na tarde da próxima segunda-feira. Ele será recepcionado pela presidente Dilma Rousseff. No dia 23, o pontífice fica no Rio, sem agenda pública, e faz apenas atendimentos privados. Na manhã do dia 24, a princípio, o papa iria do Rio para Aparecida de helicóptero. O VALE apurou que esse roteiro pode mudar por questões de segurança, em razão de a viagem de avião ser mais rápida e com menos risco para o pontífice e sua comitiva, formada por 40 pessoas. Se o Vaticano confirmar a mudança, o papa Francisco irá descer de avião no aeroporto de São José e tomar um helicóptero para Aparecida, voltando no final da tarde, quando embarcará de volta para o Rio.

O público não deve ter acesso ao papa em São José. Também não haverá expediente de trabalho no DCTA na próxima quarta-feira. Ontem, O VALE tentou contato com lideranças religiosas do Vale, mas ninguém quis comentar a a possibilidade de mudança, em razão de não haver informação oficial sobre o roteiro definitivo. O reitor do Santuário Nacional, padre Domingos Sávio da Silva, disse que “todas as questões de segurança serão obedecidas, para que a visita do papa seja revestida de total tranquilidade”. Na Basílica, segundo ele, o papa deverá desembarcar por volta das 9h30 de quarta-feira. Serão necessários três helicópteros para trazer o pontífice e toda a sua comitiva. A expectativa do Santuário Nacional de Aparecida é de que a missa atraia cerca de 200 mil pessoas.

A principal preocupação das equipes de segurança é com a realização de protestos violentos durante a visita do papa a Aparecida. No Rio, segundo informações do governo federal, manifestantes serão impedidos de entrar nos locais onde o papa se dirigirá aos jovens, como na missa campal. Um bloqueio será feito pelas Forças Armadas. Sobre possíveis manifestações no Santuário, o padre Domingos Sávio disse que “é o preço da democracia”. Mas ele prefere que os protestos não ocorram. “Gostaríamos que não acontecesse, para não macular a imagem de tranquilidade durante a visita”.

A operação de segurança para a visita do papa Francisco a Aparecida, na próxima quarta-feira, contará com 2.000 militares do Exército Brasileiro, recrutados da área de abrangência da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava. O efetivo ainda será reforçados de policiais militares e civis, agentes da Polícia Federal, homens dos bombeiros e das Forças Armadas, podendo chegar a cerca de 3.000 pessoas. Segundo o comandante do Exército na região, general de brigada William Georges Felippe Abrahão, os militares usarão 220 viaturas e quatro helicópteros do Cavex (Comando de Aviação do Exército), de Taubaté. Um deles será equipado com o ‘Olho de Águia’, câmera que transmitirá imagens em tempo real. Trata-se de uma operação de guerra, embora seja motivada por uma ação de paz. “Esperamos que todos tenham apenas o espírito de fé e que não haja nenhum problema na visita do papa, que é um evento muito importante para os católicos”, disse Abrahão.

Estradas. Na via Dutra, a Polícia Rodoviária Federal terá reforço em todos os acessos a Aparecida, que serão direcionados ônibus e carros entrarão por acessos diferentes. A concessionária NovaDutra interrompeu ontem as obras de modernização do viaduto no km 67,2 da via Dutra, na pista sentido Rio de Janeiro, que fica na divisa entre Guaratinguetá e Aparecida. O tráfego, que fluía apenas pela faixa da esquerda, passou a ocupar as duas faixas de rolamento. As obras serão retomadas no final de julho.

O quarto que o papa Francisco vai ocupar no Seminário Bom Jesus, em Aparecida, passa por uma reforma de manutenção. O cômodo é o mesmo usado pelo então papa Bento 16, quando esteve na região, em 2007. Francisco deve descansar no quarto, que tem uma cama, armário, banheiro e uma mesa. Tudo simples, de cores suaves e decoração ‘franciscana’.

Cidade pode para com Greve Geral de moradores

Uma série de protestos comandada por sindicatos de diferentes categorias promete parar fábricas, paralisar a principal rodovia do país, a via Dutra, e comprometer os serviços de transporte público e da prefeitura hoje em São José dos Campos. Os motoristas de ônibus devem fazer uma “operação tartaruga”, o que vai prejudicar quem sai cedo para trabalhar. A Secretaria de Transportes promete ficar de prontidão para tomar as providências necessárias e garantir o atendimento dos usuários.

Os bancários ainda não definiram se vão aderir à paralisação geral. A presidente do sindicato da categoria, Maria de Lurdes de Oliveira, disse que será feita uma assembleia em frente à Caixa Econômica Federal, na praça São Benedito, a partir das 8h, para decidir se haverá paralisação. Outro serviço que deve ficar comprometido é o dos Correios. Os trabalhadores decidiram participar do ato, junto com as centrais sindicais.

As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Lutas, organizado em todo o país, que tem como bandeiras o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, a ampliação dos investimentos em saúde e educação e a redução das tarifas de ônibus. Em São José, os sindicatos participantes cogitam parar a via Dutra logo nas primeiras horas da manhã. Às 10h, os manifestantes vão se concentrar na praça Afonso Pena, no centro e tentar fechar o comércio.

“Desde 1989 [quando houve greve geral dos trabalhadores] o país não tinha uma mobilização tão grande”, avaliou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antonio Ferreira de Barros, o “Macapá”. O presidente do Sindicato dos Petroleiros, José Ademir da Silva, disse que foi aprovado em assembleia a participação dos trabalhadores no ato. “Esperamos que todos participem”, disse. Na área da Saúde, o presidente do sindicato da categoria, Carlos Gonçalves, confirmou que “os trabalhadores da região foram mobilizados para paralisar as atividades em protesto por melhores condições de trabalho”. O Sindicato dos Servidores estará na porta do Paço Municipal a partir das 7h, para chamar os funcionários para a paralisação.

Segundo a diretora Zelita Ramos, ninguém será impedido de entrar para trabalhar. “Vamos convidar os servidores a participarem do ato”. Ela disse que os serviços essenciais de saúde serão mantidos. O governo informou que expediente será normal no Paço e que vai acompanhar a mobilização dos servidores. Os sindicatos da região cogitam parar a via Dutra hoje em diferentes trechos do Vale do Paraíba para dar visibilidade à pauta de reivindicações do Dia Nacional de Lutas. Os bloqueios podem ocorrer logo no início da manhã.

Nas últimas semanas, a principal rodovia do país chegou a ficar parada por até cinco horas durante protestos contra as tarifas do transporte público na região. Em nota, a Polícia Rodoviária Federal informou que contará com reforço de efetivo e deverá monitorar os protestos dos sindicalistas, inclusive por meio das redes sociais. “Caso ocorra, a PRF trabalhará com a negociação e o diálogo até o último momento, evitando a utilização do uso da força, pois a nossa missão é garantir a fluidez do trânsito e a segurança dos manifestantes e motoristas, que contam com o direito de locomoção”, diz trecho da nota.

Segundo o inspetor Samuel Freire, o Grupo de Controle de Distúrbios (equivalente à Tropa de Choque da PM), continua na região desde o início das manifestações contra a tarifa, há duas semanas. A assessoria de imprensa da concessionária que administra a rodovia, a CCR NovaDutra, informou que não irá se pronunciar sobre o assunto. Procurado por O VALE , o comando da Polícia Militar na região não foi encontrado para comentar o esquema de segurança preparado para os protestos de hoje.

Confronto entre Policiais e Protestantes na Dutra

A via Dutra ficou interditada por uma hora ontem durante mais um protesto contra a tarifa do transporte público em São José dos Campos. O bloqueio teve início às 20h47 na altura do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Homens do Grupo de Controle de Distúrbios da Polícia Rodoviária Federal (equivalente à Tropa de Choque da PM) usaram bombas de gás para dispersar os manifestantes, que revidaram atirando pedras e fogos de artifício. A rodovia também foi bloqueada ontem na altura de Caçapava por um outro protesto. Esse foi o terceiro bloqueio da rodovia em São José em apenas uma semana. Na noite de terça-feira, a estrada ficou parada por quatro horas e no dia 20, por cinco.

A manifestação começou mais uma vez com uma passeata, que levou cerca de 2.000 pessoas às ruas da região central de São José. O Movimento Passe Livre (MPL) reivindica a redução da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,80, valor que vigorava até fevereiro, quando ocorreu o último reajuste. O prefeito Carlinhos Almeida (PT) já descartou essa possibilidade, alegando que o corte sugerido pelos manifestantes comprometeria o “equilíbrio financeiro” do sistema. O preço da passagem sofreu duas reduções nas últimas semanas. A primeira, de R$ 3,30 para R$ 3,20, se baseou nas desonerações de impostos concedidas ao setor pelo governo federal; a segunda, de R$ 3,20 para R$ 3, foi anunciada após pressão popular.

O prefeito se transformou no alvo principal do protesto de ontem. Foi tema de faixas, cartazes e versos entoados pelos manifestantes (como “Se o povo tá na rua, a culpa é sua”). “Este é um momento mais esperado entre o povo, que pede redução da passagem”, disse a arte finalista Paula Fernanda, 38 anos, que protestava ao lado do filho de 8 anos. A passeata começou na praça da Igreja Matriz, passou pela Secretaria de Transportes pasta responsável pelo transporte coletivo e parou no Paço Municipal. Em todo o trajeto, O VALE registrou cenas de vandalismo, como destruição de lixeiras e pichações.

“Vamos continuar protestando até a tarifa cair para R$ 2,80”, afirmou Paulo Monteiro, 24 anos, porta-voz do Movimento Passe Livre. Dos manifestantes que iniciaram o protesto, cerca de 300 seguiram para a via Dutra após a parada no Paço. O MPL não reconhece essas pessoas como seus membros. Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes interditou a via Dutra ontem, no trecho de Caçapava, por cerca de três horas e meia, em mais um dia de protestos na cidade. O bloqueio atingiu os dois sentidos da rodovia e teve início por volta das 18h30, na altura do quilômetro 127.

Segundo a concessionária NovaDutra, mesmo meia hora após o fim da interdição, o congestionamento sentido Rio de Janeiro chegava a seis quilômetros, ‘invadindo’ o trecho de São José dos Campos. Já na faixa para São Paulo, o congestionamento era de oito quilômetros, também ‘invadindo’ o trecho de Taubaté. Já em Jacareí, cerca de 200 manifestantes fizeram ontem uma passeata pelas principais ruas da região central. O protesto era por redução na tarifa de ônibus, melhorias no transporte público e na saúde. Não houve registro de ocorrências durante o manifesto.

Anteontem, moradores de outras cinco cidades da RMVale também saíram às ruas para protestar.
Em Pindamonhangaba, cerca de 200 manifestantes interditaram a Via Dutra por aproximadamente três horas, provocando um congestionamento de 15 quilômetros. Em Cachoeira Paulista, onde também houve bloqueio na rodovia, um motociclista se feriu após um acidente ele não conseguiu frear a tempo e colidiu com um carro. Os outros protestos foram em São Sebastião, Guaratinguetá e Ilhabela.

Protesto na cidade chega e param a Via Dutra

O protesto pela redução da tarifa do transporte público em São José dos Campos parou ontem a via Dutra ontem por cinco horas. Cerca de 10 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar. Os organizadores do ato contabilizaram 20 mil. O bloqueio foi feito na altura do km 149, próximo ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeronáutica), e afetou as duas pistas da rodovia.

Manifestantes atearam fogo em pneus, pedaços de madeira e até em uma catraca de ônibus. Muretas de proteção foram pichadas. A pista foi invadida por volta das 18h e só foi liberada às 23h05, depois que a Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo às margens da pista. Segundo a PM, três manifestantes foram presos por desacato. Alguns dos veículos que seguiam pela marginal se arriscaram na contramão na tentativa de sair da rodovia pelo acesso à Vila Letônia, mas foram impedidos pelos manifestantes.

“Eu pensei que era acidente, levei susto. Concordo com a manifestação, porém sem vandalismo”, disse o empresário Antônio Carlos da Silva, 67 anos, que viajava de Araras para São José. Os protestos contra a tarifa também pararam a via Dutra em Taubaté, Jacareí, Lorena e Cachoeira Paulista. O VALE flagrou jovens pichando muretas da rodovia com dizeres ‘agora aguenta’ e ‘é hora de acordar São José’. O grupo foi repreendido pela liderança.

As passarelas dos Bandeirantes e do ValeSul Shopping também foram tomadas pelos estudantes. Alguns deles em cima de motos acompanhavam o protesto e gerava medo entre outros participantes. “Esse movimento é legítimo e vamos parar a cidade novamente na próxima terça-feira se a tarifa não for reduzida para R$ 2,80, valor que estamos lutando desde o início do ano. Na próxima semana o protesto será bem pior para toda a cidade”, disse o professor Rafael Silva, 22 anos, um dos líderes do Movimento Passe Livre.

A avenida 15 de Novembro foi a primeira via tomada pelos estudantes por volta das 16h. Houve princípio de tumulto no momento em parte deles bloqueava o acesso de carros à Praça Afonso Pena e a avenida São José. A PM não estava presente durante a concentração, mas às 15h50 dois policiais se reuniram com a liderança para garantir uma passeata pacífica. O grupo deu início às 17h na avenida São José, cruzando a avenida João Guilhermino seguindo pela rua Paraibuna até a via Dutra. A PM informou que acompanhou que a manifestação e até as 21h nenhuma ocorrência policial tinha sido registrada.